Joan uma garota de apenas 18 anos, tem uma relação difícil com seus pais e o único lugar onde ela se sente segura é com seus amigos, o que ela não esperava era se apaixonar por ELE.
Acordo e não vejo o Vinnie na cama, mas não ligo porque provavelmente está fazendo alguma coisa por aí, pego no celular e me espanto quando vejo o horário era uma da tarde e caralho...eu nunca dormi até tão tarde.
Eu estava realmente feliz que eu e o Vinnie nos resolvemos eu sentia saudades do meu garoto e ainda não caiu a ficha que agora ele é real meu, a gente namora!
Me levanto da cama o mais rápido possível e visto uma das roupas que tinha trazido na mala, que não era nada demais mas também não tencionava sair de casa.
Faço as minhas necessidades, penteei ligeiramente o cabelo, mas depois acabei fazendo um coque já que ele estava horrível de feio e saio do quarto me dirigindo à cozinha onde encontro o Vin sem camisa apenas com uma calça moletom tentando fazer algo no fogão.
- Amor? Que merda é que você está inventando aí no fogão? - pergunto confusa ao ver algo preto nas suas mãos.
- Porra Joan não era para você ter visto! Mas também está tudo queimado...que merda, eu queria fazer umas panquecas surpresa e eu estraguei essa merda toda. - ele diz irritado deitando os restos das panquecas no lixo.
- Não faz mal idiota, a gente pede comida, mas obrigada por tentar fazer panquecas para a gente, te amo. - digo me aproximando do mesmo e roubando um selinho demorado dele.
- Vamos fingir que isso não aconteceu... bom dia NAMORADA! - ela dá enfâse no "namorada" me fazendo rir.
- Bom dia namorado! - respondo baguçando o cabelo dele que resmunga. - a Nai voltou ontem?
- Eu não vi ela ainda mas não sei...se bem que ter o apartamento só para a gente é bem bom assume. - o loirinho diz com um sorriso malicioso, me puxando pela cintura.
- Tá com um fogo no cú viu?! - respondo rindo e o mesmo me encara bravo.
- Cara o que é que custa? O seu namorado está pedindo... - ele agarra minha bunda suavemente me puxando ainda mais para perto do mesmo.
Sinto a respiração do Vinnie e um arrepio percorre meu corpo e ele me puxa para um beijo quente.
- Tá loirinho chega, não vai acontecer! Tenho que procurar a vaca da Nailea! - digo o afastando e o mesmo me encara com tédio.
- Número um: que putaria é essa no meu apartamento? Número dois: fica me chamando de vaca pelas costas irmã? - a Nailea aparece com os cabelos completamente bagunçados e de pijama na cozinha.
- Nosso apartamento querida...e você sabe que é uma vaca nem vem. - respondo e a Nai acaba concordando com a cabeça me fazendo rir.
- Estou com fome, o que vocês querem comer? - a minha irmã pergunta.
- Pode ser algo tipo batatas fritas e frango, sei lá... - respondo e o Vinnie concorda com a cabeça.
A Nailea sai da cozinha para provavelmente pedir a comida e se vestir e fico eu e o Vinnie de novo na cozinha sozinhos.
(...)
- A gente precisa conversar... - a Nai entra no meu quarto e se senta na cama.
Já se passaram algumas horas e o Vinnie teve que ir embora, afinal ele não vive aqui.
- O que é agora? Não me pede para cozinhar, porque eu não sei. - respondo antecipadamente e a Nailea revira os olhos.
- Não é isso idiota! É sobre os nossos pais e a nossa fuga...mesmo que a gente já tenha idade para vivermos e fazer tudo sozinhas, a gente sabe que os nossos pais e mais específicamente a nossa mãe não vai desistir até encontrar a gente, por isso nada de dar muito nas vistas, não vou te proibir de sair mas só toma cuidado e diz isso também ao Vinnie. - ela diz e eu suspiro.
Eu sei que ela tem razão, mas eu só queria ser livre e viver fugida de alguém não é definitivamente aquilo que eu chamo de liberdade mas é muito melhor do que viver na mesma casa daquele monstro.
A Nailea me abraça e logo sai do quarto me deixando sozinha com os meus próprios pensamentos.
