CAP. 21

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Any

Termino de arrumar os brinquedos de George no quarto que Josh praticamente ordenou que seria de seu "caquinho", obviamente ele não vai brincar aqui, é apenas um lugarzinho para os brinquedos dele e suas outras coisas. O quintal aqui de casa é enorme e vieram pessoas especializadas averiguar se estava nas condições corretas para ter o macaco, ele é pequeno mas precisa se desenvolver, o quintal de casa é gigante, tem várias árvores, galhos, esconderijos e os brinquedos que iremos deixar lá fora mesmo.

— Amor, vem aqui por favor - Max me chama e saio do quarto indo até a sala. Suspiro indo até meus filhos e toco o rostinho de Henrique.

— O que aconteceu, meu amor? - Pergunto em choque vendo seu rostinho todo machucado — Sabe o que aconteceu com ele? - Pergunto para Pedro que bufa e assente, ele não está machucado.

— Covardes foram bater no meu irmão, eu não deixei então me envolvi na briga e bati nos três, amanhã vocês terão que ir até lá pra falar com o diretor - Pedro responde e eu coloco Henrique em meu colo.

— Por que foram bater nele? - Max pergunta e eu só sinto meu coração ser partido ouvindo os soluços de Henrique — Fala pro papai, meu bebê, tá tudo bem - Tenta tranquilar ele.

— Eu tava nervoso, a professora tinha brigado e gritado comigo porque ela me acusou de ter colado na prova, mas eu juro que não colei, ela segurou meu braço com força e mandou eu sair da sala, eu fiquei assustado e fui pra um lugar mais afastado pra pode usar a chupeta já que me acalma, só que uns meninos viram e me bateram - Meu bebê soluça e abaixa minha blusa, coloco meu mamilo em sua pequena boca, ele suga rapidamente e eu sinto um alívio sentindo leite sair e a dor aliviar aos poucos.

— Então foi quando eu escutei uns gritos e saí correndo da sala de aula, vi meu irmão ser espancado e não pensei duas vezes em bater nos covardes.

— Fez certo, meu amor. Amanhã iremos na escola e vamos conversar com o diretor, aqueles meninos vão pagar pelo o que fizeram - Max fala e suspira olhando para meu pequenininho, mesmo Henrique tendo sete anos ele é bem pequeno e delicado, parece um cristalzinho de tão delicado.

— A mamãe já vem - Tiro meu mamilo de sua boca e me levanto indo até a cozinha, eu fui muito trouxa no passado em ter deixado meus filhos serem maltratados, mas hoje em dia não, eu aceito fazerem qualquer coisa comigo menos com meus filhos — Que susto, Max - Resmungo quando ele me abraça por trás.

— Eu que estou assustado com você, larga essa faca - Nem percebi o que estava fazendo, a faca está fincada na taboa de cortar as coisas sabe, carne, legumes e etc. Max tira a faca fincada na taboa e a deixa na pia.

— Eu não vou aceitar calada o que a professora e aquelas pestes fizeram com nosso filho, não vou, amanhã eu acabo com a raça dela. Você tem algum objeto que de pra matar ela de forma natural mas dolorosa?

— Objeto não, mas tem formas. Mas você coisinha linda não vai fazer isso, não quero que suje suas lindas mãos com ela.

— Eu vou sujar sim, mesmo nem que seja só uma surra, mas não vou deixar barato - Cruzo os braços e volto pra sala, me deito no sofá junto com meus meninos e Max aparece com uma caixinha de primeiros socorros.

— Não, não, não, vai doer - Henrique fala desesperado e se encolhe em meus braços.

— Não vai não, é para o seu bem, querido - Beijo sua têmpora e ele vai para o colo de Max que cuidadosamente limpa os machucados.

Amanhã aquela professora vai saber quem é que manda, é do meu filho que estamos falando, e eu protejo ele e Pedro com todas as minhas forças.

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E foi isso meus amores a maratona acabou infelizmente.

A big kisses of Sam and, byeeeee

Amor InusitadoOnde histórias criam vida. Descubra agora