Gente, que cena mais interessante.
Rosa e eu nos entreolhamos, cada uma com cara de pato, depois voltamos a observar a seguinte cena: Ariana e Castiel, sim, Castiel Collins, amigo do McCullen, conversando e rindo sobre alguma coisa.
— Ela abandonou a gente. — Rosa fez um bico, falsamente inconformada.
— Conhecendo a Ari como conheço não vai demorar muito pra dizer que tá apaixonada.
— E conhecendo um pouco do Castiel, ele suporta ela. Tá até rindo. — Mais uma vez nos olhamos e sorrimos cumplices. — Ela tá vindo, disfarça. — Eu ri, então rapidamente Rosalya muda de assunto — Vem cá! O que você vai fazer hoje à tarde?
— Nada, eu acho. Estou livre de qualquer tarefa de escola.
— Podemos ir pra casa de alguém. — Ela propõe.
— Boa ideia. Pra casa da Ari.
— Minha garota. – Ela sorriu psicopata. Não entendi.... ah, pera, eu entendi.
— Sua pescotapa! Eu nem pensei em interrogatório. É que os pais dela trabalham o dia todo. — A platinada fez bico.
— Cheguei! Do que falam?
— Vamos pra sua casa hoje. — Rosa se convidou, ou melhor, nos convidou.
— Beleza. — Sorriu a azulada.
— Tava fazendo o que?
— Conversando com o Castiel. Ele até que tem bom gosto musical.
— Só isso? — Rosa deu um empurrãozinho com o ombro em Ari.
— Você é ridícula, Rosalya! – Rosa gargalhou alto. A outra revirou os olhos, focando em mim depois — Gabe, é amanhã que você vai ao hospital, não é? — Bufei apoiando meu rosto na palma da mão.
[...]
Desci do ônibus morrendo de medo, digo, agonia. Isso, agonia. Eu decidi vir sozinha para fazer o exame de sangue, minha mãe tinha algumas coisas pra resolver e meu pai está trabalhando, as meninas têm outras coisas para fazer, então levantei mega confiante hoje pra tirar sangue; não gosto, mas fé no Pai.
Entrei no hospital, falei com a moça lá, entreguei o papel que a mamãe me deu e minha carteira de identidade com uma foto horrível minha — fotinho desgraçada, mal vejo a hora de trocar esse documento; espero, pelo menos, que quem tire minha foto espere eu abrir os olhos —, depois me sentei por lá para esperar minha vez. Tinham algumas pessoas na minha frente, então peguei o celular pra ligar pra Rosa, que com certeza está dormindo ainda. Sim, ela não veio comigo porque ia dormir, vadia.
— Ai, caralho. São sete da madrugada, Gabriella! — Eu ri da voz rouca de sono de Rosalya.
— Bom dia, Rosa!
— Sua capeta. — Ela bocejou — Você já tá acordada?
— Hospital. — Reviro os olhos.
— Ah, verdade. Espera... Você foi sozinha?
— Sim.
— Amiga, não vai desmaiar, viu.
— Eu não vou desmaiar. Tô de boas.
— Então tá. — Ela mexeu em algo lá do outro lado fazendo chiar um pouco – Me deixa dormir.
— Você é chata. — Torci a boca olhando pro negócio que mostra senha.
— Eu tô com sono.
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Stay Now
FanfictionO que dizer da minha vida? Que sou a típica garota quase excluída da escola, que tal? É, é exatamente isso. O pior é que isso muda totalmente quando uma das garotas mais populares desse lugar e eu tivemos que fazer dupla em química, e eu, sem querer...