CAP: 06

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Any

— Me fala, querida. Quem fez isso com você? - Nour fala calmamente enquanto junto com Alex me ajuda a entrar no carro

— Aí - Falo alto quando minha perna bate na porta — Meus irmãos, mas eu consegui dar uma surra em Joalin - Eles fecham a porta e entram no banco da frente

— Quer que eu mate eles?

— Não, obrigada

— E uma surra de leve? Eles bateram na irmã deles, acha certo isso? De onde eu venho homens que fazer isso, morrem

— E de onde você veio? - Pergunto enquanto penteio meus cabelos com os dedos

— Do hospício - Dou risada e me ajeito no banco — Me fala o nome do pessoal da sua família?

— Tem a minha mãe Priscila, uma mulher incrível, o meu pai também é um homem incrível e bondoso, tem os meus irmãos, Vicenzo, Brian e Bernardo, eles que me machucaram, eram homens bons até fazerem isso comigo, tá doendo - Choramingo e toco levemente minha perna

— Obrigada

— Pelo que? - Nour da risada e então eu entendo porquê ele perguntou — Não acredito que você fez isso comigo, estou com efeito da anestesia ainda - Choramingo e cruzo os braços

— Vai contar para os meninos?

— Não, não tem necessidade disso - Depois de uns bons minutos nós chegamos onde moro — Obrigada gente, de verdade

— De nada, se quiser eu posso passar aqui pra te levar até o hospital, já que vai visitar os meninos - Nour murmura e da um tapa na mão de Alex quando ele aproxima do cabelo dela

— Claro, eu vou agradecer muito se fizer isso. Bom agora eu vou indo, obrigada por terem me ajudado - Alex me ajuda a sair do carro e me leva até dentro do condomínio e do prédio onde eu moro — Obrigada Alex, tchau

— Tchau coisa pequena, se cuida - Assinto e ele se vai, entro no elevador e aperto no botão do meu andar, encosto minha cabeça no espelho e olho para minha perna que tem pontos e está com marcas grande e roxas, assim como meus braços que tem marcas roxas e estão doendo muito. Chego no meu andar e abro a porta, vou até a sala e me jogo no sofá sentindo a tristeza bater de um jeito muito forte, como eles puderam fazer isso comigo? Meus próprios irmãos, que me defendiam de tudo foram os que mais me machucaram, mas eu não estou me importando tanto com isso, e sim com meus sobrinhos que agora não tem ninguém que os ame de verdade, meus meninos agora estão ao relento, sem proteção alguma, eu preciso urgentemente conversar com meus pais, talvez eles consigam a guarda dos meninos

***

— EU VOU MATAR AQUELES DESGRAÇADOS - Meu pai grita após eu contar tudo que aconteceu
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— São meus filhos mas eu não tenho dó alguma de dar uma surra bem forte neles, pra aprenderem, trocar a irmã pela esposa que é uma nojenta? Eu mato eles hoje

— Não gente, sem violência por favor. O fato é que vocês precisam ter a guarda dos meninos, ou me ajudarem a ter a guarda deles, porquê eu faço o que for pra ter eles dois

— Mas eles são nojentos e não vai ser fácil assim

— Mas eles nem amam os filhos

— Mas eles não querem ver a gente ganhando, e nem vamos ter alguma prova concreta de que os meninos são maltratados

— Tem a voz deles, os machucados no corpo, eu tenho os recibos de todas as roupas de inverno que tive que comprar pra eles, os materiais escolares e até sou eu que fiz a matrícula deles na escola e é meu número de telefone que está lá, os meninos me chamam de mãe, precisa de mais alguma coisa?

— Você é perfeita - Minha mãe murmura mas choraminga — Olha o que eles fizeram com você, eu fui uma mãe tão péssima assim? Ao ponto deles baterem na própria irmã por causa de uma mulher?

— Você é uma ótima mãe, e eles são maiores de idade já, não crianças. Pai, pega aquele remédio por favor - Aponto para a bancada e meu pai pega e me entrega, tomo um comprimido e me deito no sofá, amo quando meus pais ficam aqui comigo

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E foi isso, A big kisses of Sam and, byeee

Amor InusitadoOnde histórias criam vida. Descubra agora