Capítulo 23

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A segunda vez que Regina não consegue respirar depois que Daniel sai e a primeira vez que ela não consegue respirar, acontece no mesmo dia. A segunda primeira vez não é porque um punho colidiu com sua carne, não é porque ela estava se afogando em vidro, não foi porque uma única palavra roubou a respiração de seus pulmões, é por causa de Emma.

Depois que ela levou Regina de volta para 'casa' para o apartamento, elas se aconchegaram no sofá durante a maior parte da tarde. Elas assistiram reprises na televisão, Regina enrolada no colo de Emma, ​​debaixo de um cobertor quente, e elas beberam vinho tinto.

Emma liga para Ruby e pergunta se ela pode ficar com Henry durante a noite, e a garçonete concorda prontamente, ela sente falta do seu homenzinho favorito.

Emma pede uma pizza, com legumes por cima para apaziguar Regina, e elas a comem no sofá sem pratos. Isso lembra Emma da faculdade quando ela ficava no dormitório com as amigas durante os fins de semana. Quando está escuro lá fora e elas tomaram uma garrafa inteira de vinho, Emma se levanta e estende a mão para puxar Regina para cima.

- Vamos lá.

Regina segue enquanto Emma lidera o caminho até o quarto. Agora, na verdade, é o quarto delas, as roupas de Regina ocupam duas gavetas da cômoda, há uma foto das duas com Henry no zoológico na cabeceira, e Emma jura que não passa um único dia sem encontrar uma roupa ou cabelo morena em algum lugar. Emma e Henry fizeram o mesmo na mansão. Elas se referem regularmente ao quarto de hóspedes como o quarto de Henry.

Agora Emma fecha a porta atrás delas e se aproxima de Regina com um sorriso suave. Ela segura a bochecha de Regina, esfregando o polegar sobre a pele macia.

- Eu te amo.

- Eu também te amo. - Regina sorri de volta.

- Deixe-me mostrar quanto.

Emma está pedindo permissão, porque ela sabe que muitas vezes Regina não teve a opção de dizer não. Regina fica vermelha, porque apenas Emma é a única que já a olhou assim, como se ela fosse a pessoa mais importante do mundo.

- Bem...

Emma sorri e se lança para pegar a risada de Regina. Seus lábios deslizam juntos no ritmo fácil que elas aprenderam nos últimos meses. Emma as encaminha para trás até os joelhos de Regina baterem na beira da cama, elas caem juntas, Emma se segurando para que ela não caia em cima da morena. Elas se separam para rir e correm de volta para o meio da cama.

Uma vez lá, Emma se senta facilmente sobre Regina, deita entre as pernas da namorada e retoma o beijo. Emma leva um tempo, beijando Regina até que a morena se mova por baixo dela, incentivando-a.

Finalmente, Emma se afasta, mordiscando o lábio inferior de Regina mais uma vez. Ela passa a mão pelo pescoço de Regina até o primeiro botão da camisa da morena. Ela reverentemente desfaz cada botão na borda superior da saia de Regina.

Os arrepios surgem na pele da morena quando Emma empurra a camisa dos ombros. Ela beija uma linha no centro do corpo de Regina seguindo a linha dos botões, sorrindo quando Regina estremece. Ela beliscou a parte superior dos seios de Regina, lambendo, ela continua essa provocação pelo maior tempo possível, antes de ceder e chegar atrás de Regina para habilmente desfazer o fecho do sutiã com uma mão.

Ela puxa as alças dos ombros de Regina para revelar os mamilos escuros já implorando por atenção. Emma não hesita em pegar uma entre os lábios, ela circula a língua ao redor do mamilo, persuadindo-o a ficar rígido antes de chupá-lo. Ela apalpa o outro seio, gostando de como ele transborda, grande demais para conter em uma mão.

Ela sempre foi uma babona pelo peito de Regina, desde a primeira vez que teve acesso. Era depois de um encontro e elas estavam sentados no banco da frente, se beijando como adolescentes. Emma estava tentando manter as mãos respeitosamente no pescoço e na cintura de Regina, mas a morena sorriu em sua boca, pegando uma das mãos de Emma e colocando-a sobre um dos seios.

