Pontos abertos.

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Pouco antes das garotas voltarem do colégio, Izuku se levantou e preparou o almoço, aproveitou para pegar os quadros no sótão e comprar algumas, duas latas de tinta brancas e algumas cores de xadrez. Ele sabia o quanto as irmãs gostariam de mudar a cor daquela casa que viviam, que por si era totalmente branca. Ele se espreguiçou depois de deixar os baldes de tintas em um canto e foi almoçar, sairia antes das gêmeas chegarem de qualquer forma.

— Oh, vejo que chegaram cedo. 

Sorriu. Terminava de lavar o prato utilizado e o talher. Guardou a louça depois de secá-la e se aproximou destas para abraçá-las.

: Zuzu, por que não nos esperou para comermos?!

Hina resmungou e o agarrou em seguida, enfiando o rosto em seu abdômen o fazendo rir. Bagunçou os fios encaracolados da mesma e selou o topo de sua cabeça. Puxou Hana para perto e abraçou a garota também.

— Desculpe. Achei que chegaram no horário de sempre. Duas da tarde.

: Humnf! Coma conosco!

Hina ainda resmungava depois de soltá-lo, seguindo em direção a cozinha e pegando um prato pronta para começar a servir. 

— Infelizmente. — Disse começando a trocar de blusa e a se ajeitar, caminhando de um lado para o outro enquanto procurava algumas coisas. — Eu tenho que ir. Lembram? Tenho um paciente me esperando, que deixei o senhor Lee cuidando dele durante a noite. E, talvez precisem de mim agora de tarde para fazer uma cirurgia.

Quando terminou de falar, colocou entre os lábios a escova de dentes e voltou para o banheiro próximo a sala e começou a escovar os dentes. Precisava ser rápido, não queria pegar engarrafamento algum naquele horário. 

: Hm.. tá. Mas quem é esse paciente que vai ter toda a atenção do Zuzu?

Hina tinha largado o prato já feito sobre a mesa e apareceu ali na porta do banheiro e logo Hana apareceu também, já trocada.

: Verdade, quem é? 

— Por que querem saber? Nem o conhecem.

: E você conhece?

A mais velha franziu as sobrancelhas e colocou as mãos na cintura. Ele observou Hana e sorriu de lado, ela o lembrava a si mesmo quando mais novo e nos dias atuais. As poses e perguntas ainda mais. Chegava a ser cômico. 

— Sim. É meu paciente, tenho que conhecer. Não?

: Essa resposta é completamente inválida.

A garota disse e saiu pronta para colocar sua própria refeição e Hina se manteve ali, encarando o irmão mais velho, duvidosa e com a sobrancelha erguida. Ela esperava o mesmo dizer quem era, ah como sua irmãzinha era curiosa.

— O que? Vai comer.

Lavou a boca e colocou no lugar a escova. Secou as mãos na toalha ao lado e a boca. Ele sorriu e se agachou um pouco, apertou as bochechas grandinhas de Hina e sorriu. 

— É alguém que vocês conheceram quando crianças, não devem se lembrar dele.

: Sério?! Quem pode ser? Não é o tio Shoto, nem a tia momo ou a tia Ura. Não deve ser o tio Denki… quem é?

Ele sorriu pequeno e passou a ponta do indicador sobre o nariz da pequena.

— A curiosidade matou o gato, pirralha. Vá comer. 

Se afastou e terminou de pegar suas coisas. Iria de carro por ser mais rápido do que de transporte público. Ele beijou o topo da cabeça das duas novamente. 

Babá do filho dos BakugouOnde histórias criam vida. Descubra agora