Costumamos pensar que cada pessoa que entra na nossa vida vem para ficar, até mesmo aquelas que nos fazem mal, se não as afastarmos antes. Pessoas e até mesmo animais, nunca pegamos um bichinho já pensando no dia em que ele irá partir ou que irá sumir, fugir ou coisa parecida. Igual a uma pessoa. Quando conhecemos alguém imaginamos nossa vida inteira com aquela pessoa, com aquelas amizades por anos e anos, aliás, são pessoas que nos fazem bem e que melhoram nossos dias. Que amamos.
Mas nem tudo é um mar de rosas e nem duram para sempre. Um dia tudo desmorona e quando acontece, dói.
Mas a vida é assim. Devemos deixar que partam aqueles que devem partir, e se um dia for para ser, todos se reencontram e podem tentar novamente. Ou não.
Midoriya terminava de se arrumar. Estava na casa de Bakugou juntamente a todos os amigos, incluindo os dele. Estava no quarto do loiro com o mesmo e em outros cômodos eram ocupados pelos demais.
Aquela casa estava uma bagunça com vozes para cima e para baixo.
Izuku sentiu os braços do Katsuki rodearem sua cintura e o puxar para perto de si o colocando sobre o peito ainda nú.
– No que você tanto andou pensando?
Foi baixo mas audível para o esverdeado, este que negou com a cabeça e tentou relaxar os músculos nos braços do mesmo. Seu peito palpitava em uma agitação ansiosa, algo que o deixava inquieto ou quieto demais.
Odiava aquela sensação com todas as suas forças.
— Em nada demais.
– Se não é nada demais, me conte. O que está lhe incomodando?
Um suspiro longo e cansado saiu dos lábios do mais baixo que não moveu um músculo sequer para se afastar, apenas se manteve ali no aconchego dos braços fortes de Bakugou e encostou a nuca em seu peito, fechando os olhos.
— Eu só.. não sei. Algo vem me incomodando desde ontem.
Disse baixo. Não era mentira, mas não era cem por cento de verdade o que o mesmo dizia.
– Ontem?
— Sim, ontem.
– O que aconteceu ontem para que ficasse assim? Fiz algo?
— Não. Não fez nada. Eu.. esquece, é coisa da minha cabeça. — Um sorriso preguiçoso tomou conta de seus lábios e então finalmente tomou distância do mais alto, pegou sobre a cama o terno de Bakugou e o entregou. — Termine de se vestir.
– Logo eu farei. Venha cá.
Katsuki o chamou quando pegou a roupa e a colocou novamente na cama, ele tinha tomado uma distância boa de Izuku para apenas abrir o criado mudo do outro lado da cama e retirar de lá um colar.
— O que foi?
Curioso, ele se aproximou. Bakugou tocou em sua cintura e o puxou para perto e o colocou entre as pernas, já que estava sentado na ponta da cama. Midoriya franziu as sobrancelhas.
— De quem é?
– Seu.
— Não lembro de ter um colar assim.
A risada gostosa de Bakugou preencheu seus ouvidos e então o mesmo o fez sentar em sua coxa. Sentiu seu coração palpitar mais rápido naquele momento e o perfume deste preencheu seu nariz, era um aroma tão gostoso.
– Eu sei. Eu estou lhe dando ele..
— Por que?
– Tem como só aceitar sem perguntar ou desconfiar?
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Babá do filho dos Bakugou
FanficMidoriya decide arrumar um emprego e acaba achando um que é perfeito para ele. Trabalharia como babá, quem não gosta de crianças? Ainda mais se for aquelas que nem andar sabem, são fofas e algumas até mesmo são calmas.. o Izuko só não imaginava que...