33 - Final Feliz (Parte 1)

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Algum tempo após o almoço foram jogar vôlei e alguns outros jogos de praia, se divertindo até o Sol se pôr.

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Apesar de algumas objeções de Thomas, não podemos encerrar o relato sem o que tanto ele quanto os curiosos esperam desde... Sempre? Eu sou Viajante e darei a palavra final do relato, contando o que houve na tarde e na noite de diversão.

Para começar, quando Thomas chegou à casa de praia, esperava algo enorme e super luxuoso, mas foi surpreendido com algo mais simples. O lugar parecia mais um casa normal, apenas comprida, provavelmente com 5 ou 6 quartos e uma bela varanda a circundando. Já no lado de fora, coqueiros e outras árvores produziam sombras perfeitas, principalmente pelo calor de 38 graus que fazia ali.

Após se trocar com as roupas deixadas em uma mochila, Thomas pensava apenas na grande surpresa que teve ao puxar aquele zíper, mas foi para o mar com Peter, Karin e Wendy, ao mesmo tempo em que tentava não parecer nervoso e receoso sobre a amiga de baixa estatura ali.

— Não é porque eu não estou usando óculos, que fiquei cega. — Karin falou com a água balançando quase em seu pescoço.

— Mas você não sabe nadar... — Wendy também mostrou uma certa preocupação, enquanto tinha a água ainda na altura da barriga.

— Mas eu posso levitar. — A pequena levitou e ficou de pé sobre a água, mostrando os resultados de seus treinos, orgulhando Thomas.

Ela então correu e saltou por cima da cabeça de Wendy, caindo ao lado de Thomas. Por fim, nadaram e brincaram por pelo menos 45 minutos, até a pequena usar seu poder para nadar quase sem precisar mover os membros.

— Se fosse mais forte, daria até pra fazer aquela propulsão a peido que vemos nos filmes, onde os caras não voam e nadam em super velocidade sem nem moverem os braços ou as pernas. — A observação de Peter fez Karin engasgar com o riso.

— Você não pode fazer uma esfera e levar a gente pra baixo d'água? — Thomas perguntou. — Seus poderes são invisíveis e o oxigênio deve durar alguns minutos, seria como dar um passeio em um submarino invisível.

— Eu não sei, mas não acho uma boa ideia tentar. Vamos testar isso na piscina, com um cronômetro. Primeiro eu sozinha e depois com alguém, a Wendy, que fica mais nervosa e gasta mais oxigênio. — Karin fez a súcubu cruzar os braços.

— Crianças, almoço! — Grace avisou da praia e Wendy saiu nadando rápido, fazendo os outros a imitarem.

Minutos depois, após se trocarem, foram para a área de almoço, sob as árvores ao lado da casa de praia, onde viram Skyler sentada com Dave e Jenniffer. Os 4 não sabiam bem como agir com a fae, mas já sabendo disso, ela os surpreendeu.

— Não se preocupem, eu não mordo. Já conheço vocês o suficiente, podem me ver como uma amiga. — Ela segurou o riso e fez sinal para se aproximarem.

— Que bom. — Thomas foi o primeiro a se aproximar. — Como vai a saúde?

— Eu já era magra antes do coma e perdi peso, fora os músculos travarem um pouco, mas com o avanço da fisioterapia, já posso andar, só preciso de uma muleta. — A fae puxou uma bengala. — Mas prefiro isso, fico parecendo uma velhinha rabugenta.

— Acho que você não sabe o que é uma velha rabugenta. — Wendy segurou o riso.

— Vocês são de Piperville mesmo, não é? Sempre morei na cidade, foi difícil de me adaptar ao jeito de interior, quando fui para a mansão.

— Você sempre foi uma patricinha. — Dave observou ao rir.

— Na cidade eu não corria o risco de cair na lama em dias de chuva.

Livro 3 - O Resgate da Mãe AborrecidaOnde histórias criam vida. Descubra agora