Chapter 2.

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[ NOTAS INICIAIS ]
Olha quem voltou? Isso mesmo, euzinha aqui. Kkkk' Mas antes, quero deixar aqui os meus sentimentos à família, amigos e fãs da cantora Marília Mendonça e que Deus conforte a todos. Infelizmente essa tragédia aconteceu e é um momento triste para todos nós, então só temos que olhar para o próximo e aproveitar cada momento com ele, amar, ser feliz, dizer o "eu te amo" e praticar o "eu te amo", a vida é um suspiro galera!

Bom, então eu vim trazer um pouco distração para vocês com essa atualização e dedicar o capítulo para minha linda Babi (te amo tá?) e para a Nay (tbm te amo!) e para o BMW/Melitters Squad e o Ban di lokas. E quero deixar um parabéns para as tutucas da Sheillinha, afinal elas estão fazendo aniversário hoje. Vamos à leitura e nos vemos nas notas finais.

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Rio de Janeiro, Brasil. – 2021.

Gabriela POV.

Desde que eu soube ter uma irmã gêmea e que ela morreu, minha vida mudou completamente. Procurei saber sobre tudo e retornei ao Brasil, tudo bem que eu havia desistido de procurar saber, mas ao ver a matéria e de quebra ver o meu rosto estampado na tela do celular, eu tive que procurar saber. Quando retornei ao Brasil, Zé Roberto Guimaraes, técnico da seleção, pediu para que eu não fizesse alarde, então fiquei em um hotel no Rio de Janeiro até ele me levar para Saquarema e quando ele me apresentou ao time, foi ali que eu me senti uma estranha, por onde eu passava era olhares e cochichos, quando eu me sentava ao lado das meninas para fazer as refeições, era perguntas que eu evitava responder e comentários que eu odiava escutar, mas então um dia ela apareceu, Sheilla Castro. Estávamos todas almoçando e novamente eu deslocada na mesa, mas quando vi ela entrar pelo local, foi como se o mundo tivesse parado. Seus cabelos pretos voavam conforme ela andava firme em minha direção, seu olhar era sério, mas hipnotizava quem olhasse e não pude deixar de olhar para a sua boca, aqueles lábios desenhados. Nesse dia eu tive a certeza de que eu não era bem-vinda aqui, pois ela deixou claro que eu nunca seria como a Giovanna, apesar de ser idêntica e mesmo que eu provasse o contrário, não ia fazer diferença alguma. Eu não contestei, afinal, ela estava de luto, já que havia seis meses da morte da minha irmã. Mas hoje em dia eu não ligo mais para o tratamento que eu recebo, mesmo ficando um ano distante devido a pandemia, nada havia mudado quando retornamos aos treinos.

Cheguei em Saquarema e cumprimentei a todos com um singelo bom dia e segui para o meu quarto, hoje o treino seria pesado já que estávamos a caminho da Liga das Nações, seria a minha estreia com a camisa do Brasil e provavelmente a grande repercussão do momento, novamente irão vir perguntas que quero evitar em responder e comentários que vou evitar em escutar. Após colocar minha roupa de treino, segui para a quadra e ao entrar na mesma, olhares vieram em minha direção e eu apenas sentei no banco ignorando todas, menos Sheilla, que não tirava os olhos de mim enquanto o treinador passava as instruções.

- Realmente é tudo muito estranho, mas fique sabendo que você não veio substituir ela. – Olhei para o lado e podia jurar que Macris estava sorrindo por debaixo da sua máscara.

- Acho que os olhares e comentários que escuto, dizem o contrário. – Sorri fraco desviando o olhar. – Mas realmente é muito estranho.

- Olha, me desculpa se eu não te recepcionei bem no início, mas eu e Giovanna éramos muito amigas e eu fui a primeira a receber a notícia. – Olhei para os seus olhos e vi eles marejados. – Então...

- Entendo. – Suspirei. – Foi um choque quando você me viu, acredite, eu tive a mesma reação quando vi a minha cara estampada na matéria. – Sorri para a morena, que concordou. – Mas eu fiquei me perguntando onde eu havia tirado aquela foto, será que eu tinha bebido demais e não lembrava? – Gargalhei junto de Macris, que enxugou as lágrimas.

Spectrum - SheibiOnde histórias criam vida. Descubra agora