Meu parceiro no crime

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Paola Kendrick
Rancho Neverland, Los Olivos
31 de agosto de 1993 • 15:52

 Confiante e muito bem equilibrada em meus saltos ando em direção a sala de piano onde Michael está tocando uma música suave. Aproximo-me da porta e ao chegar, paro bem na porta. Ele está de costa para a porta tocando piano. Seus cabelos estão solto e bagunçados. Ele está usando um roupão branco e está aberto. Parece estar sem camisa. Sem dúvida mergulhou na piscina. Será que está de sunga ou de calça?

 Solto minha bolsa no chão da sala de piano. O barulho, chama sua atenção o fazendo parar de tocar e se virar para trás de uma vez. Ele ao me ver, se coloca de pé e anda na minha direção com um olhar preocupado

 Se aproxima, coloca às duas mãos sobre a minha bochecha. Acaricia o alto das minhas bochechas com os polegares. Seu olhar compreensivo já sabe bem o que aconteceu. Isso que eu mais amo nele, a sensibilidade e facilidade de ler as pessoas

— Me conte tudo, tudo mesmo! — diz enquanto se aproxima. Seus lábios deliciosos depositam um beijo nos meus lábios. Ele desce suas mãos até as minhas e me guia até uma das poltronas ao lado esquerdo da sala de piano, é um lado mais reservado.

18:53

— Então eu não entendo! Tem certeza que as amostras que eu te dei estavam boas mesmo? Não sei pode ter sido um erro, talvez, eu seja o problema! — afirma

— As amostras estavam ótimas! Quando eles foram fazer as análises disseram estar tudo em ordem, eles são competentes meu amor, confio neles — mordendo seu lábio inferior ele olha para o seu lado esquerdo. Encara um dos vários quadros valiosos que existem na propriedade

— Eu, não entendo — sussurra — Se está tudo bem conosco, porque não tivemos nenhum bebê ainda? — essa é a mesma pergunta que me faço

— Andei pensando com a ajuda do meu médico — digo enquanto me levanto da poltrona de dois lugares que estou sentada ao lado dele — Ele me pediu para viver, fazer coisas que eu geralmente não faria. Acredito que o objetivo é tirar essa tensão dos nossos ombros — digo enquanto coloco às duas mãos em seu joelho

 Michael está com o roupão aberto. Sem camisa e com suas calças e sapato. Ele pelo cheiro de sabonete e creme de cabelo, tomou um banho demorado. Espero que ele não tenha se divertido sem mim

— O que você acha? — digo enquanto me endireito. Lentamente tiro minha roupa. Apenas de calcinha ando até a porta. Fecho. Volto para a poltrona. Posiciono-me logo em sua frente

 Desço sensualmente minhas mãos por meus seios. Paro em cima deles. Com às duas mãos em cima deles eu aperto. Movo meus quadris lentamente. Ele abre um sorrisinho e estala os dedos, faz uma batida com a boca

 Acompanho a batida com meus quadris. Fiz anos de balé e outras, milhares de danças. Coisas que a minha irmã Monique não faria apenas para mamãe ficar feliz. E me serve até hoje. Eu até que danço muito bem

 Conforme sua batida, vou descendo lentamente até o chão. Passo a mão por meu corpo e volto a me levantar lentamente. Desço a mão direita até dentro da minha calcinha minúscula que é rosa com florzinhas brancas

— Está na hora de soltar a mulher ardente e tão louca por você da prisão mental que ela está, graças ao antigo emprego e o medo de ser ela mesma — ele ainda fazendo a batida se coloca de pé. Vai até o aparelho de som. Coloca uma música dos anos 70. Vem para mim em passos lentos. Tira o roupão ao chegar. Logo após, tira a roupa de maneira lenta e linda de se ver

 Junta sua roupa e a minha e coloca perto do piano. Volta para a minha frente. Puxa-me para ele. Encaixando seu corpo ao meu começamos uma dança sensual. Nós esfregando ao som de uma música animada.

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