Capítulo 9 - Uma noite só para nós

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Casa da Lucy, 20h35...

Lucy

Entrei em casa e pousei as minhas coisas sobre a secretária, mas fui interrompida pelo toque do meu rosado.

– O que vamos fazer hoje à noite? – Perguntou ele ao meu ouvido. Sinceramente não sabia o que responder.

– Não sei, diz-me tu... – Disse-lhe. Já podia imaginar a resposta dele...

– Por mim já não fazíamos mais nada hoje... – O rosado fez-me recuar até à parede.

– Já estamos juntos há quase um ano... – Disse o Salamandra, depois de ter encostado a sua testa à minha.

– Mas antes dessa data tão especial temos algo também muito importante. – Sorri-lhe, deixando um pequeno beijo nos seus lábios.

– Ai sim? E o quê? – Perguntou ele curioso, desencostando a sua cabeça da minha para me encarar.

– Os teus anos, idiota... – Ri-me por ele não se lembrar do seu próprio aniversário...

– Oh, sim... – Ele desviou o olhar. Devia ser difícil para ele estar longe do Igneel mais um ano...

– Nós vamos estar todos contigo. – Acariciei o rosto dele e beijei o seu pescoço.

– Eu sei... – O seu tom de voz não pareceu ser mais animado do que antes...

– E então, o que vamos fazer? – Perguntei, conduzindo-o até ao sofá.

Depois de ele se deitar no mesmo, arranjei-me no pouco espaço que tinha sobrado para mim e o Natsu fechou os olhos. Fiquei apenas a olhar para ele.

As horas foram passando e as 22h00 chegaram rapidamente.

Mais tarde ou mais cedo o a Salamandra ia acordar com fome. Parecia um bebé: tinha que comer sempre a horas certas...

– Natsu, não tens fome? – Perguntei baixinho, o que o fez queixar-se enquanto esfregava os olhos, cheio de sono. Os mesmos abriram-se devagarinho e um de cada vez. Foi engraçado vê-lo assim.

O Salamandra abraçou-me e deitei-me sobre o peito do rapaz, iniciando uma linha de beijos pelo seu rosto, o que o fez sorrir. Ficamos assim por muito tempo e ele quase se babava com as minhas carícias. A cada dia que passa o meu amor por este rosado aumenta!

Tirei devagarinho o cachecol do Natsu do seu pescoço e envolvi o tecido à volta do meu. Era quente e o cheiro o rosado sentia-se bem. Algo doce...

Levantei-me do sofá e fui preparar alguma coisa para comer, a minha barriga já estava a dar horas. Comi a minha sandes deliciosa em poucos minutos e os meus lábios ficaram com algum ketchup.

– Pareço uma criança a comer... – Repreendi-me a mim própria por me ter sujado toda, mas quando me prepava para limpar a boca o Natsu encostou-me ao balcão e beijou-me.

Ele brincava com os meus lábios enquanto aproveitava para remover o ketchup que tinha nos mesmos.

– Sabes bem... – Disse ele entre sorrisos e beijos.

Oh céus... Ele é tão porco!

– Fiz uma sandes para ti. Está no frigo... – Informei-o mas ele interrompeu-me com mais beijos.

– Para quê comer uma sandes quando te posso comer a ti? – Oh meu Deus. Esta tinha sido a coisa mais porca que ele já me tinha dito!

O Natsu chegava-se cada vez mais para perto de mim, diminuindo ao máximo o espaço que havia entre nós. O rosado soltou os meus cabelos e agarrou-os, puxando-me mais para si. Os seus lábios causavam-me arrepios de cada vez que se conectavam com o meu pescoço.

Em questão de segundos o corpo do Natsu caiu sobre o meu na cama e as nossas roupas foram caindo no chão. Isto tem acontecido muitas vezes ultimamente (não é que eu não goste, mas pronto...).

Casa da Lucy, 07h15...

Natsu

Acordei com uma luz a bater na minha cara. Maldito Sol...

A Lucy estava abraçada a mim e o seu rosto era lindo quando ela dormia (não é que ela não fosse bonita quando estava acordada, mas por vezes podia ser assustadora...).

Os seus olhos cor de chocolate abriram lentamente e ela sorriu para mim.

– Bom dia... – Disse ela, aconchegando-se no meu peito nu.

– Engraçado. Hoje não tive nenhum pesadelo... – Ela riu-se.

Desde que esta história dos sonhos tinha começado, a loira tinha os olhos um pouco vermelhos e cansados, mas hoje estava normal, bem-disposta e alegre como sempre tinha sido.

– Bem, então temos de fazer isto mais vezes! – Dei-lhe um sorriso perverso, o que a fez encolher os ombros.

– Não me importo. – Sorriu ela, puxando-me para um beijo. Eu amo mesmo esta rapariga!

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