Promessas.

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[ NOTAS INICIAIS ]

Olha a att! Demorei, mas cheguei! Peço desculpas por ficar longe durante dez dias, mas minha cabeça estava ocupada demais, viajei e acho que vou viajar amanhã de novo, mas aqui estou eu com um capítulo fresco para vocês. Cumpanheiras, minha fófis (maluzinha), Panelinha do Vôlei e Hospício da Sheilla, esse capítulo é para vocês kkkkkkk' Vamos à leitura e quero muitos comentários!

Twitter: sfvbrie

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Narrador Pov

Juliana ficou surpresa e com um certo desconforto ao ver a figura da mulher que um dia ela achou ser sua mãe, mas que agora não passava de um ser desprezível em sua vida, mas por um lado ela deveria agradecer a mulher por toda que ela lhe causou, caso contrário não seria forte como ela é hoje. Mas depois de saber o que Fernanda fez com a mãe de Gabriela, ela queria sair dali ou falar tudo de uma vez e se livrar para sempre da sua sombra. Quando a loira fez menção em se aproximar e abraçar Juliana, ela se afastou a tempo e foi para o quarto deixar a sua bolsa no quarto e não estranhou a falta das outras meninas, com certeza a mulher pediu para que elas saíssem e terem essa conversa.

- O que faz aqui? Pensei que você não ia vir para cá. – Juliana disse com um certo desprezo.

- Eu patrocínio o seu time, esqueceu? Então é claro que uma hora ou outra eu ia aparecer. – Ela disse olhando em volta. – Até que vocês são organizadas.

- Fernanda, você não veio aqui para fazer uma visita e muito menos reparar no apartamento. – Ela soltou um suspiro olhando firme para a mulher. – Diz logo.

- Bom, você me conhece muito bem, afinal é minha filha e se parece comigo. – Ela sorriu orgulhosa, fazendo Juliana soltar uma risada. – Qual a graça?

- Eu parecida com você? Você jura. – Negou ainda sorrindo. – Você tentou isso, mas falhou.

- Pelo visto você andou conversando com o papai e com a irmã bastarda. – Analisou a jogadora de cima a baixo e suspirou.

- E qual o problema nisso? Sou proibido a socializar agora? Eu acho que você precisa praticar isso, te falta um pouco de empatia. – Levantou as sobrancelhas.

- Eu não vou discutir com você, estou cansada desse papinho. – Revirou os olhos. – Mas enfim, eu vim aqui para acompanhar os jogos e claro, para você me ajudar a destruir a vida da sua irmã.

- Hm, entendi. – Cruzou os braços. – Desculpa, mas eu não vou poder te ajudar.

- Não. – Ela sorriu se aproximando da jovem. – Eu não estou pedindo a sua ajuda, estou mandando, afinal eu banco esse time, bem ou mal, você tem uma dívida comigo e vai pagar.

- Ah. – Juliana bateu as mãos se afastando. – Finalmente a máscara caiu! Obrigada, Fernanda! – Olhou sério para a mulher. – Então eu sou apenas uma peça descartável do seu jogo de vingança, parabéns! Mas quer saber de uma coisa? Arrume outra pessoa, porque eu não vou destruir o sonho de ninguém!

- Escuta aqui garota, você vai fazer isso ou então eu tiro você agora do time! – Fernanda apontou o dedo na cara da jovem, que a olhou com indiferença.

- Com que poder? Você apenas patrocina o time, nada mais do que isso e além do mais, mesmo com as suas ameaças com os dirigentes, eles não vão me cortar, então abaixa a sua bola.

- É o que veremos! – Fernanda pegou a sua bolsa e saiu do apartamento batendo a porta com uma certa força.

Juliana por um lado ficou feliz por poder ir contra a sua mãe, mas por outro lado ela ficou preocupada com o que Fernanda seria capaz de fazer com a sua irmã e com ela. Ela sabia que seria um movimento arriscado, mas era preciso tentar.

Spectrum - SheibiOnde histórias criam vida. Descubra agora