22°Capítulo

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Acordei e senti um peso na minha cintura, olhei para o lado e era o Adam, ele estava a dormir, tentei levantar sem ele acordar mas os meus pulsos doíam muito.

Adam: bom dia- ele falou com os olhos fechados.

Eu: não queria te acordar.

Adam: você não me acordou, eu não dormi- ele sentou na cama.

Eu: porque?

Adam: não consegui...me desculpa Maya.

Eu: a culpa não foi tua- tentei levantar mas os meus pulsos doíam, olhei e vi que ainda tinham curativos.

Adam: se eu chamasse a polícia mais cedo nada disso aconteceria.

Eu: mas não aconteceu nada de grave, está tudo bem agora- consegui sentar na cama.

Ele me abraçou, e eu correspondi senti que os braços dele estavam a tremer.

Eu: está tudo bem agora Adam- peguei nas mãos dele- não vai acontecer mais nada.

(...)

Nós nos preparamos, arrumamos as nossas malas porque hoje vamos para casa.

Amélia: amigaa- ela veio me abraçar- você esta bem? Você dormiu bem? Óbvio ne? O Adam estava lá- ela piscou o olho e eu ri.

Eu: eu dormi bem amiga, a enfermeira que veio com os polícias me deu um remédio para dormir e com o Adam não aconteceu nada, nós somos só amigos.

Amélia: ahh amiga- ela ficou com uma cara triste- eu estava tão preocupada- ela me abraçou de lado.

Celine: ai menina Maya- ela veio me abraçar- você me preocupou muito.

Eu: está tudo bem agora- eu olhei para as duas e vi que há uma grande semelhança, elas são muito parecidas e pensei em deixar as duas sozinhas- ahmm...eu vou falar com o Noah.

Fui ter com o Noah, ele estava com o Gustavo a pôr as malas no carro.

Eu: oii- o Noah olhou para mim.

Noah: você está melhor?- ele pegou nos meus braços para ver os meus pulsos.

Eu: eu estou bem Noah- eu sorri.

O Gustavo nem olhou para mim e nem respondeu, ele ainda está chateado.

Eu: ahmm...oi Gustavo.

Gustavo: ahh você estava aqui?- ele se fez de desentendido- é que eu nem vi você- ele estava a ir embora.

Eu: Gustavo espera- ele olhou para mim- me desculpa por desconfiarmos de você.

Gustavo: não faz mal, o importante é que você está bem e eles foram presos, mas eu não vou perdoar o Adam assim tão fácil- ele falou com raiva e entrou no carro.

Noah: ele guarda rancor.

Eu: infelizmente.

(...)

Chegamos no condomínio, eu fui direto para o meu quarto arrumar as minhas coisas.

Noah: posso entrar?- ele entrou.

Eu: você já entrou ne?- sorri.

Noah: é...nós precisamos ligar para nossos pais Maya, eles têm que saber o que aconteceu.

Eu: eu acho que não é necessário Noah.

Noah: você acha?

Eu: sim, é melhor não falar nada, eles vão ficar muito preocupados.

O vizinho insensívelOnde histórias criam vida. Descubra agora