Agora ela dobra a atenção entre os dois com a boca e as mãos. Ela tolamente tenta colocar o máximo que puder na boca, rindo de Regina enquanto arqueia as costas, incentivando Emma a continuar.

Uma das mãos de Regina emaranha cabelos loiros, e a outra segura o ombro dela em busca de apoio. Emma sente as bordas ásperas da cicatriz que marcam o centro da mão esquerda de Regina contra seu ombro e ela se afasta por um minuto. Ela pega as duas mãos de Regina nas dela e cuidadosamente beija cada cicatriz.

A maioria delas são apenas linhas brancas agora, desbotando e quase desaparecendo, mas a da palma da mão esquerda ainda está levantada e rosa. Ela a beija com o máximo cuidado e, quando olha novamente para Regina, vê lágrimas brilhando nos olhos.

Emma solta as mãos e volta a beijar Regina gentilmente nos lábios.

- Eu te amo.

Ela beija a mandíbula de Regina até a orelha, onde sussurra:

- Eu te amo - Ela arrasta beijos do pescoço da prefeita até o ombro - Eu te amo - Ela faz um caminho do ombro ao topo do peito de Regina - Eu te amo.

- Por favor, Emma - A prefeita respira fundo.

Emma pressiona um beijo final em cada mamilo enrijecido antes de descer o corpo de Regina. Ela desenha uma trilha com a língua na cintura da saia de Regina.

Ela luta com o fecho lateral, os dedos tropeçando enquanto tenta soltar o metal com o lábio preso entre os dentes.

- Coisa estúpida. - Ela murmura com raiva, desistindo de abrir o zíper para tentar puxá-la dos quadris de Regina de qualquer maneira.

A morena ri e abre, a segundos de rasgar a saia. Ela levanta os quadris, empurrando-a para baixo e chutando-o.

- Impaciente.

Emma reconhece a palavra como uma acusação de Regina estar no início do dia, e ela rosna de brincadeira, deslizando para baixo e ficando confortável entre as pernas de Regina. Ela passa os polegares sobre os ossos do quadril da morena, franzindo a testa um pouquinho quando vê que eles estão menos proeminentes que antes. Ela beija cada cume.

Emma pode ver evidências da excitação de sua namorada encharcando sua calcinha, ela enfia os dedos sob a renda e a arrasta até Regina poder chutar a roupa. Regina cora sob o olhar lascivo de Emma.

- Você é tão linda - Emma respira, quantas vezes ela vê Regina assim, nua, com os cabelos despenteados, o peito arfando, ela nunca se acostuma.

Sem demora, ela abaixa a boca para onde ela sabe que Regina mais precisa. Ela pressiona beijos leves nos lábios de Regina até que os quadris da prefeita estejam rebolando, ela se rende, deslizando a língua entre as dobras da namorada em longos golpes largos.

Ela estende uma mão sobre a barriga Regina para mantê-la no lugar, as mãos de Regina se enrolam nos cabelos loiros pela mesma razão, enquanto os movimentos de Emma ficam mais persistentes. Ela chupa o clitóris de Regina em sua boca, passando-o com a língua enquanto desliza um dedo.

Os gemidos da morena ficam cada vez mais altos quando Emma começa a bombear o dedo ao mesmo tempo com a boca.

- Mais. - Regina implora.

Emma sorri, deslizando um segundo, depois o terceiro dedo para Regina. Seu pulso trabalha, empurrando os quadris de Regina. Ela sente as paredes de Regina apertando seus dedos e sabe que ela está perto. Emma lambe seu clitóris com vigor renovado, dando a Regina exatamente o que ela precisa para alcançar sua libertação.

Suas coxas tremem e suas costas se arqueiam enquanto ela grita o nome de Emma. Emma remove os dedos, acariciando e trazendo Regina de volta à terra antes de subir de volta o corpo da morena. Regina ainda está respirando com dificuldade, mas ela tem um sorriso preguiçoso quando Emma beija sua testa.

- Eu te amo. - Emma sorri.

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