𝐀𝐋𝐋 𝐅𝐎𝐑 𝐔𝐒, Hanma Shuji

𝐂𝐀𝐏Í𝐓𝐔𝐋𝐎 - 11

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- O que você tá fazendo aqui? - se levantou rapidamente da cama se pondo de pé.

- Como uma boa pessoa, vim ver como está. - ele sorriu e você estreitou os olhos.

- Poderia ter mandado mensagem.

- Não estou com meu celular agora.

- Mandasse depois?! - ironizou.

- Não gosto de esperar para fazer algo.

- Por que não pegou de alguém emprestado?

- Eu não sei o seu número. - o olhou indignada cruzando os braços. - E aliás, você nem é tão importante ao ponto de decorar seu número.

Sorriu sarcástica indo até a janela de seu quarto, se sentou no espaço que tinha no batente deixando um pouco das pernas separadas.

- Se eu não sou tão importante, por que viria aqui só para ver como estou, Hanma?

- Como eu disse, não gosto de esperar para fazer algo.

- Irei fingir acreditar no que disse. - o olhou com indiferença.

O assunto entre vocês acabou por poucos segundos, mas pareciam ser por muito mais tempo.

Hanma estava com o ombro encostado na porta com ambas as mãos nos bolsos da calça cinza de um tecido fino. Alguns fios de cabelo da mecha amarela estavam caídos na testa de um jeito bagunçado. O olhava fixamente. Por breves segundos viu que o mesmo deslizou o olhar pelo seu corpo inteiro.

Um arrepio involuntário circulou pela sua coluna, e sensações de borboletas voando se afloraram em seu estômago.

Com as poucas roupas que usava, Hanma, podia ver com mais clareza as curvas de seu corpo.

Todas elas eram leves e delicadas. Ele poderia imaginar facilmente você de quatro para ele rebolando em seu pau. Shuji tinha a mente fértil, qualquer mínima coisa poderia se tornar obsceno para o mesmo. E imaginar ele te fodendo em várias posições diferentes, foi mais fácil do que parecia.

Você tinha conseguido chamar bastante a atenção dele, no bom e no mau sentido.

Percebendo que havia te olhando por tempo demais, Hanma, suspirou revirando os olhos por tal coisa. Você era realmente bonita, até já tinha admitido para si mesmo, porém, não adiantaria de nada se você não atingisse a expectativa falsa que ele já tinha criado.

- Então...como você...entrou? - perguntou quebrado o clima estranho que estava.

- Pela porta?! - falou como se fosse óbvio de onde ele tinha saído.

- Disso eu sei, eu quero saber como! Sendo que estava trancada?

- Acho que deveria prestar mais atenção nas coisas que faz. - Hanma debochou.

- Eu tenho certeza que tranquei a porta depois que voltei. - disse séria.

- Merda. - murmurou baixo. - Me espera aqui. - ele disse autoritário.

- Aonde você vai?

Sem ao menos te responder ele desceu até a saída, te deixando sem resposta. Não havia indícios de que alguém tinha entrado além dele, ou não tinha ainda. O mesmo abriu a porta e foi até a calçada olhando para os lados com o máximo de atenção possível, porém não encontrou nada.

Quem quer que fosse já tinha se retirado pouco antes dele chegar. Mas como teria tal informação tão precisa?

Hanma tinha certeza que não estava sendo observado ou seguido.