Sin Contrato

Prologo

Lalisa Manoban Pov.

O despertador tocou estridente pelo quarto, me levantei em um pulo por ter saído brutamente do meu sono maravilhoso. Bufei ficando de mau humor em seguida, desligo brutamente o despertador e me arrasto até o banheiro que tem em meu quarto, escovei rapidamente os meus dentes e me joguei embaixo do chuveiro querendo tirar aquele péssimo humor que sempre me tomava pela manha. Mais um dia terei que enfrentar essas mulheradas malucas que ficam no meu pé, é sério, nunca vi tantas garotas do lado colorido aparecer e ainda por cima, tentando algo comigo. Essas pessoas não entende que eu não quero nada, porque acha que estou solteira? Estou de saco cheio de ficarem correndo atrás de mim, não suporto garotas fáceis e pegajosas, já bastava a namorada que eu tive, graças a Deus que terminamos, mas agora tenho que suportar essas loucas. Eu realmente não entendo como isso tudo aconteceu, mas talvez seja por conta da minha fama alta, já que sou uma garota-propaganda e todos me querem nos comerciais, mas eu também sabia que isso acontecia por conta da minha beleza, por eu estar no top de mulher mais linda e por eu ter me assumido. Balancei a cabeça, a empresa de publicidade do meu pai chega a parar as linhas telefônicas e eu vivo ganhando coisas dessas "fãs", todos os dias varias pessoas ligam lá na empresa em minha busca e todos os dias tem presentes para mim. Saio do banheiro entre resmungos só por lembrar que tenho que enfrentar novamente mais um dia.

Busquei por roupas sociais em meu closet, vestindo rapidamente um calça preta social, uma blusa branca social e saltos nos pés. Essa sou eu, Lalisa Manoban, tenho vinte e quatro anos e faço o maior sucesso pelo mundo todo. Já ia saindo do meu quarto quando me esqueci de pegar o meu óculos de sol, rapidamente o peguei em cima da mesinha e coloquei no topo de minha cabeça, antes de sair do cômodo. Desci a escada distraidamente enquanto abotoava a o ultimo botão da minha blusa social, um leve fico irritado se formava em meus lábios, eu não sou uma garota matinal e isso está na cara. Quando atingi o primeiro andar, me guiei até a cozinha onde a minha família já me esperava para o café da manha.

- Bom dia filha – Minha mãe desejou com um enorme sorriso.

- Bom dia – Resmunguei de praxe, me sentando na cadeira e logo a empregada veio servir o meu copo com suco natural de laranja – Obrigada.

- Filha, vai para a empresa hoje? – Meu pai perguntou, deixando o jornal em cima da mesa.

- Vou, tenho que conversar com a Jennie e Jisoo – Dei de ombros, me servindo de ovos mexidos e bacon.

- Aposto que os telefones vão parar hoje novamente – Momo provocou – Tudo isso em busca da minha irmã.

- Cala a boca – Rosnei antes de levar uma garfada até a boca.

- Mas é verdade – Bambam entrou na onda de nossa irmã – Mana, você deveria me ensinar a ter mulheres em meus pés.

- Vão se foder – Mostrei o dedo do meio para os dois.

- Manoban! – Minha mãe me repreendeu – Tenha modos, por favor.

Bufei voltando a comer o meu café da manha, após ter enchido a barriga, passei o pano por minha boca para limpar resquícios e me levantei, me despedindo de minha família antes de sair de casa. Meu pai iria em seu carro e eu iria com o meu, me animei um pouco ao chegar na enorme garagem cheio de carros. Lá estava a minha McLaren, eu tinha feito uma propaganda para esse carro e eles me deram um desconto caso eu quisesse comprar, simplesmente me apaixonei pelo veiculo e decidi comprar. Ele é azul com detalhes pretos, o teto solar está aberto, da para usar de duas maneiras, aberto e fechado. Destravei e me sentei no estofado de couro, tão confortável e está com um cheirinho ótimo. Puxei o óculos escuro para cobrir meus olhos e coloquei a chave na ignição, arrancando com tudo dali, quando passei pelo grande portão onde alguns seguranças estavam, dei um cavalinho de pau e acelerei como uma louca. Meus pais odeiam a forma como eu dirijo, eu sempre estou correndo demais e eles acham isso perigoso, mas eu adoro uma aventura. Meus cabelos estavam ao vento por conta do teto solar aberto, eu me sentia a pessoa mais poderosa do mundo naquele momento. Até a minha alegria acabar quando estacionei com tudo a McLaren em frente a grande empresa.