Capítulo 44 - Descansar

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Casa da Lucy, 19h40...

Lucy

Depois da batalha contra a Midori, eu e o Natsu fomos para casa. Apesar de o verdadeiro combate ter sido entre a Erza e a Midori, estávamos ambos cansados.

– Finalmente acabou... Ou assim espero. – Sorri enquanto me descalçava e atirava as botas para longe.

– Sim, acho que estás certa. – O Natsu atirou-se para a cama com os braços atrás da cabeça.

Peguei no meu pijama e vesti-me, não queria fazer mais nada por hoje. Aproximei-me do quarto de banho e vi a minha barriga no espelho. Ainda se via a cicatriz que tinha feito quando protegi o Natsu naquela aula prática, quando lutávamos contra uma ratazana gigante. Fico feliz pela cicatriz causada pelo ferimento que a Midori me fez não se notar.

– Espero que isto desapareça... – Vesti a camisola do pijama para tentar esquecer aquela visão.

Pensava eu que hoje não teria de fazer mais nada, quando oiço um barulho de algo a partir vindo da cozinha.

Dirigi-me até à divisão referida e encontrei o Natsu sentado no chão enquanto esfregava a cabeça.

– O que é que foi desta vez? – Ajoelhei-me à frente dele, mas quase não tive tempo de falar porque ele puxou-me para um abraço.

– Natsu...? – Tentei não virar um tomate.

– Estou sempre a partir coisas. – Ele afastou-me de si para me olhar.

Acabei por sorrir.

– Mas é isso que eu gosto em ti. É o facto de tu estares sempre a partir coisas. – Sorri-lhe e ele corou ligeiramente, acabando por desviar o olhar.

– Hey. Magoaste-te. – Comentei assim que vi alguns golpes nas mãos dele e no seu rosto.

Ao que parece, ele tinha partido um copo e acabou por se cortar.

– Vamos cuidar dessas feridas. – Peguei na mão dele com algum sangue.

– Não é preciso... – Ele tentou fazer-me mudar de ideias, mas eu fui ao quarto de banho e trouxe comigo uma caixa de primeiros-socorros.

Depois de acabar com os curativos, dei-lhe um beijo na testa e fui com ele até à cama.

– Boa noite. – Sorri-lhe assim que ele vestiu o pijama e se deitou na cama. Aconcheguei-o com os lençóis e fiquei deitada com ele durante algum tempo até o rosado adormecer.

Depois de o ouvir ressonar, levantei-me e fui buscar as minhas revistas de noivos. Precisava de me deliciar mais um pouco com as ideias do casamento.

Ainda nem sequer tínhamos planeado uma data nem nada. Sinceramente estava um pouco perdida nesta aventura em que me tinha envolvido.

Casar... Nunca me imaginei a casar.

Era algo muito importante. Demasiado importante para nós, e tudo tinha que correr na perfeição!

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