Capítulo 7

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A primeira vez que Regina limpa a bagunça dele é naquela noite.

Quando ela finalmente para de engasgar, e suas mãos sangrando ficam dormentes em vez de arder, ela fica cautelosa, tomando cuidado para não colocar mais cacos de vidro em si mesma e se dirige para a cozinha.

Ela deixa correr água fria sobre as mãos enquanto aguenta. Ela está se concentrando na queimadura aguda em suas mãos quando ouve uma batida na porta; por um segundo, ela fica aterrorizada com o fato de Daniel voltar, mas ela percebe que ele não iria bater.

Regina prende a respiração com a esperança de que quem estiver na porta simplesmente vá embora, mas a insistência continua, e ela ouve a batida aumentar para uma batida forte.

- Sra. Mills? É Emma, ​​recebi uma ligação sobre um distúrbio doméstico, só preciso verificar se está tudo bem.

O estômago de Regina cai com a menção da loira, e ela tenta se convencer de que é só porque ela não sabe se pode abrir a porta.

- Um momento! - Ela grita. Ela sai da cozinha, tentando não estremecer ao som do vidro do vaso triturando sob seus calcanhares. Regina respira fundo na porta da frente, estendendo a mão esquerda e menos machucada, Regina segura a maçaneta, sentindo os cacos de vidro cavarem mais fundo antes de abri-la.

Imediatamente o sorriso político dela está amostra.

- Em que posso ajudá-la a Srta. Swan?

- Eu estava de serviço e recebi um telefonema de um distúrbio em sua casa, então vim dar uma olhada. - Emma diz, ela está segurando a nuca e parece tão desconfortável.

- Sinto muito que você tenha vindo até aqui. Nada aconteceu, talvez tenha sido em outra casa. - Regina se cobre facilmente, segurando as mãos atrás das costas e tentando não estremecer quando o ar condicionado sopra nos cortes abertos.

Os olhos de Emma examinam o corpo de Regina como se verificassem se isso era verdade,

- Então, se não há mais nada. - Regina diz, já tentando empurrar Emma para longe.

- Você tem sangue na sua camisa. - A loira interrompe.

- Eu deixei cair um vaso. - Regina atira de volta.

- Um vaso sanguíneo?

Regina olha para baixo e vê uma faixa de tamanho decente no lado de sua blusa.

- Eu me cortei quando pegava os cacos.

Os olhos de Emma se estreitaram, vendo através da mentira.

- Você precisa de ajuda para limpar? Deve doer, posso ajudá-la a limpar os cortes.

Regina hesita, querendo mandar Emma embora para que ela possa finalmente liberar tudo o que ela estava segurando, mas, mesmo assim, ela sabe que não aguenta mais a queimação nas palmas das mãos por muito mais tempo, e ela não sabe como vai remover os cacos sozinha.

Emma sente seu momento de incerteza e insiste.

- Por favor, Regina?

- Bem.

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