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Vou postar até o capítulo 10 hoje então kk

Sarah dirigia lentamente, olhava as numerações das casas. Procurava a casa de Juliette. Depois de um quilômetro, finalmente a encontrou. Apesar de ser relativamente pequena, era uma casa agradável. Ao menos por fora. Buzinou. Tinha informado por mensagem que estava se aproximando.

A porta da casa se abriu e Juliette surgiu com duas malas enormes que as deixou na rua e voltou para dentro da casa. Sarah saiu do carro e deu á volta, parando do lado das malas. De duas, uma: ou a Juliette tinha muita roupa, ou ela não sabia como arrumar uma mala.

Juliette retornou com objetos que deixaram a Sarah bastante confusa: Um andador fechado, e um carrinho de bebê; Ela se arrastava até chegar próxima as malas. Deu um breve sorriso para Sarah e colocou os objetos escorados na mala. Voltou para dentro de casa.

O cérebro de Sarah estava queimando neurônios, tentando entender o que não precisava de explicação, quando Juliette retornou com uma criança em um braço e uma cadeirinha na outra mão. O choque foi instantâneo.

Ela tinha uma filha pequena!

Criança.. Oh, meu Deus!

Sarah sentia terror de criança. Nunca se dava bem com elas, sempre as achavam insuportáveis e melequentas. O seu histórico não era nada bom, meio que ficou traumatizada depois que o seu afilhado arrancou um sinal de carne de suas costas com a unha. Ela o desconsiderou como afilhado e desde então, se mantém bem distante de qualquer criança do universo.

E aí surge a Juliette com uma criança.. Era bastante aterrorizante.

— O que isso aí? — Sarah perguntou com o cenho franzido apontando para a menina.

Juliette colocou a cadeirinha em cima das malas e olhou torto para Sarah.

— É uma criança. — Respondeu o óbvio e revirou os olhos. — A segure, por favor, preciso fechar a minha porta e colocar a cadeirinha no banco detrás do carro.

— Não.. eu não.. — Antes mesmo de completar a sua frase, a criança foi colocada em seus braços.

Sarah não sabia muito bem como segurar, então, segurou a menina com os dois braços. O que foi uma péssima ideia, já que a criança ficou de frente para ela, cara á cara. As duas se encararam, Sarah olhava Stella como se fosse um ser de outro mundo, e Stella a olhava com curiosidade.

Tinha que admitir que a menina era linda.. Branquinha como flocos de neve, com grandes olhos castanhos, e uma boquinha muito fofa. E as bochechas? Adoráveis! Os cabelos tão lisinhos, que a bandana com uma rosa estava quase deslizando. Ela era fofinha.. Opa.. Sarah começou a ficar em pânico porque a menina levantou os seus bracinhos curtos e tocou em seu rosto com as mãos gordinhas. Ela tinha aquele típico cheirinho gostoso de bebê.

Visualizou seu rosto mentalmente, em busca de qualquer espinha ou sinal que pudesse ser arrancado, mas se lembrou que sua pele era impecável, fazia tratamento de pele em sua clínica. Mas, para a sua surpresa, Stella começou a balbuciar palavras estranhas e abriu um sorriso com apenas dois dentes. Uma parte do coração de Sarah se derreteu com aquele sorriso tão aberto.

— Ela gostou de você. — Juliette disse com um sorriso ao terminar de fechar a sua porta.

Sarah olhou desconfiada para Juliette. A morena apenas sorriu e foi se ocupar em colocar a cadeirinha no banco traseiro do carro.

— Você vai demorar muito? — Perguntou Sarah. A menina estava começando a babar e ela não queria que aquela baba tocasse em seu corpo.

— Não.. Só tenho que prender essa cadeira aqui.. — Juliette falou abafada com metade do corpo inclinado dentro do carro.

Faz De Conta || Sariette • ADP Onde histórias criam vida. Descubra agora