Capítulo 24

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A primeira vez que Regina se sente segura em sua própria casa é quando ela está namorando Emma há quinze meses. A loira aparece na mansão num sábado de manhã totalmente sem aviso prévio, com uma bolsa grande por cima do ombro, e Henry pulando nas pernas de Regina quando ela abre a porta.

- Gina! - Ele exclama, ele mal completou cinco anos, mas ainda é pequeno.

- Olá, garoto bonito. - Regina sorri, é seu apelido favorito e ele sempre abre um sorriso cheio de dentes - O que você está fazendo aqui?

- Mamãe vai mudar sua fechaduras..

Regina levanta uma sobrancelha para Emma, ​​que imediatamente cora:

- Ela vai?

- Mhm, você tem lanches? - Henry pergunta, já passando por Regina e indo para a cozinha. Ele sabe exatamente onde estão as coisas, Regina colocou os peixinhos dourados e as frutas que ela compra para ele na prateleira de baixo, para que ele possa alcançá-los.

Quando restam apenas as duas na porta, Regina apenas sorri para Emma interrogativamente.

- Mudando minhas fechaduras?

- Não fique muito animado, não é uma figura de linguagem. - Ela enfia a mão na bolsa e retira uma broca - Isso é necessário.

Regina ri e gesticula para a porta:

- Por todos os meios, vá em frente. Vou ver no que Henry colocou as mãos.

Na cozinha, Regina encontra Henry no chão com a caixa de peixe dourado entre as pernas.

- O que está rolando?

- Comendo - Ele responde facilmente. Regina se senta no chão ao lado dele e ouve enquanto ele conta a ela tudo sobre seu dia ontem na primeira série, onde eles fizeram algum tipo de brincadeira.

Eles ficam lá por um tempo, até Emma pedir ajuda com a porta da frente. Quando Regina desce o corredor, vê Emma dobrada ao meio, arrumando algo na porta. A loira tirou sua jaqueta de couro vermelha e agora está apenas em sua regata branca, ela está usando este cinto de ferramentas ridículo que está preso em seus jeans.

Regina sorri, ela pode ver o topo da calcinha de renda de Emma. Ela desce o corredor e se inclina contra a namorada.

-Você me chamou?

Regina pressiona os quadris contra a bunda de Emma.

Emma fica de pé, girando e caminhando Regina para trás até que ela esbarra na parede do corredor. É a mesma parede em que Daniel a apoiou quase dois anos atrás, mas essa é a última coisa em sua mente quando Emma pressiona seus lábios sorridentes contra os dela.

Elas se beijam no corredor da frente com a porta aberta, o mecanismo de trava apenas parcialmente removido. Elas só se separam quando uma voz baixa ri da porta de entrada da cozinha.

Emma cora, mas Regina se junta a rir com Henry.

- Eca?

- Eca, beijar é nojento. - Henry diz.

- Não, não é. - Regina começa a descer o corredor. - Você está com ciúmes? Você também quer beijos?

- Não! - O garoto está segurando o estômago, tentando conter o riso animado.

- Eu acho que você quer.

- Não!

Ele sai pelo corredor na esquina em direção à sala da frente, Regina corre atrás dele. Emma pode ouvir seu riso da porta quando Regina o alcançou. Ela segue o riso lentamente, encontrando Regina ajoelhada sobre Henry no chão da sala, fazendo cócegas nele e salpicando beijos por todo o rosto.

Emma observa da porta com um sorriso. Ela quer isso, ela quer isso todo fim de semana, todo dia, ela quer acordar com Regina todas as manhãs.

Quando Regina cede e solta Henry, os dois se transformam em uma bagunça no tapete com o garoto tentando beijar Regina de volta, e ela o deixa. Emma volta a terminar a porta.

Regina vem verificar seu progresso quando ela está quase terminando. Emma aperta os parafusos finais e fica triunfante.

- Ta-da! - Ela insere uma das chaves e a vira para provar seu sucesso.

Emma deixa cair as três chaves que vieram com a fechadura na mão de Regina.

- Obrigado - Regina sorri.

- Claro.

A prefeita aperta o lábio inferior entre os dentes por um momento. Ela parece tomar algum tipo de decisão, porque tira uma das chaves do anel e a entrega a Emma.

- Eu quero que você tenha isso.

- Você tem certeza?

Regina assente:

- Não quero empurrar você para nada, mas quero que você possa ir e vir. Quero que você e Henry se sintam em casa aqui, e parte disso é ter acesso.

- Eu já me sinto em casa.

- Mesmo? - Regina pergunta.

- Porque eu estou com você.

Regina ri.

- Isso é tão brega.

- Você adorou. - Emma acusa, movendo-se para um rápido beijo triunfante - Você está com fome? Estou querendo um almoço.

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