Carla entrava na casa ainda com apreensão e bem nervosa, enquanto isso ela vê a Joana se levantando com as costas toda cheia de sangue e com cicatrizes enormes.
— Porquê ?...
— Sentir dor só pra sentir que estou viva minha jovem - Disse Joana pegando um balde de água e jogando nas suas costas e Carla via a sua expressão de dor mais continuava e logo depois ela passava uma toalha pra se enxugar e depois colocou uma blusa.
— Sente-se - Disse Joana e Carla só obedeceu e se sentou no sofá atrás dela - Você sabe agora que todas nós éramos prisioneiras do grupo Renascimento.
— Como você sabe ?.
— Pressentimento de mãe de conhecer que sua filha é tagarela ? - Disse Joana dando uma risada tímida - E também por causa disso - Ela mostrava um comunicador.
— Sério ? Tem comunicadores escondidos ?.
— Segurança pras minhas meninas.
Ela pegava uma cadeira e colocava na frente de Carla e se sentava e respirava fundo.
— O que você quer saber ?.
— Não sou mas uma desconhecida ?.
— Da pra ver que você é confiável minha jovem e também minha filha parece que confia em você.
— Certo.
— Pode perguntar - Ela fez uma pausa - O que deseja saber ?.
— Quanto tempo estão aqui ?.
— 2 meses.
— Quando chegaram aqui, já tinha isso tudo ?.
— Construirmos do zero.
— Vocês todas ?.
— Junto com um homem.
Carla olhou pra Joana intrigada e se encostou no sofá.
— Homem ?.
— Ele nos ajudou a fugir de onde estávamos.
— Onde vocês exatamente estavam ?.
— O lugar onde estávamos era uma fábrica enorme.
— Saberiam ir ?.
— Sim.
— Então....
— Nenhuma de nós irá te mostrar a localização.
— Droga - Diz Carla olhando pra ela e respirou fundo - Como fugiram ?.
— Esse homem que lhe disse antes , nos ajudou... - Disse Joana se levantando e fechando as mãos e Carla sentia que ela estava começando a ficar triste.
— Quer uma pausa ? Podemos falar depois.
— Não, não... Estou bem - Ela se sentava novamente na cadeira - Irei te contar.
Ela respirava fundo.
— Nós vivíamos como animais , mal nos alimentavam e mal víamos a luz do sol , vivíamos dentro de uma sala toda trancada , todas nós... - Disse Joana dando uma pausa e respirou novamente - Só abriam a sala quando queriam se divertir com uma de nós ou até todas nós , eles nós pegavam e nos levavam pra um lugar , não sei exatamente dizer que tipo de lugar era porque na maioria das vezes a gente ia de olhos vendados , nós colocamos de quatro e prendia nossos punhos na parede e viam... - Disse Joana chorando - Cada um deles viam até nos , como eles diziam , " Desestressar ". E nesse lugar todos viam a gente , os próximos que viriam e algumas mulheres rindo.
— Quer dizer que tem Mulheres que não eram tratadas como vocês ?.
— Sim, tinha sim, elas eram as mulheres dos " Maiorais ". Aí elas eram tratadas como diferentes.
— Como vocês fugiram ?.
— Sim.... Não são todos os homens que eram assim, tinham uns que eram tratados como escravos pra assim dizer , eles são os que trabalha no pesado ta ligado ? Se arriscam...
— Entendi.
— Aí tinha um entre eles , que era tão gentil, legal , as vezes algumas de nós ia ajudar esses homens pra limpar o lugar , fazer a comida e foi aí que conheci esse homem, nunca soube o nome dele , só sabíamos algo dele que era que ele tinha duas filhas que viviam em outro bloco.
— Essas filhas... eram ?.
— Sim .... Elas eram como nós como eu soube...
— Pobre homem.
— Um anjo, aí teve um dia que um grande grupo deles saíram pra ir pra outro bloco ou ir pra outro lugar não sei , ele conseguiu roubar uma arma e matou se não me engano uns 20 deles e conseguiu nós tirar da sala que vivíamos.
— Nossa, que guerreiro.
— Sim, ele nos ajudou muito pra construir esse lugar.
— Cadê ele ?.
— Não sabemos onde ele está , ele saiu um dia pra pegar suprimentos e até então não voltou mas.
— Será que ele...
— Talvez sim, talvez não - Disse ela se levantando da cadeira - Rezo todos os dias que ele esteja vivo.
Carla se levantava do sofá e ia até Joana.
— Eu posso ajudar vocês.
— Não iremos te ajudar a isso Carla.
— Com o poderio militar que tenho na minha colônia podemos sim , confie em mim Joana.
— Não , isso é a minha decisão, Saia.
Carla saia da casa.
— As duas filhas desse homem estão lá sofrendo nas mãos desses homens e você aqui podendo ter uma ajuda imensa e você não quer , você é uma covarde.
Joana ainda permanecia virada de costas e disse.
— Pode ficar aqui até amanhã , amanhã quando você tomar café da manhã pode ir embora até a sua colônia e não queremos ver você aqui nunca mas , entendeu ?.
— Entendi.
Carla saia com raiva e foi direto até onde ela iria passar a noite e quando chegou lá viu Darla sentada no sofá e com um comunicador na mão.
— Você escutou tudo ?.
— Sim.
— Concorda com ela ?.
— Talvez sim, talvez não.
— Pode confiar em mim.
Ela se levantava.
— Você pode dar a sua palavra que você tem poderio militar grande o suficiente pra ganhar ?.
— Eu dou a minha palavra.
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Sobreviver a qualquer custo.( CONCLUÍDO )
Bilim KurguDepois de uma pandemia mundial o governo global fez uma vacina onde os próprios dizem que é efetiva , logo após que 50% da população mundial é vacinada acontece uma catástrofe onde os vacinados morrem e voltam a vida e virando criaturas que comem re...