Capítulo 17 - Adeus...

1.1K 98 0
                                    

Ilha de Galuna, 12h50...

Lucy

Estava sentada junto ao mar enquanto via o Gray e o Natsu a nadarem feitos malucos, quando uma espécie de cobra gigante surgiu por entre as casas da aldeia.

– Acudam! – O Chefe da Aldeia apareceu aflito enquanto corria com algumas crianças.

– O que se passou? – Perguntei preocupada. Eu e a Mira pegamos em algumas das crianças.

– Uma serpente marinha! – O demónio disse com uma respiração ofegante, por causa de ter corrido.

– O que raio é aquilo?! – Ouvi a Levy gritar.

Olhei para a zona das casas destruídas e uma espécie de cobra gigante feita de água vinha na nossa direção. Depois de deixar as crianças com a Levy e a Mira, fui buscar as minhas chaves à cabana e juntei-me à Yukino.

– Abrir o portal do Touro Dourado: Touro! – Ordenei e o meu espírito Celestial apareceu.

– Menina Lucy! Eu deixei-a sozinha, ontem, na batalha, mas agora estou pronto para a defender! – O Touro colocou-se em posição de ataque e correu em direção ao monstro.

– Abrir o portal do Caranguejo: Caranguejo! – Abri o meu segundo portal e o meu "cabeleireiro" apareceu com montes de tesouras.

– Corta-o às postas, Caranguejo! – Apontei para a serpente marinha e o espírito Celestial atendeu ao meu pedido.

– Está na hora de cortar, camarão. – A serpente queixou-se enquanto era agredida pelo Touro e cortada pelo Caranguejo.

– Ena! Já temos o almoço servido! – Ouvi o Natsu festejar, o que me fez rir.

– Bem, vamos acabar com esta brincadeira... – Ouvi uma voz familiar dizer, e de seguida a serpente desapareceu, o que fez o Natsu choramingar. Já não tinha o tal almoço.

– Midori? – Exclamei assim que a rapariga apareceu.

O Natsu saiu da água do mar e preparava-se para me defender, mas eu bloqueei-o.

– Deixa. Esta luta é entre mim e ela. – Peguei nas minhas chaves assim que o Touro e o Caranguejo desapareceram.

– Escolheste o pior local para lutar comigo. – Ri-me confiante, esticando uma certa chave.

– Esta luta está ganha, penso eu. – Ouvi o Gray dizer com confiança. De facto, eu estava em vantagem neste momento.

Estiquei a minha chave em direção ao mar e a água do mesmo veio até mim, envolvendo a chave que segurava na mão.

Iria invocar a minha aliada mais forte...

– Abrir o portal da Guardiã da Água: Aquário! – Ordenei e toda a água do mar começou a andar em círculos. A mulher dos cabelos azuis estava a chegar. A sua barbatana surgiu por entre a água e ela deu-me um sorriso.

– Tenho aqui uma boa adversária para ti! – Sorri-lhe e preparamo-nos para a luta.

– E ela é...? – A Aquário olhou para a Mestre de Dragões da Água.

– Chama-se Midori. Acho que devias dizer-lhe quem é que manda aqui. – Desafiei a Aquário, que encheu o seu jarrão com água.

– Vamos começar. – A Midori sorriu à mulher metade peixe e lançou uma grande corrente de água na direção da inimiga.

– A Juvia vai ajudar a Aquário! – A mulher chuva apareceu e juntou-se à senhora das águas.

Ambas iniciaram uma onda de ataques conjuntos. A Midori esquivava-se agilmente a todos esses mesmos ataques, mas a certa altura, talvez devido ao casasso, começou a ser atingida.

– Boa, meninas! – Festejei assim que a Midori caiu no chão.

– Bem, agora é a minha vez! – Ela gritou e o seu corpo foi envolvido em água.

– O quê? Mas ela não estava acabada? – Ouvi o meu namorado questionar.

"Magia de Mestres de Dragões... Acho que é a primeira vez que estou a lutar contra um destes feiticeiros...", pensei enquanto a Midori era envolvida em mais e mais água.

Uma batalha entre ela, a Juvia e a Aquário começou e acho que tudo aquilo ia acabar num empate...

Mas a Aquário e a Juvia conbinaram os seus poderes e a Midori, como estava distraída, não teve tempo de comer toda aquela água e acabou por ser lançada para o mar.

– Ela vai afogar-se se não a tirarmos dali! – Tapei as mãos com a boca, aflita.

– Eu vou buscá-la. – Disse o Natsu, correndo e mergulhado no mar.

Esta batalha tinha sido muito difícil, mas a Fairy Tail acabou por vencer mais uma vez a Phantom Lord.

– Acho que não precisamos de nos preocupar com o Jose. Ao saber que a até a sua sobrinha foi derrotada, acho que ele não vai voltar a atacar-nos. – O Avôzinho apareceu com uma cerveja na mão. Isso queria dizer que ele não estava no seu perfeito juízo, mas pronto...

Natsu

Entrei na água e a Midori estava junto a umas rochas, desmaiada. Fui até ela e agarrei-a para a levar para a superfície. Ela tinha bastantes feridas em todo o corpo e senti pena dela, mas ela tinha feito muito mal a toda a gente da minha família e isso eu nunca iria perdoar...

Cheguei à costa com a rapariga nos meus braços e o Gray ajudou-me a colocá-la numa cabana. Apesar de ser nossa inimiga, precisávamos de a ajudar e curar das suas feridas.

– Natsu, tudo bem? – Perguntou o Gray, o que me deixou confuso.

– Yah, porquê? – Perguntei surpreso.

– É que já estamos aqui há dez minutos e tu ainda não tiraste os olhinhos da Midori... – Ele cruzou os braços e apercebi-me de que ele tinha razão.

– Oh, pois... Só estou preocupado... – Foi a única resposta que me ocorreu para dar.

– A continuares assim vais arranjar problemas... E tu sabes muito bem do que estou a falar... – O Gray olhou-me seriamente. Eu já tinha arranjado problemas com a Lucy por causa deste tipo de coisas com a Midori. O que raio há de errado comigo?!

– Venham juntar-se à festa! – A loira em causa apareceu com duas bebidas nas mãos. Deu uma ao Gray e a outra a mim.

– Nós já vamos. – O Gray agradeu pela bebida e de seguida a Lucy deixou a cabana.

– Tu não podes ficar assim por causa da Midori. Vais acabar por perdê-la... – Ele apontou para a porta da cabana, referindo-se à Lucy.

– Eu sei... – Foi a única coisa que consegui dizer.

– Bem, agora vamos deixar estes assuntos de lado e vamos divertir-nos! – Por alguma razão ele despiu-se de seguida...

Saímos da cabana e desta vez foi a Cana quem avisou o Gray sobre a roupa. Juntei-me à Lucy e resolvi divertir-me um pouco com a minha familia!

Fairy Tail - Academia de Verão T2Onde histórias criam vida. Descubra agora