Meu Namorado Bilionário - VOLUME 2

Os Três Mosqueteiros

- Por favor Diego, me dê boas notícias.

- Claro chefinho, você escolheu a pessoa certa para essa tarefa: euzinho.

Sentados em volta da mesa de reunião da sala da presidência da Dollar S.I., Wanda, Sézão, Ed e Alice olhavam atentamente Johnny e Diego conversando e tentavam extrair algum sentido naquele diálogo.

- Não estou trazendo o melhor, estou trazendo o melhor dos melhores, junto com toda a equipe mágica dele. Lógico que vai custar uma pequena fortuna chefinho, mas você disse que dinheiro não era problema.

- E não é. Só preciso de um trabalho perfeito.

- Desculpe interromper – disse Alice – mas vocês pretendem incluir a gente na conversa, ou a gente foi chamado só pra assistir mesmo?

Johnny olhou carinhosamente para a esposa e respondeu:

- Caríssima senhora Dollar, vocês participarão ativamente do que estamos planejando.

- Johnny, nós já fizemos um milhão de reuniões pra planejar a reabertura da Dollar S.I. Eu sei que você está ansioso e preocupado, mas vai dar tudo certo.

- Wanda, não é exatamente sobre a reabertura da empresa que estamos falando, mas sim de algo que planejamos fazer junto com a reabertura.

A expressão de Wanda mudou de amistosa para enraivecida. Ela se levantou e colocou as mãos na cintura.

- E porque "raios" o Diego tem mais informações do que eu?

- Talvez porque eu seja mais competente, queridinha...

- Olha aqui, seu...

- ACALMEM OS ÂNIMOS, CRIANÇAS! – falou enfaticamente Johnny – Todo mundo é muito importante pra mim, ok? Vou precisar da ajuda de todo mundo.

Wanda voltou a sentar.

- Então expliquem logo, porque eu não tenho o dia inteiro.

Johnny suspirou.

- Ok, vamos lá. Eu, melhor do que ninguém, sei o quanto é importante reabrirmos a Dollar S.I.; sejam por motivos financeiros, pelos empregos, pela minha família... Mas eu não posso simplesmente esquecer tudo o que aconteceu aqui dentro. Duas pessoas, sob minha responsabilidade, dentro da minha empresa, sofreram ataques muito violentos. Eu não posso ignorar isso.

- A gente sabe que você fez o melhor, chefinho...

- Calma aí Diego, deixa eu terminar. A Valentina e o Charles vão ter marcas, físicas e psicológicas, pelo resto de suas vidas. E o mais grave de tudo: quem fez isso não foi punido... nem ao menos foi identificado. Então me respondam: como eu posso, simplesmente, abrir as portas da empresa e colocar todo mundo à mercê desse psicopata e ficar sentado na minha cadeira presidencial, torcendo para que ele nunca mais apareça?

Ninguém teve resposta; o clima pesado fez as pessoas na sala, inconscientemente, apresentarem posturas de tristeza e desânimo.

- Você pensa em não abrir mais a empresa? – perguntou Ed.

Johnny olhou alguns segundos para o teto, como se buscasse uma resposta para a pergunta. Voltou a olhar para o Ed.

- Na verdade eu tenho um plano.

- PUTA QUE PARIU! VOCÊ VAI MESMO FAZER ISSO! – gritou alegremente Sezão, para depois esconder o sorriso e sentir o rosto ficar vermelho quando todos se viraram para olhá-lo. – Eu quis dizer.... quero dizer.... é... pode contar comigo chefe.

Wanda olhou desconfiada para Sezão, e depois se voltou para Johnny.

- Quer dizer que o grandão aí também sabe das coisas, é? Pelo jeito eu não tenho mais a mesma moral de antes.