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Paola Kendrick
Leilão Anual Pritchett, Manhattan
17 de novembro de 1991 • 20:59

 E é nesse abraço caloroso desse homem por quem sou imensamente apaixonada, que me perco e esqueço completamente de tudo o que ela faz. O perfume. A maneira como ele me abraça. Eu quero morar nesse abraço 

— Ah! Preciso te apresentar — ele diz enquanto se afasta subitamente — Esta é Agnes! Princesa de Mônaco, ela é irmã mais nova de Stephanie! — ele diz enquanto coloca a mão direita em cima do ombro dela. Com um sorriso falso e exagerado ela me estende a mão. Não quero tocar nela! Não quero!

— Muito prazer! — digo com meu tom formal e coloco minhas mãos para trás. Ela entende o recado e sem dúvida também percebeu que eu já sei de tudo. Seu sorriso muda, agora é um sorriso mais do tipo vitorioso

— Eu estou a acompanhando porque sou um dos padrinhos, você sabe! — ele tenta se explicar após perceber a minha desaprovação — Esse vestido ficou, bonito em você — ele sorri, não, eu não vou me derreter. Apenas aceno positivamente para ele e acompanho Marjorie pelo tapete vermelho o deixando no início com Agnes

— Ela sabe que eu já sei sobre os dois! — digo baixinho a ela enquanto cruzamos a porta — Eu não apertei a mão dela e o rosto dela mudou. Ela está se sentindo a ganhadora, mas o jogo nem sequer começou!

— Eu já sei que ela vai passar a droga do leilão todo ciscando para te provocar! Não cai na provocação e se for provocar de volta que seja no colo do seu marido! — e se eu tiver oportunidade de fazer isso!

— Espero que ela não venha me provocar, eu não sou mosca-morta! — digo entre dentes — Vamos ao bar! Lá tem álcool e eu preciso de álcool! — digo enquanto ando em direção ao bar

— Paola! Que surpresa! — Mariangel diz exageradamente logo atrás de mim, ela entra em minha frente e me abraça. Ela é uma fofa — Pensei que ficaria uns três meses em casa e só depois começaria a sair! É fantástico que você esteja aqui! — ela diz empolgada

— Como assim, três meses em casa? — Michael pergunta, ele e o poder de surgir do nada — São férias de todos os anos que não pegou férias? — ele faz uma careta. Agnes apenas continua me encarando com cara de sonsa

— A Paola não te contou que deixou o hospital? — Agnes arregala os olhos para mim — Ela disse que deixou por sua causa, porque quer te dar mais atenção e quem sabe abrir a fábrica! — Mariangel diz despreocupadamente

— Michael você pode me acompanhar até a mesa para cumprimentar as organizadoras? Por favor? — Agnes diz em um tom meigo para ele que acena positivamente para ela e a acompanha, e ele parecia estar um pouco chateado

— Ele ficou chateado? Você não contou mesmo? — ela pergunta. Marjorie ri da cara dela que em seguida também ri — Me desculpa amiga eu não sabia! — ele gargalha

— OLHA! — Marjorie aponta para trás de mim — Que filho da puta!!!! — me viro sutilmente. Tem algumas pessoas no caminho graças ao salão lotado, mas, consigo ver o que exatamente esta acontecendo. Agnes esta sentada no colo dele e esta falando alguma coisa no ouvido dele. Não acredito que ele não me respeita nem entre nossos amigos 

— Isso nunca tinha acontecido antes e não é a primeira vez que ele aparece com ela aqui! — Mariangel diz um pouco indignada — Se fosse meu marido eu já teria quebrado a garrafa na cabeça dele! — ela diz entre dentes, disso não duvido!

— Marizinha, esses dois estão de casinha há anos! Paola só foi descobrir anteontem porque ouviu ele falando no telefone com ela! Detalhe, chamou ela de Patrice para despistar! — Mari vem até mim e me da um abraço — E eu estou falando para ela pegar ele de volta antes de dar o pé na bunda só para ele ver o que esta perdendo!

