Casa do lago - 1

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Bakugou seguiu em direção ao próprio quarto e se jogou na cama, suspirando pesadamente enquanto fechava os olhos e repousava sobre a própria barriga.

— Para de pensar nisso, para.

Disse baixo para si mesmo e se revirou ali na cama, ficando de barriga para baixo e pegando o celular da cômoda e começando a mexer no mesmo.


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— Katsuki!

Adentrou no quarto do loiro com o caderno em mãos e sobre os lábios um saquinho de sacolé.

— Aqui, tem uma pesquisa que a professora de sociologia pediu para fazermos e eu só vi agora, acho melhor começarmos logo com is- o que você está fazendo seu doido?

Parou de encarar o caderno com uma anotação e franziu as sobrancelhas encarando Bakugou que estava sentado de frente para um espelho e ao lado uma caixinha transparente com algo dentro e a língua para fora.

- Você não deveria sair entrando no quarto dos outros assim, quantas vezes eu já disse isso? E outra, eu quase me furei!

Midoriya riu soprado passando a língua nos lábios e fechou o caderno o deixando de lado e se aproximou, se jogando na cama do loiro.

— É? Que droga. Seus pais sabem?

- Não? Só quando eu fizer e se repararem, caso contrário.

Midoriya negou enquanto observava Bakugou pelo reflexo do espelho e suspirou se ajeitando ali, pondo as pernas para fora da cama do loiro.

— Eles podem não descobrir agora, porém, quando descobrirem serei eu que irei levar bronca, aliás, eu sei e estou vendo o que você está fazendo.

Disse e segurou o braço do mesmo o parando e tomando a agulha da mão do mesmo.

- Ei! Ninguém vai falar nada, eles não ligam.

— Claro que ligam! Seu estranho, vai fazer as coisas erradas e vai ter que amputar a língua depois.

Murmurou o fazendo virar para si na cadeira e a puxou para perto, pegou as luvas ali ao lado.

- Pera.. vai fazer o que?

— Não quer furar a língua? Eu furo.

Sorriu fraco ajeitando o óculos no rosto e se curvou um pouco ali para se aproximar mais.

- Que? E o papo de meus pais brigarem com você?

— Bom.. eu posso dizer que não sabia sobre. Aí, você quer ou não quer furar? Para de falar e coloca a língua pra fora.

Resmungou pegando o que necessitaria para fazer aquele furo.

- Você sabe como fazer isso?

Midoriya encarou o mesmo e sorriu enquanto segurava a agulha.

— Sei. Trabalhei durante um tempo como ajudante de tatuador, onde tinha a parte de colocar piercing.

Murmurou ajeitando o óculos no rosto novamente.

- Trabalhou?

— Trabalhei. Para de falar e se aproximar logo.

Resmungou e Bakugou riu fazendo como o mesmo havia dito.

- Sabe mesmo como fazer né?

Babá do filho dos BakugouOnde histórias criam vida. Descubra agora