Dia do troca.

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Corria para lá e para cá, sendo bem escandaloso quando brutus pulava em si o derrubando com tudo no chão e logo caia na gargalhada. O cachorro era grande e bruto, mas era um amor de animal e era dócil demais consigo.

— Chega brutus. Se juntar você e minhas irmãs.. não existe Midoriya por umas boas horas.

Disse baixo, rindo fraco e se sentando ali no gramado. O animal ficou entre suas pernas e com os olhos fechados enquanto recebia os afagos na cabeça e selares também.

— Você é muito bonzinho.. 

O cachorro abriu os olhos e latiu para si, coisa que assustou o esverdeado, e logo lambeu seu rosto.

— Ei! Onde você colocou essa boca antes de vir me lamber, hein? 

Resmungou limpando a bochecha babada e levantou com muito custo pois o cachorro não quis sair de cima de si, ele quase gritou pelo Katsuki.

- Já terminou? 

— Já sim. Mas ele quase não me deixou levantar.

Comentou e o loiro riu, confirmando. Bakugou não usava blusa e segurava um pote de sorvete em mãos. A barra da cueca estava visível, muito visível. E Midoriya do jeito que era puxou a bermuda do loiro com tudo pra cima, rindo.

— Essa bermuda vai parar nos pés desse jeito.

- Incomodado? — Não esperou por respostas e apenas largou o pote de sorvete no balcão e abaixou a bermuda novamente e de implicância abaixou mais, deixando a bermuda na metade da bunda.

— Fica logo sem a bermuda.

Resmungou puxando o pote de sorvete para perto de si e se sentando no banquinho que tinha próximo a bancada, levando a colher até a boca com o doce gelado. Começou a tossir quando notou Bakugou se abaixar e logo tirar a bermuda, ficando de cueca ali. Arregalou os olhos enquanto virava a cabeça com tudo para o lado oposto, rindo fraco.

— Que merda você está fazendo, Bakugou?? Tá doido?

Escutou a risada rouca do loiro perto de si e em seguida as mãos do mesmo sobre as suas e logo seu braço sem erguido. Encarou Bakugou e notou o mesmo levar a colher que usava, a do próprio, até a boca.

- Ficando só de cueca, como você disse.

Respirou fundo balançando a cabeça de um lado para o outro, não acreditando naquilo.

— Você é alguma criança?

- Depende. Aos olhos de minha mãe eu sou. E aos seus? Sou? Se sim, então sim. 

Deu de ombros e se apoiou ali na bancada, usando o cotovelo como apoio. Ele sorria abertamente para Midoriya. 

O Izuku respirou fundo e mordeu o inferior, mantendo os olhos nos do mesmo soltando um suspiro.

- Que foi? O gato comeu sua língua?

— Estava pensando em uma resposta mas não me veio nada em mente. 

- Ohoho.. te deixei sem palavras foi? Vou usar essa tática mais vezes então.

— Vai se ferrar.

O loiro voltou a rir e segurou em seu queixo o fazendo olhar para si já que tinha desviado o olhar.

- Você fica vermelho rapidamente. O que se passa nessa pequena cabeça?

— Muitas coisas e você não quer descobrir quais são.

Segurou no pulso do mais alto o fazendo tirar a mão de seu rosto, sorrindo.

Babá do filho dos BakugouOnde histórias criam vida. Descubra agora