— Vi esse lugar quando pesquisei sobre o Rio, é o Mirante do Leblon, se tivéssemos tempo... — Wendy tentou tirar algumas fotos até Skyler surgir.
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Após uma estranha batalha no plano astral, contra espíritos baixos que estavam por ali, Wendy e eu iríamos retornar para os nossos corpos para tentar e entender o que acontecia no plano físico, mas na minha vez, fui surpreendido pelo antigo espírito assediador da ruiva, que me jogou energia densa e cortou minha "saída" do astral.
— Você se acha muito esperto, né não? Me mandou pra tal da Polinésia Alemã e cai na sua, ficando sei lá quanto tempo procurando.
— Você acreditaria se eu dissesse que também fui enganado? — Falei a verdade.
— Não. Agora eu tô esperto contigo, compadre. Você me passou a perna.
— Olha... — Tentava pensar em alguma coisa, enquanto via o lugar ficar mais escuro e notar meu corpo ficando mais fraco. Se eu "desmaiasse" tinha até medo do que aquele cara poderia "aprontar".
— Olha o quê? Tá pensando em alguma saída? Meu negócio é mulher, mas isso não quer dizer que não possa te arrumar uma mochila. Posso até descobrir onde você mora e mandar uma turma pra lá, que tal?
— Por que você ficou tão bravo? — Me arrisquei a perguntar, enquanto tentava sair do chão, mas me sentia mais pesado do que no plano físico.
— Eu quase morri! — Ele se irritou.
— Mas você já morreu... — Fiquei confuso.
— Pois é, vê o perigo?! — Ele parecia convicto, já eu, fiquei confuso, mas resolvi tentar dar um jeito naquela estranha situação.
— O que houve?
— Eu não quero falar sobre isso... — O espírito parecia até um pouco triste.
— Tudo bem... E o que você quer? — Resolvi saber.
— Queria bater em você, mas não vai doer. Por sua causa e daquela dona que parecia uma bruxa, a coisa complicou pro meu lado. Não posso mais me aproveitar da ruiva peituda e nem da mãe gostosa dela, é como se tivesse algum tipo de barreira envolta da casa e eu sei que isso foi coisa de vocês!
— Uau... — Deixei escapar.
Não sabia o que Grace havia feito, mas se aquele cara era um espírito poderoso e mesmo assim, não podia entrar, a maioria também não poderia, o que era muito legal. Parando para pensar, Grace também nunca havia falado sobre espíritos na mansão, então provavelmente lá também havia uma barreira.
— Você não pode... Sei lá, seguir seu caminho?
— A Terra é mais divertida. E também, acho que não é lá pra cima que eu vou. — O espírito fez uma careta, indicando o óbvio.
— Entendo... Mas então, eu tenho que ir.
— Não vai não. — Ele cruzou os braços. — Se eu não posso bater em você, vai ter que me ajudar. Me arruma uma garota bonita, cheia de energia, de personalidade e toda encorpada como a ruiva. Ou uma coroa gostosa no mesmo estilo, tipo a mãe dela.
— É... Estamos no Brasil, o que não falta é mulher assim, só que morenas.
— Aqui todo mundo é denso ou travado, tem uns lugares com tanta energia densa que parecem até o inferno, depois ainda dizem ser a tal da "cidade maravilhosa".
— Sério? — Aquilo era estranho. Não parecia o melhor lugar do mundo, mas não era o lugar que eu chamaria de inferno.
— Pois é, o povo daqui é tão denso que a maioria nem sai do corpo, não sou do tipo que fica entrando em sonho, gosto de drenar da fonte. O corpo astral libera muito mais energia, pelo menos pra quem sabe sugar.
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Livro 3 - O Resgate da Mãe Aborrecida
خيال علميApós uma traição vinda de uma das pessoas que menos esperava e com a equipe agora desfalcada, Thomas recebe a mensagem do alienígena que sequestrou sua mãe, marcando o local da troca, a cidade do Rio de Janeiro. O resgate? Um amuleto que põe em risc...