Joan uma garota de apenas 18 anos, tem uma relação difícil com seus pais e o único lugar onde ela se sente segura é com seus amigos, o que ela não esperava era se apaixonar por ELE.
- JOAN! Eu estava com tanto medo, desculpa não ter te protegido. - acordo com a Nai me abraçando e chorando em cima de mim.
- Que susto garota! Eu estava dormindo idiota. - empurro ela para fora da cama.
- GROSSA! Eu estava preocupada, ainda bem que o Vinnie me ligou dizendo que você estava bem. - reparo que o Vinnie está na porta observando tudo.
- Nai...desculpa...eu te deixei lá sozinha com ela...mas eu não sabia o que fazer...ela ia me bater...- volto a chorar só de lembrar.
- Você não tem culpa de nada e a mãe não me tocou, está tudo bem eu sempre te protegerei. - ela se levanta e me abraça de novo - eu sei que o que eu vou te pedir é difícil mas...volta para casa por favor eu prometo que vai dar tudo certo, se você não voltar vai ser pior acredita.
- Nailea eu não quero dividir o mesmo teto que uma agressora que eu chamei de mãe por anos.
- Eu sei...mas eu juro que eu conversei com ela e ela prometeu mudar, por favor dá uma segunda chance para a nossa família, eles nem estão em casa agora, já sei você vai lá pega umas roupas e espera que eles voktem do trabalho e depois você decide por favor. - ela diz.
- Tá...eu posso tentar, mas não prometo nada. - respondo já me levantando da cama.
- Tá se prepara rápido que eu fico esperando no carro. - a Nai diz saindo do quarto.
- Como é que eu estou aqui? Eu não estava no seu quarto? - pergunto para o garoto que agora entra no quarto.
- Você adormeceu então eu te coloquei aqui e...desculpa ter ligado à Nailea na hora eu achei que era o correto e não precisa ficar lá se não se sentir confortável pode sempre ficar aqui com a gente. - ele diz se sentando na cama ao meu lado.
- Está tudo bem você ter ligado à Nai e obrigado por tudo, você é incrível Vin! - abraço o garoto e o mesmo beija a minha cabeça.
- Enfim se prepara antes que a Nai apareça aqui de novo e mate nós dois. - o loiro diz saindo do quarto.
Ainda com um sorriso bobo no rosto pelo o que acabou de acontecer me levanto, ajeito meu cabelo e desço as escadas me despedindo da maioria que já estava acordado.
Entro no carro e a Nai logo arranca com uma felicidade absurda como se isso fosse a melhor coisa do mundo, coisa que não é mas tudo bem eu só vou fazer isso para que a Nailea não insista tanto.
