Capítulo 27

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Hey pessoal! Que saudade de vcs!

Como vcs estão?

Quem é vivo sempre aparece, espero que não tenham esquecido da história hahaha!

Bom, perdão pela demora na atualização, e já peço um perdão adiantando pela possível decadência na minha escrita. Fazia um tempinho que eu não pegava pra escrever coisas da minha imaginação.

Tomara que gostem do retorno!

Boa leitura! ❤️

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A lua cheia sempre deixava o corpo de Lupin devastado. Mesmo que naquela noite ele não tenha se arranhado tanto quanto o normal, a dor que sentiu por sua pele ser rasgada como um tecido frágil era semelhante a de seu coração torturado pelas dores das perdas recentes.

Toda essa angústia só contribuiu para um retorno cansativo ao lar, a pele e a alma queimados pelas dores de uma guerra sem batalha e sem vencedores.

Por um breve momento seu peito sentiu-se relaxar. Quando a porta da casa se abriu e uma mulher de cabelos curtos e rosados apareceu, sua estatura quase insignificante perto do brilho que emanava de seus olhos.

Remus arrastou-se até ela quase que pedindo socorro em silêncio. Ele se sentia mal por fazer aquela jovem passar pela dor junto dele, mas não queria recusar o carinho e o conforto de tê-la por perto.

Ela, em completo silêncio, o ajudou a entrar  no pequeno chalé que chamavam de lar. O carregou até o quarto que dividiam e o deitou na cama. Os ossos do homem rangeram, assim como seus dentes machucando as bochechas em uma tentativa falha de sucumbir a dor.

— Por favor relaxe, querido — a voz calma e sussurrada de Nymphadora chegou aos ouvidos de Lupin. — Vou buscar mais algumas toalhas. Eu estou aqui, vai ficar tudo bem.

Remus assentiu, e a jovem metamorfomaga saiu a passos rápidos e cansados atrás de ajuda para seu marido pálido deitado na cama.

A noite de Tonks também não foi fácil. Seus olhos mal conseguiam se fechar devido a preocupação e a angústia. Além do peso do luto que ainda carregava pela morte de seu antigo tutor e amigo, saber que seu marido passava por uma tortura enquanto ela descansava em casa era doloroso.

Passou a madrugada inteira com uma dor no peito enquanto deixava sua cabeça pender na janela ao observar o céu noturno. Sua mão não deixava de acariciar a barriga ainda discreta e quase imperceptível de grávida.

Matutou durante aquele tempo diferentes formas de contar para o seu marido sobre a notícia. Queria que fosse um momento especial, mas não queria montar algo grandioso. Precisava ser íntimo, discreto, uma simples que conversa que simplesmente definiria todo o futuro daquele casamento.

Depois de muito pensar, decidiu que contaria na noite seguinte aquela, quando as marcas da lua cheia já tivessem se curado e que a mente de Remus já pudesse comportar aquela notícia. Ela só esperava que a reação fosse boa, e que o homem aceitasse e recebesse aquela alegria da mesma forma que ela recebeu: como uma luz em meio as trevas.

— Você dormiu, Dora? — Remus questionou assim que sua esposa voltou para o quarto carregando uma bandeja com poções e toalhas.

Agora ou nuncaOnde histórias criam vida. Descubra agora