Capítulo 31 - Depois do conflíto

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Hospital de Magnólia, 11h30...

Lucy

– Ela foi-se embora... – A Erza bateu com os joelhos no chão e tentou acalmar a sua respiração ofegante. Como é possível a Midori ser tão forte? Nem a Erza conseguiu vencê-la. Isso é assustador...

Olhei em volta e muita gente estava ferida: a Wendy estava a curar a Charls com a sua magia curativa, o Gray estava cheio de pisaduras em todo o corpo, o Happy estava no chão (provavelmente inconsciente), e o Natsu...

– Natsu! – Corri até ele assim que o vi deitado no chão, mais ao longe.

– Hey, Natsu! Acorda! – As minhas primeiras lágrimas caíram no seu rosto sujo e ferido.

– Natsu... – Disse baixinho, deitando-o nos meus braços. Agora sentia-me pessimamente por ter berrado com ele na Guilda. Eu sei que ele estava a duvidar de mim mas apesar de tudo eu amo-o e vê-lo neste estado deixava-me mal...

– Abre os olhos... – Pedi baixinho enquanto massajava o seu rosto. Todo o corpo do rosado estava cheio de feridas e sujo, e as minhas lágrimas limpavam a sua cara manchada de sujidade.

– Anda lá... – Insisti, abanando-o um pouco. Estava a ficar assustada. Por mais que tentasse ele não me respondia...

– L-Lucy...? – Perguntou ele, com uma voz rouca e baixa.

– Natsu! – Não consegui esconder o meu grande sorriso.

– Tu estás... Tu estás bem...? – Perguntou ele, abrindo os olhos devagarinho.

– Sim, mas tu deves estar cheio de dores... – Comecei a massajar os seus cabelos cor-de-rosa.

– Algumas... – Ele deu-me um pequeno sorriso e beijei-o de seguida. Tinha tido saudades dele (apesar de só ter passado alguns dias sem ele...).

– Desculpa ter duvidado... De ti... – Ele esforçou-se para continuar a falar.

– Shhh... Está tudo bem, agora não fales mais. – Sorri-lhe e continuei a acariciá-lo com festinhas e beijinhos.

Guilda, 17h20...

Lucy

– Com que então a Midori estava a mentir... – O Mestre cruzou os braços, zangado.

– Eu já sabia que havia algo de errado com aquela rapariga... – A Mestre Mavis surpreendeu todos nós.

– Como assim? – Perguntei. Eu sabia desde o inicio que a Mestre sabia mais do que aquilo que dizia saber.

– Eu já vi aquela rapariga em Tenroujima. Tive que a expulsar de lá à força... – A Primeira deixou toda a gente de queixo caído.

– Em Tenroujima? Em solo sagrado de Fairy Tail? – O Mestre deu um murro no balcão do bar e deixou uma parte deste desfeito.

– Sim, ela parecia andar à procura de uma das nossas magias mais sagradas. Aquela que eu emprestei à Cana durante os Jogos Mágicos. – A Mestre exclareceu-nos.

– Claro, a Phantom sempre foi uma Guilda que nunca teve uma magia sagrada ou secreta como a nossa. – O Mestre Makarov pegou numa cerveja e deu três grandes e longos goles na mesma.

– Enfim... De agora em diante teremos de estar atentos para que mais ninguém se magoe. – A Mavis informou-nos, olhando de seguida para mim.

– É melhor teres cuidado, Lucy. Os de Phantom Lord parecem ter especial interesse por ti. – A Primeira avisou-me e assenti a cabeça.

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