Capítulo 22

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A primeira vez que Regina não consegue respirar depois que Daniel sai e a segunda vez que ela não consegue respirar, acontece no mesmo dia. Não é porque um punho foi disparado em seu estômago, ou porque ela foi deixada em uma poça de vidro. É por causa de uma única palavra.

Meses depois da saída de Daniel, ela está com Emma há pouco menos de um ano. Regina sabe exatamente o que ela quer, ela quer desde a primeira vez que Emma a trouxe para casa de um encontro, beijou-a docemente na varanda da frente e depois saiu. Ela quer que Emma e Henry morem com ela, mas ela não pode simplesmente perguntar isso.

Mas talvez ela possa.

Na metade do dia Regina sai de seu escritório e vai para a delegacia. Ela foi eleita prefeita há alguns meses por uma maioria de votos, de modo que toda a caminhada até a estação é cheia de sorrisos e saudações de outros moradores que ousaram enfrentar a neve e o gelo nas calçadas.

Emma foi eleita xerife, David abraçou a oportunidade de passar mais tempo em casa com Neil, então Regina tem o elemento surpresa quando entra na delegacia e vê Emma sentada em sua mesa em seu escritório. Ela checa se ninguém está nas celas antes de entrar no escritório de Emma com um sorriso sorrateiro.

- Regina. - A loira diz, agradavelmente surpresa - O que houve?

- Nada, eu só queria visitar minha salvadora.

Emma rola de volta da mesa levemente para observar o olhar que Regina está dando a ela. Ela conhece esse olhar, e não passa despercebido. Ela sabe quando algo incomoda Regina.

- Você tem alguns minutos?

- Eu não sei. - Emma brinca - A prefeita é minha chefe e ela é meio durona.

Regina bate a fechadura na porta atrás dela e abaixa as cortinas com um aceno de mão.

- Eu não acho que ela se importe.

Emma vai se levantar, mas Regina balança a cabeça. Sem uma palavra, ela se aproxima de Emma, ​​agarrando os ombros da loira, Regina fica em seu colo. Sua saia sobe, e Emma não hesita em passar a mão na extensão extra da coxa exposta, a outra emaranhada nos cabelos de Regina, puxando-a para um beijo.

Esta não é a primeira rapidinha da tarde, mas normalmente é Emma aparecendo no escritório da prefeita com um sorriso implorador. Ela enfia a língua na boca de Regina ao mesmo tempo em que enfia a mão completamente debaixo da saia. A partir daí, ela explora mais, acariciando a pele incrivelmente macia das coxas de Regina e voltando a segurar a bunda da morena.

Regina dá um pequeno gemido ofegante com a ação, e Emma sorri triunfante.

- Diga-me o que você quer, querida.

- Você.

Os quadris de Regina empurram para cima sem o seu consentimento enquanto os dedos de Emma começaram a brincar nas bordas da calcinha.

- Onde você me quer?

- Emma. - A morena geme, circulando seus quadris, tentando forçar a mão de Emma.

- Impaciente. - Emma acusa. Ela surpreende Regina em pé e depositando a morena em sua mesa. Ela sobe em cima da namorada em segundos e sua mão volta a brincar.

- Por favor?

Emma concorda, descansando o peito contra o de Regina e deslizando a mão pela calcinha de renda da morena. Ela acaricia suas dobras até que as mãos de Regina agarram seus bíceps e apertam com força.

Ela toma como sugestão para parar de brincar, e desliza dois dedos no calor úmido. As paredes de Regina se apertam imediatamente nos dígitos e ela suspira por finalmente ser preenchida. Emma engole os suspiros de sua namorada, descansando mais de seu peso em Regina enquanto ela acelera seus impulsos. Quando ela fica sem ar, ela move os lábios para baixo, beijando a extensão do pescoço de Regina.

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