Joan uma garota de apenas 18 anos, tem uma relação difícil com seus pais e o único lugar onde ela se sente segura é com seus amigos, o que ela não esperava era se apaixonar por ELE.
Finalmente chegamos em LA, o Vinnie carrega a cadeira de rodas até minha casa, quando entro vejo a Nailea sentada no sofá assistindo alguma coisa.
- QUÊ? Porquê você está numa cadeira de rodas, com um braço pelo o que parece partido? - ela se levanta e me dirige um olhar preocupado.
- O Vinnie não contou? - encaro o garoto que apenas passa a mão no cabelo tentando disfarçar.
- É...eu vou deixar vocês conversarem e amanhã você vai tomar o café da manhã na Hype por isso não esquece. - ele diz e antes de sair me dá um selinho rápido.
Acabo explicando tudo para a Nai que me encarava com ódio por ninguém ter avisado mas ao mesmo tempo preocupada, ficamos conversando por um tempo, assistindo série e acabo adormecendo no sofá.
Acordo assustada com um barulho que parecia ser alguém batendo na porta, pego meu celular para checar as horas e...FODEU! O Vinnie vai me matar! Ele combinou comigo ontem no avião que eu iria comer o café da manhã na Hype, eu achei estranho e repentino mas acabei aceitando.
- NAILEA! VADIA! - grito para que a mesma acordasse e logo a minha irmã sai do quarto ainda esfregando os olhos e abre a porta.
O Vinnie entra e ele está normal com um moletom preto e umas calças noletom cinzas também.
- Você ainda está de pijama Joan? - ele me encara e eu dou um sorriso alegre para tentar disfarçar.
- Desculpa...perdi as horas mas também não sei o que pode ser tão importante num café da manhã na Hype...- ele não me responde apenas me pega ao colo e se dirige ao meu quarto.
- Qual roupa você quer? - o garoto diz remexendo as minhas roupas no armário.
- Pode ser isso aí. - aponto para um croped laranja e uns jeans aleatórios.
Entro na Hype House com a ajuda do Vinnie e começo ouvindo algumas vozes vindo da cozinha porém duas delas eram desconhecidas.
- Eu já venho. - o Vinnie diz me dando um selinho e logo subindo as escadas me deixando sozinha.
Com certa dificuldade vou empurrando as rodinhas da cadeira até na cozinha onde avisto a maioria discutindo e mais duas pessoas que eu nunca tinha visto.
Não eram muito novos e não tinham nem um pouco aparência de quem seriam amigos do Thomas, a primeira que reparei era uma senhora ligeiramente loira, ela estava bebendo um chá e rindo das piadas bobas do Jake ela parecia ser gente boa, já o outro era um homem robusto com o cabelo até que curto e um pouco de barba.
- Oi! Nunca tinha visto você por aqui! - a tal senhora me cumprimenta com um sorriso amigável.
- Olha lá a merda...- consigo ouvir o Michael sussurrando mas não entendo.
- Oi eu sou a Joan! Sou amiga desses escrotos aqui. - estendo a mão para a mesma que cumprimenta.
- Hmm...e a...nov...namorada...do Vinnie... - o Alex diz fingindo tosse.
- Oi eu sou a Maria e esse é o meu marido Nate...Pera o quê? Você namora com o Vinnie? - começo corando e logo olho para o Alex de uma maneira não muito amigável.
- VOCÊ TEM SORTE QUE EU ESTOU NUMA CADEIRA DE RODAS! - mando o dedo do meio para ele e esqueço da existência da Maria e do Nate que me olhavam. - É...desculpem...bom eu não namoro o Vinnie mas a gente meio que está junto.
Vejo eles se entreolharem e esboçarem um sorriso enorme para mim.
- Gente desculpa a pergunta mas que são vocês? - pergunto.
- Os pais do Vincent, viemos fazer uma visita temporária mas ele não contou para a gente sobre você. - eu arregalo os olhos e logo sinto a minha pele queimar.
Eu estava diante dos pais do meu quase namorado? Bom eles parecem simpáticos mas isso não excluí o nervosismo que está instalado no meu organismo.
- Joan? - oiço a voz do Vinnie do corredor - MERDA!
- VINCENT a linguagem! - a Maria dá um tapa de leve no braço do garoto.
- É...você já se conheceram? - ele diz com a mão atrás do pescoço.
- Sim e eu gostava de saber porque não nos contou sobre essa garota linda que eu já quero adotar. - ela diz me fazendo corar ainda mais.
- Bom agora já sabem! - ele diz receoso.
- AGORA FORA DAQUI! Que eu quero conversar com a minha nora a sós. - ela ordena e num segundo todos já haviam saído menos o Vinnie. - Para você também Vincent! Sai daqui.
- Se ela te matar grita. Te amo! - ele me beija calmamente antes de sair da cozinha.
- Então me conte mais sobre você!
Acabo contando de tudo um pouco para a Maria e me senti em casa como se ela fosse uma mão para mim porque infelizmente nunca tive experiências boas com a minha mãe mas a Maria era diferente ela me entendia. Desabafei com ela sobre tudo e todos os concelhos que ela me davam pareciam encaixar perfeitamente e logo quando vi estava chorando nos seus braços.
- Amor? Está tudo bem? - oiço a voz do meu garoto.
- Não se preocupa Vinnie está tudo bem com ela, eu amei conhecer ela e essa garota aqui é especial Vinnie por isso por favor filho não deixa ela escapar. - ela diz me dando um beijo na cabeça.
- Eu sei que ela é mãe por isso que é minha garota! Mas agora chega que vocês duas fofocaram demais.
Sinto mas mãos do Vinnie em volta da minha cintura me levando em direção ao seu quarto.
- A sua mãe é incrível Vin! - digo quando o mesmo me coloca na cama.
