9°Capítulo

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Eu acordei outra vez, vi no relógio e eram 20:08, levantei, e fui lavar a minha cara.

Desci as escadas e vi o Adam na sala com o Noah e o Nathan.

Eu: oi- falei sem olhar para a cara de ninguém, fui até a cozinha e peguei no pão e na manteiga.

Noah: está tudo bem Maya?- ele apareceu atrás de mim.

Eu: você me assustou.

Noah: ainda não respondeste.

Eu: eu estou bem, não estás a ver a minha cara- fiz um sorriso forçado- eu estou sempre feliz- saí da cozinha e fui para o lado de fora da casa.

Noah: Maya, espera, o que se passa? Tens que falar comigo- eu olhei para ele e senti que podia lhe contar.

Eu: o Adam...- ele me interrompeu.

Noah: o que ele te fez?- ele disse furioso.

Eu: nada de especial, ele só me tratou mal, no primeiro dia que lhe vim eu tropecei e sujei a camisa dele.

Noah: já percebi- ele saiu da parte de fora da casa e eu peguei no braço dele.

Eu: já percebeste o que?

Noah: Maya, fica longe do Adam, é a única coisa que eu peço.

Eu comecei a sentir as lágrimas a caírem, ele deu conta e me abraçou.

Eu: porque? Porque que eu estou a chorar?- eu olhei para ele- eu era tão feliz antes de vir aqui.

Noah: não fica triste, isso até é estranho de se dizer, porque normalmente tu é que dizes isso, amanhã vamos nos divertir na praia.

Aí eu lembrei que a Celine vem amanhã.

Eu: eu não posso ir amanhã, a Celine vem nos visitar.

Noah: sério? Mas ela também pode vir connosco.

Eu: sério? Isso é incrível.

Eu lhe abracei e fui falar a Celine que amanhã assim que ela chegar vamos a praia e para não esquecer de pôr o biquíni na mala.

(...)

No dia seguinte, eu acordei com muita fome, era 05:05, pedi um desejo porque são números iguais, e fui fazer as minhas higienes, vesti (foto na multimédia) e desci para comer.

Fui até a janela do meu quarto a espera dos primeiros raios de sol do dia, ainda era cedo, mas eu já estava pronta.

Quando o sol começou a aparecer eu fechei os olhos e prometi a mim mesma que nada vai estragar essa viajem, tudo vai correr bem.

(...)

Fui ao aeroporto com o Noah, para buscar a Celine.

Celine: menina Mayaaa- ela veio até mim e me abraçou- eu estou feliz- ela sorriu e nós também- menino Noah, que saudades, estás tão grande.

Nós ficamos um tempo lá no aeroporto, e depois fomos para casa, estavam todos lá, a Amélia, a Hellen, o Gustavo e mais uns amigos, o Adam não veio, e espero que ele não vá.

A Celine ficou no carro a tentar tirar a mala pesada de dentro do carro, aí o Noah foi lá lhe ajudar e a Amélia foi lá também.

Celine: muito obrigada, eu estou a ficar velha e já não tenho assim tanta força.

Amélia: que exagero, a senhora parece muito bem, inclusive está mais nova que eu.

A Celine olhou para a Amélia e ficou estranha, ela parecia distante.

Noah: está tudo bem Celine?

Celine: você é parecida com a...- ela foi interrompida.

Hellen: HEY, não sei se vocês sabem, mas eu quero ir para a praia tá? Então mexam esses c*s.

Eu olhei para a Hellen e fui atrás dela.

Eu: você pode parar de ser assim por um dia? Não sei se sabes mas o ser tóxico que está dentro de ti, um dia vai te deixar cair, então deixa de ser enjoada e espera porque daqui a pouco nós já vamos, aliás, se quiseres ir sozinha a porta da rua é a serventia da casa. Obrigada e com licença- eu lhe deixei lá com uma cara nada agradável e me senti bem, não sei de onde eu tirei tantas palavras mas eu gostei.

Fui para o meu quarto para ver se não estava a esquecer de nada, então quando saí o Gustavo estava a minha frente impedido a passagem.

Eu: deixa eu passar? Por favor?

Gustavo: sim, eu deixo, mas antes eu quero te pedir desculpas.

Eu olhei para ele para ver se ele estava a ser sincero.

Eu: porque? Porque agora?

Gustavo: porque eu estava a ser um completo idiota contigo.

Eu: se você só veio até aqui para me pedir desculpas porque estás a pensar que vou dormir contigo, estás muito enganado- eu estava prestes a sair quando ele pegou no meu braço- me solta agora.

Gustavo: Maya, eu só quero me desculpar, eu não bebi, não fumei e não, eu não quero te levar para cama, as desculpas são sinceras- ele largou o meu braço.

Eu: tá, tá desculpado- nós descemos as escadas e fomos ter com os outros.

(...)

Chegou a hora de ir, no carro do Noah foi, eu, a Amélia, o Nathan, uma menina que talvez era amiga do Nathan e a Celine, no carro do Gustavo foram, a Hellen e o resto dos nossos amigos.

Quando chegamos, fomos bem recebidos no hotel e cada um recebeu a chave de um quarto, eu fui até o meu que era uma suite, um quarto muito grande para uma pessoa minúscula, mas está tudo bem.

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Oiiii, mais um capítulo, espero que gostem.

Bjs, Ali.

O vizinho insensívelOnde histórias criam vida. Descubra agora