𝐀𝐋𝐋 𝐅𝐎𝐑 𝐔𝐒, Hanma Shuji

𝐂𝐀𝐏Í𝐓𝐔𝐋𝐎 - 18

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Com a bebida em mãos, você voltava para onde seus amigos estavam. Tinha um sorriso bobo nos lábios enquanto se perguntava o que Mia e Kazutora faziam nesse exato momento, com certeza ele não havia acredito na sua desculpa esfarrapada de que iria comprar bebida.

- Gostando da festa, querida? - ouviu a voz já conhecida por você. Se virou para o olhar.

Hanma vestia roupas mais diferentes do que costumava a ver. Uma blusa moletom preta, uma calça jeans pouco rasgada e um tênis preto. Nada muito chamativo.

Ele deu uma breve analisada em sua roupa e depois voltou a olhar para seus olhos.

Shuji tinha adquirido uma leve posse em você.

Te ver com uma roupa tão colada e curta com esse tanto de homens em volta o deixava irritado. Somente ele deveria ter esse privilégio.

Porém ele já tinha aceitado o fato de que você usava o que quisesse, então apenas engolia o próprio orgulho e ciúmes.

- Hanma, não esperava te ver por aqui! - ironizou. Ainda mantinha o sorriso nos lábios. - Chegou agora?

- Já faz alguns minutos. - ele pegou o copo de suas mãos e bebeu um pouco do conteúdo reclamando em seguida quando sentiu queimar na boca. - Você tá bebendo vodka pura?!

- Com uma pitada de limão e gelo.

- Como que alguém consegue tomar isso?

- Eu não iria avisar mas, eu também iria pegar uma dose de whisky e misturar. Fica menos forte e além de ficar um pouco doce.

Hanma olhava com nojo ainda para o copo em suas mãos. É claro que já tinha bebido vodka pura, mas para chegar esse estado ele teria que no mínimo estar completamente bebado para assim nem sentir a ardência da bebida descendo pela garganta.

- Está sozinha?

- Não. Vim com uns amigos e tava indo até eles se não fosse por você me parando no caminho.

Hanma concordou e se aproximou de você ficando a poucos centímetros de distância. As mãos dele foram até sua cintura e deslizando até seus quadris. Os dedos dele adentraram a barra de seu vestido o puxando para baixo o máximo que podia.

- Não gosto de outros olhando o que é meu. - falou próximo de seu ouvido e em seguida dando em beijo em seu pescoço.

Ele se virou de costas e simplesmente começou a andar como se nada tivesse acontecido, já você continuou paralisada no mesmo lugar sem mexer nenhum músculo. Sentia seu rosto esquentar.

Hanma sabia jogar baixo te atingindo em seu ponto fraco.

Seu pescoço era extremamente sensíveis a toques, ou seja qualquer toque com leveza à deixava "animada".
Ele sabia disso e usava a seu favor, e como todas as vezes, Shuji te fazia ficar totalmente submissa à ele com simplesmente toques e palavras.

Balançou a cabeça e voltou a andar ao seu destino inicial.

Se juntando a eles, soube que Mikey e Draken já tinham chegado junto com as meninas. Draken possivelmente estava com Emma, Takemichi com Hinata. Já Mikey tinha desaparecido assim que chegaram.

Resolveu não se importar com mais nada no momento.

Possivelmente uma das melhores noites se sua vida estavam diante de você. A única coisa que deveria se preocupar era com o nível de álcool em seu sangue.

Começou a beber e dançar junto com Takashi, Baji e Chifuyu.

Vez ou outra Baji juntavam seus corpos e dançavam juntos, o moreno até mesmo conseguia roubar alguns beijos seus, e por alguma razão quando ele fazia isso, sentia um olhar queimar sob vocês.

- Vou pegar outro drink. - avisou Baji.

Estava um pouco ofegante. O álcool já estava fazendo efeito. Conversar gritando e dançar ao mesmo tempo era bem cansativo. Sentia seu corpo pegar fogo de tanto calor que sentia, precisava de alguma coisa para se refrescar e um lugar para sentar.

Foi na primeira barraca que viu e comprou uma garrafa média de água mineral bem gelada.

Viu um banco em um canto mais afastado da multidão, não pensou duas vezes e caminhou até lá e quando se sentou um suspiro de alívio saiu de sua boca.

- Não cansa de me seguir não é?! - perguntou quando Hanma se aproximava.

- Tem razão eu não me canso. - ele sorriu. Cansou de ficar de pé?

Concordou com a cabeça.

- Deveria ter me falado, eu ofereceria meu pau para se sentar.

Shuji tinha dito aquilo com tanta leveza como se aquilo fizesse parte de seu vocabulário e que fosse a coisa mais normal para se dizer.

- Desde quando está tão atrevido assim?

- Eu sempre fui assim. - você sorriu irônica. - Tá afim de ir para outro lugar?

- Você me convidando para algo? - semicerrou os olhos desconfiada. - Eu me recuso.

- Garanto que vai ser a melhor coisa que vai fazer. Uma das melhores sensações de sua vida.