Brutos, o cachorro bonzinho.

11.6K 1.1K 3.2K
                                    

Observava a casa enorme em sua frente, chocado com o tamanho desta e ainda mais com o enorme jardim que tinha. Passou a língua nos lábios um tanto que surpreso, não só pelo tamanho da casa e sim porque era na mesma direção que iria para a sua casa e o próprio nunca reparou naquela casa. Deveria passar a prestar mais atenção ao seu redor.

Piscou algumas vezes ao escutar a voz da mulher o chamando para que entrasse e o mesmo o fez, pedindo licença e ficando ao lado do homem ali que logo começou a caminhar. 

A entrada da casa por si só era muito linda e por dentro, no jardim, tinha um caminho de pedra, até a pedra era bonita, e em volta um gramado muito bem cuidado e cortado. Por observar demais não notou que chegaram na porta de entrada, só saiu de seus devaneios quando escutou barulho de chaves e porta abrindo. Retirou o tênis o deixando ali fora mesmo, medo de sujar algo e cobrarem pela sujeira, e logo adentrou no local dando de cara com uma sala enorme e ajeitada, muito bonita e mais ao centro uma escada que levava ao próximo andar.

- Aqui, sente-se. 

Encarou o rosto de Mitsuki e piscou algumas vezes logo se sentando onde foi designado. 

— A sua casa é muito bonita. 

Disse ao se ajeitar ali e apoiar as mãos sobre as coxas e continuar observando a casa e parar o olhar em um quadro não muito grande e nem muito longe, era uma fotografia dos donos da casa e um garotinho com um sorriso enorme nos lábios, possivelmente seria a criança da qual cuidaria, parecia ser bem adorável o garotinho. 

- Obrigada. Aceita algo? Água, suco, refrigerante, temos vodka também caso prefira. 

Ela sorria enquanto se sentava, já seu marido, se ele lembrava bem o homem se chamava Masaru, havia levantado e seguido para um outro cômodo, provavelmente a cozinha. 

Tossiu levemente e negou com a cabeça. 

— Não. Não quero nada, Sra. Mitsuki. 

A mulher riu e levantou se afastando de onde estavam e pegando em uma estante próxima a garrafa de whisky e um copo apropriado para tal, colocando ali e se aproximando. 

- Mas eu sim. Não precisa dessa formalidade toda, Midoriya. Pode me chamar apenas de Mitsuki. 

A mulher deu um gole na bebida e se ajeitou no sofá, suspirando ao virar o copo de whisky na boca. 

— Então..

Ela deixou sobre a mesinha de centro o copo e cruzou as pernas confirmando.

- Você disse que não importava a idade da criança, correto?

Ele franziu levemente as sobrancelhas e logo confirmou, havia dito tal coisa pois não se importava mesmo. Crianças são crianças, certo?

- Até mesmo uma criança de dezessete anos, suponho né?

Midoriya riu soprado e levou a mão até o próprio pescoço coçando-o e desviando o olhar com as sobrancelhas franzidas, por que precisavam de alguém para olhar uma "criança" de dezessete anos? 

— Hã.. ele tem algum.. desculpe caso não seja isso mas, ele tem algum tipo de doença que não consiga cuidar de si mesmo? 

Voltou a olhar para a mulher que riu e negou. 

- Não, não tem. Na verdade ele é um garoto muito saudável e sem problemas de saúde. 

Ficou encarando a mulher com cara de quem não estava entendendo e a mesma riu. 

- Meu filho tem dezessete anos e consegue ser pior do que uma criança de dez. Não é a primeira vez que contrato uma babá, porém, ele consegue espantá-las sempre. Ameaçado e essas coisas. 

Babá do filho dos BakugouOnde histórias criam vida. Descubra agora