Capítulo 41

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CAPÍTULO HOT+18

Eu só escutava a música, ela me possuiu. Era uma eletrônica e eu comecei a dançar na mesma batida que a música. Tinha tanta gente que eu sentia as pessoas encostarem em mim enquanto todo mundo dançava.

As meninas chegaram para mais perto de mim, e dançávamos juntas sem dizer uma palavra, apenas sentindo cada batida da música nos invadir. Letícia segurava uma garrafa de askov, João atrás da mesma a segurava pela cintura e a beijava bem na nuca. Eu e Alice o ignorávamos e nos concentrávamos apenas em dançar como a multidão a nossa volta. Peguei a garrafa da mão de Letícia e na mesma hora ela se virou e beijou João. Eu tomei um gole direto da garrafa, foi como ter tomado álcool puro.

Isso queima. - disse e Alice riu.

So no começo, tenta de novo. - Alice teve que gritar para que eu a pudesse ouvir.

Tomei de novo, e como ela disse a queimação foi menos intensa. E depois daquele gole eu não parei, aquela pessoa que eu disse que seria hoje não parou de beber até que a garrafa estivesse vazia e eu sentisse tudo como se fosse um vulto e a música estivesse pulsando dentro de mim. Com os braços pro alto eu pulava e dançava, eu ria e olhava para Alice que parece estar tão bêbada quanto eu. Letícia e João sumiram que eu nem percebi. Deviam estar se pegando em algum cômodo da casa.

Eu continuava dançando e não estava tão bêbada para notar que as pessoas não paravam de chegar e a festa que deveria ser no quintal já acontecia dentro da casa também. E até o portão da casa estava completamente aberto e a festa ia até a rua. A Juliana do começo da festa estaria surtando por causa disso mas essa Juliana não ligava, ela estava bêbada de mais para de se preocupar com mais alguma coisa além de conseguir ficar de pé quando pulava enquanto a música tocava.

As pessoas giravam ao redor dele, quando eu fixei meus olhos em Thiago. Como ele estava gostoso, meu Deus. A camisa mais aberta do que no começo da festa e o sangue falso escorreu mais um pouco até o pescoço, a música continuava e como ela eu não parava de dançar, nós dois nos encarávamos e a cada olhar e a cada batida como se meu coração sentisse as passadas que ele dava para mais perto. Ele chegou tão perto que senti seu corpo tocar o meu, estávamos dançando juntos.

Ele estava tão bêbado quanto eu, acho que até mais. Ele estendia o braços para tocar o meu e o com o outro segurava minha cintura, seu toque fazia meu corpo estremecer mas eu não estava nervosa como ficava quando ele me tocava. Eu queria que ele me tocasse, queria muito mais, queria as mãos dele por todo o meu corpo. Entrelacei meus dedos pelos seus cabelos e o segurava mais firme a cada batida da música que se intensificava.

Eu o beijei, tão verozmente que não me reconhecia, ele me segurou mais firme pela cintura e deslizou uma das mãos até segurar minha bunda. O que eu estava fazendo? Até que ponto eu seria capaz de chegar? Só vou saber até chegar o meu limite, até porque já era tarde de mais para ter medo ou qualquer outro sentimento que me impedisse de fazer o que eu queria a muito tempo, mas não tinha coragem de admitir.

Eu quero você. - disse cessando o beijo.

Ele beijou meu pescoço, intensificando os chupões que dava, eu soltava alguns gemidos mas era impossível alguém ouvir de tão alta que estava a música. Ele me apalpava e eu queria tanto isso, sua mão subiu pela minha barriga até os meus seios.

Eu sabia que o que estava fazendo era imprudente, mas somos tão jovens e queremos tanto. Porque não? Eu quero, e sinto meu corpo ferver só de imaginar.

Ele apertava e eu inclinava minha cabeça para trás enquanto o segurava pelo pescoço. Minha respiração estava pesada e eu as vezes sorria maliciosamente para ele. A festa estava tão cheia que éramos quase invisíveis, ninguém percebia o que estávamos fazendo bem ali, parecia errado mas...o fato de ser errado me deixava mais excitada.

SURF NA VEIAOnde histórias criam vida. Descubra agora