— Um pouco de provocação não faz mal a ninguém Paola — Mari diz enquanto se afasta e olha na direção deles. Apenas Michael está lá, Agnes esta andando na nossa direção com um sorrisinho nos lábios

— Olá meninas! Onde fica o banheiro? — ela pergunta em um tom agudo. Mariangel aponta como uma aeromoça para atrás de nós. Michael esta olhando sutilmente para nós. Ela passa por nós e vai em direção ao corredor. Nesse corredor tem várias portas e às duas últimas são dos banheiros

— Se ela já veio aqui antes, por que ela perguntou sobre os banheiros? — Marjorie olha para o chão e logo após para mim e abre a boca com uma expressão surpresa

— Eles vão! Aqui! Perto da droga da esposa! — Mariangel olha para cima e respira fundo — Faz alguma coisa Paola! Avança nele ou sei lá! — ela diz entre dentes — Ele está vindo! — ela cochicha e se afasta um pouco. Michael passa por nós de fininho e rapidamente anda em direção ao corredor. Marjorie me empurra e me olha feio, ok! Vamos lá!

 Ando depressa logo atrás de Michael que até esta segurando o chapéu na cabeça de tão rápido que esta andando. Corro só um pouco, alcanço sua mão e o puxo. Ele me olha sem entender nada. Logo atrás dele tem uma porta, espero que esteja aberta! Vou até ela ainda segurando sua mão. Levo a minha mão até a maçaneta e a giro, esta aberta! Abro e entro o puxando comigo. Fecho a porta e giro a chave que já estava na fechadura

— O que foi? — ele pergunta enquanto fecha o paleto, para esconder talvez uma ereção? Calma Paola, calma! — Aconteceu alguma coisa?

 — Não, é que — levo minha mão até a barra do vestido e o puxo um pouco para cima. Mordo o lábio inferior para ele e solto um gemidinho — Quando eu vi você usando essa camisa vermelha, nossa! — tombo a cabeça para trás exageradamente — Sabe que vermelho é a minha cor favorita, não é? — digo enquanto olho o mais sedutora que consigo

— Eu sei — ele diz um pouco ofegante — Eu tenho que ir ao banheiro — ele diz e anda até a porta, tiro a chave da fechadura e a jogo em um canto aleatório da sala. Aproximo-me dele a ponto de ficar com o corpo bem coladinho com o dele. É, temos uma bela ereção aqui. Então, é isso que ela da a ele

— Sabe amor, me bateu uma saudade desse seu pau delicioso — coloco às duas mãos no cós de suas calças. Sem tirar os olhos dele, desabotoo o primeiro e único botão e logo após abro o zíper. Michael respira pela boca e me observa enfiar a mão em sua cueca vermelha. Quente e bem úmida — Ele está tão duro — digo em meu tom manhoso. Ele solta um gemido bem baixo, mas já é um começo — Deixa eu chupar? — ele acena positivamente com cara de bobo. Ajoelho-me. O seguro com às duas mãos e passo a língua bem devagar pela glande o saboreando

 Devagar e sem tirar meu olhar de seu rosto impagável, o enfio na boca até o fim. É uma das minhas estranhas habilidades e ele adora. Faço o pênis dele de picolé, literalmente. O chupo. Lambuzo-me inteira. Enquanto o chupo ele começa a mexer o quadril. Nossa eu sou apaixonada por esse quadril

— Fode a minha boca vai — digo provocante a ele que coloca às duas mãos enormes em minha cabeça. Ele move devagar o quadril para frente e para trás. Lentamente. Ele tomba a cabeça para trás e solta um gemido que se assemelha muito a um rugido. Ele está quase lá. Me sento em meus pés e tombo a cabeça para trás para ele conseguir ir mais fundo. É o meu sinal positivo para ele gozar. Ele vai mais fundo e se desfaz em minha boca. O líquido escorrega por minha garganta. Ele o tira. O pego novamente e o chupo. Ele ama quando faço isso. Seus gemidos estão mais frequentes e altos! Eu não sei não viu Agnes, acho que essa eu já ganhei.

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