Fazendinha das Mills

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NOTAS INICIAIS
Olá, olá
Mais uma vez, obrigado pelos comentários e os favoritos. Esse capítulo é uma ponte necessária para o que está por vim, espero que vocês gostem. Por favor, relevem os erros ortográficos e até a próxima.
Beijinhos, beijinhos ❤️
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P.o.v. Regina Mills 

Acordei com a sensação de dormência na metade do corpo e ao abrir os olhos e notar em volta percebi que, em algum momento da noite me tornei o travesseiro da minha irmã. Tentei  me movimentar, mexer meus músculos a fim de dissipar o torpor, e assim que consegui empurrei o corpo de Zelena para o lado; Como esperava ela não acordou.

— Sempre dormiu igual pedra —resmunguei ao me desvincular.

Andei até o banheiro para dar inicio a minha higiene matinal, mal entrei no box e pude ver a cabeleira ruiva e bagunçada pendurada para o lado de dentro avisando em um tom sonolento que iria para cozinha fazer café. Terminei minha ducha e saí a procura de uma vestimenta, peguei uma calça social preta, saltos médios e uma blusa de mangas preta. Dessa vez estaria precavida para qualquer acidente, levaria , mais duas peças em minha bolsa. Saí rumo a cozinha e não encontrei minha irmã lá, deve ter ido ao seu apartamento. Servi uma xícara de café e peguei o celular para poder acompanhar as notícias da manhã, ainda eram 08:00 am e a primeira aula seria apenas daqui a duas horas, o que significava que eu poderia esperar pela carona e fazer o desjejum de forma sossegada. Quase uma hora depois, Zel apareceu contando que assim que saiu do banho deitou na cama e dormiu novamente, e que se não fosse por um de nossos chefes a ligando ela não teria acordado.

— Vem cá! A Fiona, Ogra do pântano, está me pedindo os contratos dos estagiários —rolou os olhos ao citar a mulher— Você já colheu os seus assinados? —perguntou enquanto descíamos até a entrada do prédio.

— Faltam três me entregarem, mas eles ficaram de me dar até o almoço —respondi

— Será que posso te entregar os meus e você os entrega à ela? —perguntou— Bom dia, Gepeto —falou com nosso porteiro enquanto eu apenas lhe dei um aceno.

— Depende, o que eu ganho com isso? —impliquei.

— O prazer e a satisfação de saber que é uma grande e maravilhosa irmã? —ironizou ao parar e me encarar com uma feição tediosa— E também, te levo pra jantar hoje à noite —completou indo até o carro.

— Devia ser sua garota de entregas mais vezes —brinquei— Pode deixar que eu levo.

Seguimos até a UCLA em uma velocidade moderada, chegamos a tempo de começarmos nossos turnos. Fomos à sala dos professores apenas para deixar algumas papeladas e materiais que não iriamos utilizar e então seguimos até às nossas respectivas turmas. A manhã por si só foi longa e completamente estressante, e olha que havia passado a maior parte dela em casa. Uma das alunas que faziam tutoria para mim teve seu contrato rasurado por pura imprudência, logo, precisei refazer. Foram boas horas de um baita trabalho burocrático, já que precisei entrar em contato com a administração. Quase perto do almoço um dos alunos, provavelmente mimado pelos pais, decidiu dar um show por eu ter rejeitado seu trabalho atrasado. rendendo 30 minutos de um discurso elitista por parte do reitor, Robert Gold, sobre os deveres que temos com os nosso patrocinadores ,como exemplo, a complacência com os filhos de narizes em pé que acham poder fazer tudo por ter uma conta bancária com mais de quatro dígitos.

— Me falaram que a Rainha Má está de volta, é verdade? —perguntou um Graham animado ao entrar em nossa sala de reuniões.

— Eu soube que ela quase fez o garoto chorar no meio do corredor, queria ter visto, deve ter sido expedido —Victoria disse com um sorriso quase diabólico.

When I Kissed The TeacherOnde histórias criam vida. Descubra agora