𝐂𝐀𝐏Í𝐓𝐔𝐋𝐎 - 8

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TW: Assédio sexual/ Tentativa de estupro/Violência/Morte.





O homem cujo sua boca e nariz eram tampados por uma máscara, começou a andar em sua direção e a única coisa que podia fazer naquele momento era recuar.

Odiava ter que fugir de uma luta, mas neste momento mesmo que tentasse algo iria falhar. Ele era maior que você e seu porte físico, possivelmente tinha mais força.

Resumindo, você estava em desvantagem.

- Recebi ordens de sumir com você, e como não especificaram o que eu deveria creio que posso....fazer o que desejar. - o homem disse calmamente.

Sentiu um frio percorrer por toda sua coluna. Seus olhos já estavam arregalados e sua respiração descontrolada, sentia o suor frio escorrer pelo seu rosto. O desespero se apoderou de seu corpo e por consequência suas pernas falharam para segurar o peso de seu corpo.

Caída no chão tentava se levantar às pressas mas suas pernas não correspondiam aos seus comandos. O homem já estava na sua frente, parado olhando suas expressão de desespero.

Podia sentir que o mesmo estava sorrindo por debaixo da máscara.

Ele levou uma das mãos até seus cabelos o segurando com brutalidade puxando para cima a forçando se levantar. Ele começou a te puxar pelos cabelos até um beco próximo de onde estavam.

A puxou até os fundos. Chegando no final do beco ele a empurrou contra a parede fazendo com que suas costas batessem com toda força nos tijolos. Tossiu pela falta de ar repentina.

Sem perder tempo, o homem prende suas mãos acima da cabeça junto com seus cabelos. Sentia alguns fios serem arrancados de sua cabeça.

Ele colocou uma das pernas entre a sua às afastado, e com a outra mão livre começou a deslizar nas laterais de suas coxas.

- Sempre ouvi rumores sobre a vadia protegida pela Toman ser um pedaço de mal caminho. E vendo com meu próprios olhos realmente é verdade.

- Sabe que vai morrer quando souberem o que fez. - bradou com fôlego já recuperado.

Ele riu alto debochando do que acabou de dizer.

- A vadia dependendo da Toman sempre quando um problema aparece. Patético. Aliás se eu morrer, que pelo menos eu tenha aproveitando muito bem das oportunidades!

Realmente era patético pensar assim. Eles até podem te ajudar quando um problema aparece, mas agora eles não podiam te ajudar. Estava por conta própria. Achar que um deles simplesmente apareceria seria burrice.

- Erro seu achar que disse isso por ter eles ao meu lado. - sorriu.

Aproveitou que o homem tinha abaixado a guarda e usou sua cabeça para o atacar, batendo com toda força que tinha no nariz dele.

De imediato o homem a soltou levando ambas as mãos ao nariz segurando para estancar o sangue que escorria. Ele a xingava com todos os nomes possíveis que se podia.

Aproveitou para sair daquele beco. Sua cabeça começou a doer, sua visão a falhar e sangue escorrer de sua testa.

Em sua visão parecia estar andando rápido mas na realidade estava dando meros passos lentos e desajeitados.

O homem começou a rir descontroladamente, em um ato de desespero usou a parede como apoio acelerando mais os passos. Ouvir o barulho de cada passo naquele beco escuro e silencioso, era um tanto desesperador.

Ele havia a alcançado e em um movimento rápido prendeu ambas mãos suas nas costas e seu rosto a forçando contra parede.

Enquanto ele ria, ele tocava um de seus seios, pressionava seu quadril contra o dele para que sentisse o volume nas calças crescendo.

Lágrimas já escorriam de seus olhos, desistiu de gritar por ajuda. Em um beco como aquele duvidava de que alguém conseguisse ouvir seu pedido por socorro.

Quando ele se cansou de seus peitos, deslizou a mão até o botão do shorts que usava, ele o desabotoou começando a deslizar deixando exposta sua calcinha. As mãos dele foram de encontro com sua intimidade a estimulando.

Você tremia, tremia como um cão amedrontado. Nunca havia passado por isso. Ouvir os homens falar coisas obscenas a respeito de você era uma coisa, agora passar por tudo que falam é outra coisa.

Já estava quase perdendo a consciência, a dor na cabeça junto com a força que ela estava sendo prensada na parede favoreciam para que isso aconteça.

Sentiu ele deslizar sua calcinha também, porém antes que isso aconteça ouviu um barulho de tiro no beco que estavam e o homem que a segurava cair no chão cessando as risadas que dava.

Seu corpo já não tinha força o suficiente para se manter em pé, então caiu sobre aquele chão sujo.

A pessoa que possivelmente havia atirado foi se aproximando mais de onde estavam.

Quando viu quem era, lágrimas de alívio rolaram pelo seu rosto.

Kisaki havia te salvado, mesmo não gostando muito do mesmo ele tinha salvo sua vida e seria eternamente grata a ele.

Vendo seu estado ele correu até você te ajudando a levantar e arrumar suas roupas tomando cuidado para não encostar diretamente em você. Por breves segundos olhou o corpo sem vida no chão, um buraco não muito grande na cabeça e bastante sangue escorrendo, porém Kisaki entrou na sua frente tampando a visão que tinha.

Tetta sorriu e gentilmente colocou as mãos em suas costas a guiando para fora daquele beco. Na mesma hora que saíram deram de cara com Hanma que na mesma hora franziu o cenho olhando para Kisaki.

Você encarava seus pés com o olhar vazio e vago.

Hanma a analisou por breves segundos, suspirou pesado já entendendo o que tinha acontecido.

- Eu assumo a partir daqui Tetta. - soou autoritário.

Kisaki sem relutância concordou voltando para dentro do beco.

Hanma se aproximou de você, tocou seu ombro levemente que na mesma hora deu um tapa na mão dele se afastando assustada. Lhe olhou espantado mas entendeu sua reação.

- Deve não querer mais sair. - se aproximou novamente te entregando um pequeno pano de cor vinho, que tinha tirado de dentro do moletom. - Vem, vou te levar embora.

Começou a andar tirando um cigarro do bolso junto com um isqueiro. Você o seguia em silêncio, limpando seu rosto com o pano que havia te dado.

Minutos depois já tinha chegado em sua casa, entrou na mesma hora nem olhando para trás ou se despedindo de Hanma. Rapidamente entrou em seu quarto trancado a porta.

Foi direto tomar um banho. Esfregava sua pele com força, tentando de alguma forma tirar os toques que sentiu daquele homem. Sua pele já estava vermelha e ardendo de tanto que esfregava. Quando achou que já estava bom, colocou um pijama e saiu do banheiro encontrando Mikey sentado na cama.

- Onde estava? - ele a olhou observando os vermelhos por sua pele.

- Eu...apenas fui dar uma volta. - fingiu um sorriso.

Mikey não acreditou em sua mentira mas também percebeu que não queria falar mais nada no momento.

Ele a chamou para se deitar e quando o fez, te envolveu em um abraço confortável e quente. Finalmente seu corpo relaxou e a tremedeira cessou. Se sentia segura agora.

Segura o suficiente para poder dormir sem ao menos se lembrar do que tinha passado essa noite.

𝐀𝐋𝐋 𝐅𝐎𝐑 𝐔𝐒, Hanma Shuji Onde histórias criam vida. Descubra agora