Discussão.

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O decorrer da semana ocorreu normalmente, aulas e mais aulas. Quando dava ele acompanhava o amigo ao hospital e ficava por lá até ele terminar com a quimio e então seguia seu caminho para a casa de Bakugou, onde o loiro o esperava pacientemente dormindo ou brincando com brutus, este que ultimamente estava bem calmo. Talvez fosse por conta do calor que começava a fazer.

Midoriya saiu do banheiro com a toalha enrolada na cintura, indo atrás das roupas sobre a cama do quarto onde ficava na casa do loiro, este que estava sentado em sua cama, mexendo em sua mochila e cadernos; completamente despreocupado.

– Sabe, na primeira vez que transamos eu não tinha reparado, mas esses dias, sabe, quando você decidiu me usar como cabeleireiro.

— Uhm?

Murmurou enquanto vestia a cueca e deixava a toalha jogada na cama, indo atrás de uma blusa na cômoda e a vestindo. Ele voltou para perto da cama e se sentou na ponta da mesma, começando a secar o cabelo com a toalha. Ele sentiu os dedos longos e finos de Katsuki tocarem em suas coxas nuas, já que não havia pego nenhuma bermuda ainda, e um gelado percorreu sua barriga. Gostava daquele toque.

– Quando você quis brincar. 

— Desembucha logo..

Resmungou baixinho, envergonhado ao lembrar da própria ousadia naquele dia. Escutou a risada rouca de Bakugou e então os dígitos subiram, ficando entre suas pernas, tocando suas coxas e puxando uma delas o fazendo levar um pouco a perna.

– Aqui. 

Tocou o local com o indicador e então ele abaixou a cabeça para olhar o que era e então riu. A tatuagem que haviam conversado a uns meses atrás.

– Quando você saiu do banheiro eu não aguentei, não sei se lembra, e o deitei na cama e..

— Eu lembro, ok? Não precisa dizer o que aconteceu naquele dia, eu lembro de tudinho. Onde quer chegar? O que tem essa tatuagem?

– Eu descobri onde fica. Disse que era em um lugar "proibido" e.. oh, meu amor, realmente é um lugar proibido.

Disse com um orgulho na voz e então deixou um selar na depressão do pescoço de Midoriya, a mão do loiro continuava no mesmo lugar. Bakugou estava dificultando para si naquele momento.

— Claro. Só quem fica de joelhos pra mim que pode ver.

Disse em meio a uma risada quando sentiu cócegas. Ele fez Bakugou lhe soltar e então levantou. 

— O que há com você? Parece um cachorrinho no cio.

Murmurou colocando uma bermuda e antes de abotoar a mesma ele a abaixou e abaixou junto um pouco da cueca, deixando o fim de suas costas visível.

— Tem essa daqui também.

– Essa é nova, tenho certeza.

— Sim. Faz pouco tempo que eu fiz.

Sorriu cobrindo a mesma e por fim terminando de se ajeitar. Era noite e eles iriam sair.

— Uma lua minguante.

Se aproximou ficando entre as pernas do loiro que já estava pronto, apenas esperava pelo Izuku. 

– Tem certeza que quer sair hoje? Podemos ficar aqui, deitados, namorando.

Midoriya riu e negou, apertou as bochechas de Bakugou o fazendo reclamar.

— Tenho. Eles estão animados. Vamos jogar boliche e depois patinar! Vai ser divertido, não seja um anti-social senhor capitão. Podemos ficar fazendo essas coisinhas sempre que estivermos sozinhos nessa casa, então pare de fogo. 

Babá do filho dos BakugouOnde histórias criam vida. Descubra agora