O vizinho insensível

40°Capítulo (Adam)<<Últimos Capítulos>>

Ouvir o Guilherme dizer o quanto eu estava errado foi difícil, eu jamais queria magoar a Maya.

Guilherme: se você ainda não esqueceu a Elma, tens que deixar a Maya fora disso, ela não merece namorar com alguém que ainda não consegue seguir em frente.

Eu: mas eu gosto dela- falei baixinho.

Guilherme: gostar e amar não é a mesma coisa, a Elma não está aqui, mas a Maya está e devias tentar tirar a Elma de tudo na tua vida, mas se for muito difícil, tens que falar com a Maya.

Nos despedimos e ele foi embora. Ele estava certo, eu não consigo tirar a Elma da minha vida, e sinto que jamais vou conseguir fazer isso e a Maya não pode continuar com alguém assim.

Saí do meu quarto e desci as escadas estava decidido eu tinha que falar com ela.

Cecília: Adam, querido eu vi ontem a tua amiga Maya, ela parecia triste aconteceu alguma coisa?- ela perguntou com um sorriso no rosto.

Eu: eu...eu levei ela até ao cemitério para ver a Elma, e acho que não pensei se ela ia se sentir confortável.

Cecília: mas porque que você vez isso? É óbvio que ela ia se sentir mal. Adam, a Elma está morta, e ela está no passado, mas a Maya é uma menina maravilhosa e ela está viva, não desperdiça essa oportunidade de ser feliz meu querido- ela me deu um beijo na testa e foi embora.

Foi um erro pensar que conseguia seguir em frente mesmo sabendo que a Elma ainda está viva no meu coração e como eu sei que a Maya não merece isso, eu vou falar com ela.

Gabriel: Adam, preciso falar contigo- ele parecia nervoso- é urgente- olhei para ele mas não liguei.

Eu: pai agora não, eu preciso ir- ele pegou no meu ombro e eu virei- pai podemos falar sobre o que você quiser quando eu voltar, mas agora eu preciso de ir.

Saí de casa com pressa. Quando cheguei na porta, respirei fundo e toquei a campainha.

Amélia: ahm, é você... pode entrar, eu acho- ela parecia triste.

Entrei e sentei no cadeirão que estava ao lado do sofá onde a Amélia se deitou como se fosse um saco de batatas.

Amélia: você veio ver a Maya?- ela falou desanimada.

Eu: sim, eu preciso esclarecer muita coisa.

Vi o Noah a sair da cozinha, e atrás dele estava a Maya ele olhou para mim e voltou a entrar na cozinha.

Maya: ahm, oi- eu levantei e fui até ela.

Eu: nós podemos conversar?

Maya: sim, claro- ela olhou para a Amélia que continuava no sofá.

Amélia: tá, já sei, vou estar na cozinha- ela forçou um sorriso e entrou.

Eu: ela está bem?- perguntei apontando na direção da cozinha.

Maya: ela vai ficar... o que queres falar comigo?

Adam: eu só queria dizer que...- a campainha tocou, a Maya arregalou os olhos e foi a correr para abrir.

Amélia: ela chegou?- ela saiu da cozinha e foi atrás da Maya- finalmente você chegou- ela abraçou a Celine- nós precisamos conversar.

Maya: Adam, nós podemos falar amanhã? É que eu preciso ficar com a Amélia hoje e ela precisa de mim.

Olhei para ela e para a Amélia que estava sentada com a Celine no sofá.

Eu: claro, eu volto amanhã- dei um suspiro e saí.

(...)

Cheguei em casa e estava tudo calmo como sempre, vi uma bolsa de mulher no sofá da sala, devia ser da minha tia, ao lado também tinha uns frascos de medicamentos e achei estranho.

Fui até ao escritório do meu pai para ele me falar o que tinha para dizer mais cedo, bati na porta mas não houve resposta, então abri.

O meu pai estava com a cabeça entre as duas mãos e achei estranho, nunca o tinha visto assim.

Eu: pai? Está tudo bem?- me aproximei dele.

Cristina: oi Adam!- essa voz... é familiar.

Eu: m...mãe?

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Oiiii, tudo bem?
Mais um capítulo.
Espero que gostem.

Bjs, Ali.