CAP. 20

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Josh

Pego mais um brinquedo para George e mamãe arregala os olhos vendo o carrinho.

— Que foi? - Pergunto não entendendo sua expressão.

— Você realmente vai levar tudo isso?

— Sim ué, mas acho que a gente vai precisar de mais um carrinho.

— Mas temos dois já, amorzinho, você sabe que eu não tenho dinheiro infinito né?

— Mas você gastou dezessete mil dólares na minha chupeta e nas outras que você me deu ontem — Faço um bico choroso que sempre funciona quando quero alguma coisa.

— Tudo bem, vou pegar mais um carrinho, fica aqui. Bom, vamos fazer o seguinte, eu pago o que está aqui e levo para o carro e depois a gente compra mais coisa, não tem como levarmos três carrinhos de uma vez - Assinto meio relutante.

***

Vicenzo

Respiro fundo observando o grande hospital assim como meus irmãos, fomos transferidos para um hospital psiquiátrico após matarmos três carcereiros e irmos dormir, tá mas qual o problema? Também não entendemos.

— Me acompanhem por favor - Uma mulher fala e logo atrás dela surge um cara do nosso tamanho, lotado de tatuagem e com uma cara de bravo, não me da medo.

Os policiais nos seguram com força e acompanhamos a mulher sob o olhar do cara tatuado.

— Esse é o quarto de Vicenzo - Ela abre uma porta após colocar sua digital e o policial praticamente me joga nela. A mulher fecha a porta e eu observo o lugar.

Me deito na cama e franzo o cenho quando ouço o barulho de algo caindo, me levanto e pego o negócio que caiu, observo em minha mão e solto um riso nasal vendo a pulseira de Any, nossa irmã, na qual não a protegemos e não acreditamos, na real nós apenas a machucamos, não queríamos ter feito aqui, apenas estávamos doentes por Joalin.

— Com licença - Uma mulher entra no quarto e me olha, seu olhar é de medo

— Me chamo Sabina, eu vou cuidar de você e seus irmãos.

— Uhm... - Resmungo desviando meu olhar dela para a pulseira da minha irmãzinha, como será que ela está com os meninos?

— Nour te deu isso?

— Não, eu encontrei, agora é meu - Me levanto e deixo a pequena e delicada pulseira na cômoda.

— Não pode ter isso aqui - Ela pega e eu seguro seu pescoço a prensando na parede.

— Isso não é seu, se tocar mais uma vez na pulseira eu te mato, adoraria te ver espernear pedindo pra morrer - Pego de sua mão e seguro entre meus dedos, Sabina cai no chão quase sem ar mas se levanta tossindo — Entendeu?

— Sim, entendi - Ela destranca a porta e sai do quarto, reviro os olhos não tendo paciência nenhuma e coloco a pulseira em uma caixinha que estava na cômoda.

Quando encontramos Joalin fodendo com um homem em nossa cama a única reação que tivemos foi de matar o homem que pensamos ser nosso amigo, depois disso após quase matarmos Joalin lhe demos um tiro na barriga, aquela desgraça ficou agonizando no chão até ouvirmos a viatura e a ambulância chegarem, estávamos em nosso escritório quando chegaram e eles invadiram lá e nos levaram já que estávamos com sangue na roupa e Bernardo estava com pólvora na mão.

Por causa daquela desgraçada nós batemos em nossa irmãzinha, a única mulher que realmente amávamos de verdade e de um modo puro, nos afastamos de nossos pais, Priscila e Silvio sempre fizeram de tudo pela gente, e esquecemos de nossos filhos, Henrique e Pedro não mereciam aquilo, mas agora eles estão bem com Any.

***

Any

— Oi Alex - Sorrio o abraçando e ele retribui fazendo uma cara estranha

— Oi Ny - A abraço e beijo sua bochecha.

— Quem está colocando fogo na casa? - Alex fala e tampa o nariz. Arregalo os olhos indo até o forno e retiro a torta que se foi de carne agora é de carvão.

— Minha torta - Choramingo jogando ela no lixo e pegando os ingredientes para fazer outra, Josh foi dormir e Max apareceu, ele sabe cozinhar muito bem mas eu quero fazer o jantar e quero que ele ache que eu sei fazer pelo menos uma torta.

— Temos uma bomba pra te contar - Nour fala e Alex assente.

— O que?

— Seus irmãos estão no meu hospital, eles estão lá agora, Vicenzo quase matou uma médica enforcada após ela tocar na sua pulseira.

— A minha pulseira da Bela, por isso eu não estava encontrando, agora que eu nunca vou ter ela de novo - Suspiro triste, minha vó que me deu e era minha única lembrança dela.

— Eu pego pra você. Mas não está nenhum pouquinho abalada? - Alex pergunta abrindo a geladeira.

— Não, eu só sinto sei lá, tristeza pelo o que eles se tornaram, mas não são meus irmãos depois do que fizeram comigo.

Amor InusitadoOnde histórias criam vida. Descubra agora