Capítulo Dezessete - Bem-vindos.

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Maria e Clara estavam na sala da casa principal , do líder.

— Eles estão demorando... - Diz Maria.

— É na outra cidade , demora mesmo e se não for aquele grupo que estamos procurando eles iram voltar logo.

— É.

— Vem comigo.

— Vai pra médica ?.

— Sim sim, pelo menos uma vez na semana tenho que olhar essa coisa que seu namorado fez comigo querida - Diz Clara apontando pra sua perna e sorrindo.

— Se ele não tivesse feito isso você seria uma zumbi.

— Uma bela zumbi fala aí - Diz ela sorrindo.

Elas chegaram lá e estava Otávia.

— Boa tarde.

— Boa - Grita Clara se sentando na maca.

Otávia tira a mecânica que faz a Clara andar normal e o curativo e pela primeira vez Maria vê e faz uma expressão de nojo.

— Nem é tão feio.

Otávia fez um novo curativo e colocou o mecanismo de novo.

— Está quase curada mesmo - Disse Otávia - Se você não andasse sempre poderia já ter se curado.

— Você sabe doutora , sou elétrica.

— Tchau Otávia - Diz Maria.

— Aliás Maria eu achei ... - Diz Otávia com um olhar.

— Não - Diz Maria fazendo uma expressão de não.

Elas saíram e Clara ficou estranhando.

— Que foi aquilo ?.

— Nada.

— Diz.

— Não.

— Clara.

— Maria.

— Taaaa - Diz Maria bufando - Está atrasada.

— Tá grávida porra ? - Disse gritando clara.

— Silêncio peste , eu não sei , falei com a Otávia sobre o teste mas ela não tinha achado, até agora parece.

— Eita eita, Lucas sabe ?.

— Óbvio que não.

Elas escutaram o portão sendo aberto e uma voz gritando.

— Voltaram !!!

Maria foi correndo deixando Clara pra trás fazendo expressão de " Sério ? correndo ? pow ". Ela chegou no portão e viu Lucas , Steve e Ana no carro e ficou surpreendida pois atrás deles estava vindo um ônibus e cheio de pessoas.

Lucas saiu do carro e já viu Maria vindo.

— Eu s.... - Ele nem terminou mas foi abraçado por ela.

— Que bom que está bem.

Ele sorriu a abraçou de volta mas sentiu o desconforto por causa do ferimento na barriga e na perna.

— Se machucou ?.

— Sim.

— Vá pra Otávia depois.

— Sim, mas antes disso... - Disse ele olhando pro ônibus e Maria olhou com ele e ela afirmando que sim.

Eles dois ficaram na frente da população da colônia que acabou de vim.

— Sejam bem vindos a nossa colônia e Jajá estaremos colocando vocês em suas determinadas casas - Disse Lucas.

— Não sei o que ocorreu pra vocês estarem aqui, mas se o Lucas o trouxe significa que são de confiança e estaremos de braços abertos para vocês - Disse Maria.

— Olha , essa deve ser a Sra.Bonitona - Disse Carla na frente dela e apertando a sua mão.

— Perdão ?.

— Carla, era a líder da colônia que formos - Disse Lucas.

— Assim.

Clara chegou e viu a multidão de novas pessoas e olhou pro carro e viu Steve e Ana. Ana foi correndo até ela e a abraçou.

— Que bom que está viva.

— Sim - Disse Ana sorrindo. Logo depois a soltar e viu Lara e a beijou fortemente, Clara olhava e se sentia triste.

Quando todo mundo saiu, vieram os dois gêmeos e o homem sendo carregado.

— Temos várias perguntas sem respostas pra esse cara, né Carla ?.

— Sim.

O homem acordava de repente com um tapa na cara.

— Ola bela adormecida - Diz Carla, ainda mancando mas firme.

— Não ira me falar nada - Ele olhava ao redor e via nada só ela e Lucas e um lugar bastante pequeno.

— A é ? - Diz Carla sorrindo.

— Deixa eu te contar minha historia, sou uma soldada / Policial e cresci sendo treinada, meu pai era um coronel e minha mãe uma tenente , passei minha vida inteira sendo treinada - Diz ela parando na frente dele - No meu regimento eu me especializei em algo - Ela fez uma pausa e se agachou e pegou o dedo do homem e o quebrou - Tortura!

Sobreviver a qualquer custo.( CONCLUÍDO )Onde histórias criam vida. Descubra agora