Masterpiece | Mick Schumacher

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TAKE ME HOME - PARTE 2
pq quem é vivo sempre aparece rs

Karisma nunca gostou do rótulo de "romântica incurável", o motivo para isso era que ela era uma e apenas não gostava de admitir

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Karisma nunca gostou do rótulo de "romântica incurável", o motivo para isso era que ela era uma e apenas não gostava de admitir. Ela acreditava em destino e em almas gêmeas, gostava da ideia de existir alguém no mundo que o destino estava colocando em sua direção e que essa pessoa seria sua companheira para toda a vida.

Acreditar nisso não a fazia necessariamente acreditar que o universo iria pregar uma grande peça nela e por isso ela conheceria sua alma gêmea, porque, em sua sua própria alma gêmea, ela nunca tinha realmente esperado.

Mas, quase dois anos antes, o destino e o universo realmente tinham trabalho duro para que ela pudesse conhecer seu atual namorado. Então, agora, ela acreditava mais que nunca nessa história romântica de pessoas serem destinadas a estarem juntas.

Era estranho pensar que não conhecia Mick por anos, porque a conexão e sentimento que eles tinham um com o outro era demasiadamente grande para o pouco tempo de convívio. Porém, também era estranho pensar que já fazia quase dois anos do encontro no aeroporto, porque ela se lembrava de tudo tão perfeitamente e claramente em sua mente que parecia ter acontecido no dia anterior.

Ainda não tinha se acostumado a contar a história de como tinham se conhecido e o olhar de surpresa que recebia todas as vezes. Sendo totalmente sincera, nem ela acreditava. Não era para eles estarem ali naquele dia e horário. Era para Karisma ter ido para casa dias antes, mas sua, agora, ex-professora a tinha prendido na universidade até o último dia e era para Mick ter pego o voo mais cedo, aquele com um lugar na primeira classe que tinha sido agendado meses antes. Essa era a beleza do destino, ele é o que acontece com a gente, o que nós não temos nenhuma escolha sobre. No entanto, eles não escolheram se conhecer, mas Karisma e Mick escolheram ficar juntos e aproveitar essa chance que o acaso havia lhes dado.

A artista ainda não compreendia muito bem como as almas gêmeas funcionavam, mas desconfiava que era algo como ela e Mick. O pedido de namoro só aconteceu em março, após o aniversário de Mick, mas não é como se já não agissem como um casal. Ela amava a história deles do jeitinho que tinha sido construída e imperfeita do jeito que eles eram.

Essa era a parte de uma relação que nunca era colocada nos romances. As brigas, a distância, a rotina... O que estava se tornando cada vez mais recorrente no relacionamento e deixava Karisma insegura. Tanto ela como Mick eram pessoas calmas, por isso, ela não entendia o porquê de estarem brigando tanto ultimamente, o que não acontecia no início, mesmo assim, todos os dias eles escolhiam ficar juntos.

Estava exaustivo e ela percebia e percebia que Mick não estava feliz. Ela mesma não estava. Estar com alguém era muito mais difícil do que ela imaginava e estar com o piloto Mick Schumacher, a pressão que era colocada nele pelo peso do seu sobrenome e o que o esporte demandava era algo que Karisma achava desumano e não entendia como ele aguentava. Nem sempre ele aguentava e doía nela quando ele perdia o controle. Ele poderia esconder o que sentia, mas nada era indestrutível.

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