Constelações.

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Uraraka on.

A conversa fluía com tanta facilidade entre as duas que era aconchegante estar perto de Jirou.

Além de amar a companhia da garota de fones, ela passará a gostar tão intensamente da mesma que não sabia como agir ou o que fazer. Às vezes era pega observando a menina falar ou rir. Era tão linda que qualquer um dos gestos feito pela mesma encantava a Ochako.

Estava apaixonada e não negaria isso para ninguém.

– Está me ouvindo, docinho?

Ela sorriu em direção a mesma e levou a mão até a da mesma, segurando e entrelaçando os dedos com o da menina. Balançou a cabeça para cima e para baixo, confirmando.

— Sempre.

– Sempre?

— Sim! Sempre.

– E aquela vez em que você dormiu na chamada? 

— Amor! Estava cansada demais e a sua voz é música para os meus ouvidos! Me acalma.

Sorriu gentilmente levando a destra até o queixo de Jirou e a fez olhar para si, aproximando ambos os rostos e antes que pudesse beijar a boca convidativa da mesma, Jirou virou o rosto. 

— Não quer o meu beijo?

– Não..

— Não?

Uraraka franziu as sobrancelhas enquanto mantinha os dedos finos sobre o rosto alheio, agora fazendo um carinho generoso no local. 

– Eu quero mas.. estamos em público. Muitas pessoas e.. 

— Não quer que elas vejam?

– Não. É desconfortável beijar na frente de alguém. Ainda mais com aqueles bando de velhinhos que além de olhar ficam cochichando.

Resmungou e mostrou uma careta fofa para a Ochako a fazendo sorrir com o ato. Beijou a testa da menina e se afastou.

— Tudo bem então. Não sentindo vergonha de me beijar, está tudo bem. 

– Que?! Não! Nunca. De onde você tirou isso?

Uraraka deu de ombros, mudando o assunto para alguns pombos que rodavam uma garotinha que jogava pão para eles. Ambas sorriram e logo saíram do parque.

Uraraka decidiu levar Jirou para passear. Conhecer mais da cidade e do centro dela. Era cheio, porém, bonito. Do início do dia até o final dele, mas, o que ela mais gostava era de madrugada.

As madrugadas daquela cidade eram lindas. Boa parte das luzes ficam apagadas, dando um vislumbre incrível de um céu noturno e estrelado. Era simplesmente lindo. 

– Onde iremos agora?

— A um aquário. 

– Aquário? Aqueles parecidos com os dos filmes? Grandes e cheios de peixes, tubarões e milhares de outros animais aquáticos?!

Ochako ria da empolgação de Jirou. Era tão fofa e linda que às vezes ela sentia vontade de apenas abraçar e apertar a ficante. 

— Exatamente! Vamos, eles fecham cedo.

– Poxa. É uma pena.

— Mas temos tempo de sobra até que feche. Vamos.

Jirou olhava para os diversos vidros que logo atrás tinham diversos animais. De todos os tipos que conhecemos.

Uraraka observava a ficante, observando as expressões alegres desta. As risadas que ela soltava quando algum peixinho fazia algo ou simplesmente parava e ficava encarando ela, a fazendo encarar de volta como se estivesse fazendo a brincadeira do "não piscar".

Babá do filho dos BakugouOnde histórias criam vida. Descubra agora