E aí garoto? - meu pai diz e aperta a mão de Igor.
E aí? - Igor diz e tento segurar o riso por ver Igor tão nervoso.
Pode sentar. - digo
Você gosta de macarrão? - meu pai pergunta.
Gosto sim. - Igor diz
Não sei se você vai gostar desse macarrão porque foi eu e meu pai que fizemos. - digo e rio.
Vou ter que provar pra saber. - Igor diz.
Eu percebo que tem quatro pratos na mesa.
Pai, vai vir mais alguém? - eu pergunto e na mesma hora alguém bate no portão.
Bem na hora. - Meu pai diz e vai abrir o portão.
Então ele entra e logo atrás dele tia lu, eu fico surpresa não esperava ver ela.
Tia lu? O que está fazendo aqui? - pergunto confusa.
Eu a chamei para vir jantar aqui hoje também. - meu pai diz.
Tia lu se senta ao meu lado. Um silêncio reina, eu não sei o que falar.
Chamei Luciana para vir aqui hoje porque temos muitos assuntos para resolver. - ele diz.
Meu pai serve o macarrão e comemos em silêncio, nunca me senti tão constrangida o macarrão desce pesado pela minha garganta.
Tá muito gostoso, nem parece que foi feito em casa. - Igor diz tentando quebrar o silêncio.
A gente viu uma receita no YouTube. - eu digo
Pensei que seria mais difícil de fazer, eu sou horrível na cozinha. - meu pai diz.
A para, você é ótimo na cozinha. Hoje de manhã ele fez panqueca americana. - eu digo
É tem razão eu sou ótimo na cozinha. - ele diz e rimos.
O ar acaba ficando mais leve a cada conversa e de repente estamos conversando como uma família de verdade.
O jantar termina, e então o silêncio volta a reinar.
Eu te julguei mal Igor, eu tenho esse problema de criar algo na minha mente em relação alguém, me desculpa. - Tia lu diz e eu sorrio. - Desculpa também Ju, eu não dei ouvidos quando você me dizia o que sentia, eu tinha medo de você se machucar. - ela diz e segura a minha mão.
Eu te desculpo tia lu. - eu digo, sorrio e a abraço.
Bom, já que as diferenças foram resolvidas eu preciso perguntar, quais são as suas intenções com a minha filha? - meu pai pergunta e eu olho para Igor.
As piores. - Ele diz e ri.
Cuidado, não brinca com o perigo. - meu pai diz e rimos.
É brincadeira...a verdade é que eu amo a sua filha, amo como nunca amei ninguém. As minhas intenções não são perfeitas, nem certas nem erradas mas eu quero muito ficar com ela. Alguém vai sair machucado dessa relação? Talvez, mas eu vou fazer o possível pra que seja eu e não ela porque eu a amo. - Ele diz e meus olhos se enchem d'água.
Uau, isso foi lindo. - tia lu diz em meio a lágrimas.
Eu não acredito que está chorando. - eu digo e rimos.
Eu admiro o amor que você sente pela minha filha, porque eu consigo ver olhando para vocês que é verdadeiro. Vocês tem a minha benção. - Meu pai diz e sorri.
Eu não me aguento de felicidade, por um segundo eu pensei que essa noite daria tudo errado mas deu tudo certo.
Eu beijo Igor e escuto meu pai pigarrear e tia lu soltar um riso.
Se controlem por favor. - Ele diz - Vou abrir uma garrafa de champanhe que eu guardei pra uma ocasião especial, acho que esse é o momento certo para abri-la.
Ele estoura a garrafa e serve o champanhe em taças.
Um brinde ao amor e...a família. - meu pai diz, brindamos e damos um gole no champanhe.
Ligo para Henrique, e ele chega depois de alguns minutos.
Parabéns para vocês. - Henrique diz.
Valeu irmão. - Igor diz e o abraça.
É melhor você cuidar da minha irmã. - ele diz e eu sorrio para ele.
Eu vou cuidar. - Igor diz.
Meu pai liga a caixa de som que ele tem e coloca algumas músicas para dançarmos.
Qual música querem? - ele pergunta
Coloca It Will rain de Bruno Mars, to me sentindo romântica hoje. - Digo e olho para Igor.
Ele me puxa para dançar, eu vejo meu pai dançar com tia lu e rio.
Passamos o resto da noite dançando, e por algumas horas esquecemos dos problemas.
Me despeço de Henrique e tia lu, e vejo eles irem embora.
Vamos até a praia. - Igor diz e eu olho para meu pai que concorda com a cabeça.
Nós caminhamos pela praia e então paramos.
Porque quis vir até aqui? - eu pergunto.
Porque foi bem aqui que nos conhecemos, naquela noite da festa na praia. - Ele diz.
Eu me lembro - digo e sorrio
Então eu queria te fazer essa pergunta aqui. - Ele diz e pega uma caixinha vermelha do bolso.
Ele a abre e eu me deparo com duas alianças de prata.
Juliana Reis, você aceita ser minha namorada? - Ele pergunta.
Eu tampo a minha boca com as mãos.
Sim, sim eu aceito é claro que aceito. - Eu digo sorrindo de orelha a orelha.
Ele coloca a aliança no meu dedo e eu coloco a outra no dedo dele.
Eu pulo em cima dele o abraçando. Ele me segura firme pela cintura e me gira no ar. Eu o solto e o olho, ele coloca uma das suas mãos no meu rosto o acariciando.
Ele me segura pela cintura e me puxa para mais perto dele e então me beija intensamente e eu me sinto mais viva, eu sinto uma explosão de sentimentos dentro de mim, como se cada átomo do meu corpo pudesse sentir o toque dele mais intensificado, sentir tudo ampliado porque eu consigo sentir tudo quando estou com ele, tudo a minha volta e nos sentir como se o meu corpo precisasse cada vez mais dele.
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SURF NA VEIA
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