Capítulo 23 - BÔNUS

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Olá pessoal! Bem vindos de volta!

Como eu perguntei no último capítulo se queriam um bônus da lua de mel e as respostas foram positivas, trouxe esse capítulo especial pra vocês!

Confesso que esse foi um dos mais fáceis de escrever, mas que me deixou muito insegura!

Antes de começarem, gostaria de dizer que nesse capítulo há: preliminares de sexo e insinuação sexual.

Portanto, se você não se sente confortável com esse assunto, recomendo que não leia!
Sei que durante a história há apenas insinuações sutis, mas achei legal trazer um clichê de "pegação" pra atiçar a história!

Se você, como eu, gosta de um foguinho: Boa Leitura!

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Enquanto dançavam ao som das batidas calmas de seus corações, Nymphadora e Remus contemplavam o sentimento mais puro que já provaram.

— Já lhe disse o quanto está linda essa noite, Dora? — perguntou Lupin, quebrando aquele silêncio confortável que mantinham.

Ela sorriu, afastando o rosto do peitoril quente e encarou seu marido.

— Não, não disse — riram. — Obrigada, Rem.

Remus levou uma das mãos até o cabelo rosa, pondo uma das mechas que ondulavam ao redor do rosto de Tonks para trás da orelha dela, liberando a visão daqueles olhos brilhantes. Os encarando, mais uma vez ele se perdeu ali, naquele labirinto, naquela complexidade singular e bela que era a alma de Nymphadora.

Ela conseguia sentir. Sentir como Remus enxergava tudo nela. Todas as fraquezas, os medos. Ele via sua alma de forma natural, sem barreiras. A via por inteiro.

E após aquele feitiço que os unia pelo resto de suas vidas, eles sentiram uma chama ainda maior se acender através da troca de olhares.

Era como um enlaçar de almas.

— Tenho um presente pra você. — disse Tonks subitamente.

— Um presente? — estranhou o castanho.

— É, uma surpresa — contou. — Vamos — enlaçou sua mão na de Remus, e com um sorriso travesso desaparatou.

Quando o ar tonto parou, ambos aterrissaram em um terreno arenoso, e logo um barulho característico preencheu seus ouvidos.

— Surpresa — sussurrou Nymphadora, encarando seu marido com um brilho estonteante no olhar.

Remus se permitiu observar o redor e a maravilhosa paisagem que seguia a sua frente. A terra fofa por baixo de seus pés era quente, e o gramado que se estendia logo a frente terminava em um penhasco de vista deslumbrante. O som das ondas rerbeverava pela encosta deserta onde o casal se encontrava, e era possível notar a lua minguante que refletia no oceano. Lá em baixo, a areia branca e convidativa brilhava quase tanto quanto as estrelas no céu, e se desmanchava ao encontrar-se com a água salgada e gelada do mar.

— O que achou? — Remus virou-se para encarar a rosada que lhe dirigia a palavra e se maravilhou com a beleza dela, como os cabelos e vestido voavam com a brisa gelada que flutuava entre eles.

— É... é incrível! — respondeu, e notou uma casa logo a frente, com uma sacada de vista esplendorosa. — Como...?

— Bem, eu pensei que precisávamos de um lugar especial para passar nossa lua de mel, já que não conseguimos fazer uma festa — explicou. — Alguns dias antes do casamento, aluguei essa casa — apontou para a habitação clara. — Temos três dias inteiros para curtir lá dentro — deu uma piscadela se aproximando dele. — E a praia lá em baixo.

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