Bakugou seguiu em direção ao próprio quarto e se jogou na cama, suspirando pesadamente enquanto fechava os olhos e repousava sobre a própria barriga.
— Para de pensar nisso, para.
Disse baixo para si mesmo e se revirou ali na cama, ficando de barriga para baixo e pegando o celular da cômoda e começando a mexer no mesmo.
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— Katsuki!
Adentrou no quarto do loiro com o caderno em mãos e sobre os lábios um saquinho de sacolé.
— Aqui, tem uma pesquisa que a professora de sociologia pediu para fazermos e eu só vi agora, acho melhor começarmos logo com is- o que você está fazendo seu doido?
Parou de encarar o caderno com uma anotação e franziu as sobrancelhas encarando Bakugou que estava sentado de frente para um espelho e ao lado uma caixinha transparente com algo dentro e a língua para fora.
- Você não deveria sair entrando no quarto dos outros assim, quantas vezes eu já disse isso? E outra, eu quase me furei!
Midoriya riu soprado passando a língua nos lábios e fechou o caderno o deixando de lado e se aproximou, se jogando na cama do loiro.
— É? Que droga. Seus pais sabem?
- Não? Só quando eu fizer e se repararem, caso contrário.
Midoriya negou enquanto observava Bakugou pelo reflexo do espelho e suspirou se ajeitando ali, pondo as pernas para fora da cama do loiro.
— Eles podem não descobrir agora, porém, quando descobrirem serei eu que irei levar bronca, aliás, eu sei e estou vendo o que você está fazendo.
Disse e segurou o braço do mesmo o parando e tomando a agulha da mão do mesmo.
- Ei! Ninguém vai falar nada, eles não ligam.
— Claro que ligam! Seu estranho, vai fazer as coisas erradas e vai ter que amputar a língua depois.
Murmurou o fazendo virar para si na cadeira e a puxou para perto, pegou as luvas ali ao lado.
- Pera.. vai fazer o que?
— Não quer furar a língua? Eu furo.
Sorriu fraco ajeitando o óculos no rosto e se curvou um pouco ali para se aproximar mais.
- Que? E o papo de meus pais brigarem com você?
— Bom.. eu posso dizer que não sabia sobre. Aí, você quer ou não quer furar? Para de falar e coloca a língua pra fora.
Resmungou pegando o que necessitaria para fazer aquele furo.
- Você sabe como fazer isso?
Midoriya encarou o mesmo e sorriu enquanto segurava a agulha.
— Sei. Trabalhei durante um tempo como ajudante de tatuador, onde tinha a parte de colocar piercing.
Murmurou ajeitando o óculos no rosto novamente.
- Trabalhou?
— Trabalhei. Para de falar e se aproximar logo.
Resmungou e Bakugou riu fazendo como o mesmo havia dito.
- Sabe mesmo como fazer né?
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Babá do filho dos Bakugou
FanficMidoriya decide arrumar um emprego e acaba achando um que é perfeito para ele. Trabalharia como babá, quem não gosta de crianças? Ainda mais se for aquelas que nem andar sabem, são fofas e algumas até mesmo são calmas.. o Izuko só não imaginava que...