Joan uma garota de apenas 18 anos, tem uma relação difícil com seus pais e o único lugar onde ela se sente segura é com seus amigos, o que ela não esperava era se apaixonar por ELE.
Acordo com a campainha tocando, ainda esperei mas ninguém da hype se levantou para atender a merda da porta então me levanto e me dirigo até a porta.
Mal abro a porta tenho a visão de Sarah com os olhos inchados e usando um conjunto moletom rosa, percebo que está um pouco perturbada mas o que eu tenho a ver com isso? E como ela sabe onde eu vivo?
- Está tudo bem? - pergunto e a mesma nega com a cabeça e num movimento rápido me abraça e eu demoro mas retribuo.
- Desculpa por ontem, eu estava um pouco bêbada e não queria forçar a barra com você, você acha que podemos começar de novo? - fico pensativo por um tempo, mas acabo aceitando porque talvez ela não seja tão ruim como eu acho e talvez ela seja a pessoa certa.
- Claro, a gente pode tentar de novo, mas vamos com calma afinal eu nem te conheço, inclusive como sabe onde eu vivo? - pergunto confuso.
- Você não lembra de mim? - nego com a cabeça tentando me lembrar - esquece confundi com outra pessoa, eu vi na internet que você vivia na Hype e eu tenho as minhas fontes.
Levei ela até o meu quarto, onde ficamos conversando por horas, a gente não tinha muita coisa em comun mas ela não era tão chata com sempre pensei, e a gente até que se estava dando bem. Nos beijamos algumas vezes mas nada além disso.
Joan point of view
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Eu sentia a falta do Vinnie todos os dias mas não podia fazer absolutamente nada, nem sequer sair de casa, a Nai tem trabalhado bastante para tentar nos tirar daqui mas não é muito fácil.
Saio do meu quarto e tento apanhar algum ar indo para o jardim mas logo sou interrompida pelo o idiota do meu pai.
- Onde pensa que vai mocinha? - ele pergunta sem desviar o seu olhar do jornal.
- Não se preocupe eu não sou assim tão burra para fugir na sua frente eu só vou apanhar ar no jardim. - reviro os olhos e abro a porta.
Me sento numa das cadeiras perto da churrasqueira e fico apenas observando os pássaros voando para lá e para cá, o vento que batia nas folhas das grandes árvores do meu jardim e logo comecei a sentir uma lágrima escorrer sobre o meu rosto.
- Gente parem né! Ela deve estar doente caralho! - oiço uma voz familiar vindo da rua e quando olho avisto as minhas amigas vindo na minha direção.
- Meninas! Eu senti tantas saudades vocês não têm ideia. - respondo correndo até elas e as abraçando.
- Você estava chorando? O que aconteceu? - a Addi pergunta acariciando o meu rosto.
- Os meus pais são completamente loucos e vocês não podem ficar aqui por muito tempo, no dia da formatura eu jurava que ia ser o melhor dia da minha vida mas não foi bem assim...a minha mãe começou a reclamar do meu boletim e por mais que eu tentasse impedir o Vinnie me defendeu e isso deixou a minha mãe louca, o meu pai do nada começou a bater no Vinnie e ele não fez absolutamente nada para se proteger e eu só estava ali vendo ele...o meu garoto...eles me prenderam no carro e me obrigaram a ir no hospital cortar relações com ele, ele me pediu em namoro e eu só saí do quarto de hospital o deixando ali... - explico tudo já chorando horrores e tentando controlar a minha respiração.
Nenhuma delas respondeu ou sequer abriu a boca, estavam todas chocadas e sem saberem o que fazer, de repente sinto um abraço caloroso me envolver, todas elas me abraçaram e cada vez mais eu sabia que elas eram as melhores amigas de sempre.
- Olha só você e a Nai não vão ficar aqui nunca mais, vocês podem vir para a nossa casa e podem ficar quanto tempo quiserem. - a Dixie diz ainda me abraçando.
-Obrigado gente mas não vai dar mesmo, a Nai está tentando arranjar um apartamento para a gente ficar e vai dar tudo certo, e esqueci de um pequeno detalhe na história...eles tinham câmaras nos nossos quartos por isso não corram riscos. - disse.
- Meu deus os seus pais são real outro nível. - a Avani diz cabisbaixa.
- Hmm Jo cuidado acho que o seu pai está vindo... - a Madi me alerta e eu rapidamente disfarço.
- Por favor só expliquem ao Vinnie tudo e digam que vai tudo dar certo. - digo e logo elas saem correndo e eu volto para a minha cadeira.
- Estava falando com quem? - meu pai diz se sentando numa outra cadeira à minha frente.
- Comigo mesma, algum problema? Na verdade existe sim um problema aqui...você que chegou para tirar a minha paciência. - respondo me levantando e voltando para dentro.
