Spectrum - Sheibi

The Reason

[ NOTAS INICIAIS]

2 anos! O comeback veio. É galera, nem eu estou acreditando que consegui escrever esse capítulo kkkkkk Mas é aquilo, nunca desistir não é? Desculpem pelo sumiço, passei por muitos baixos e baixos nesse tempo e a coisa que eu mais sentia prazer na vida era escrever, acabei perdendo durante esse tempo, mas consegui escrever, ainda é difícil, a ansiedade ataca, mas eu vim fazer a alegria de vocês, então desculpem pela demora e obrigada pela paciência. Mais um recadinho, a fanfic está chegando ao seu final, sim, se eu estivesse com aquele ritmo há dois anos, ela já estaria finalizada, mas teve essa pausa e agora com esse retorno, ela irá ser finalizada e irei demorar um pouco para atualizar, justamente para poder aproveitar esse momentinho com vocês kkkkk Bom! Não quero mais enrolar, então vamos ao capítulo, boa leitura á todos. Erros eu corrijo depois, me sigam no twitter: brielsavre.

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Acordei de supetão e ao olhar em volta notei que estava no apartamento de Giovanna, estava vestida com a roupa de viagem da Seleção e sem a medalha no peito, mas o que me chocou mais foi ver que o apartamento não tinha janelas e que as prateleiras onde estavam as conquistas da Giovanna e a minha, estavam vazias. Me levantei devagar andando pelo local e então me surpreendi quando a televisão ligou sozinha, me mostrando deitada em uma cama de hospital com Zé Roberto, Sheilla e Juliana próximos a cama.

- O que é isso? – Me aproximei devagar olhando para a televisão.

- Isso é você. – Uma voz ecoou pelo local e então ao me virar, me surpreendi ao ver Giovanna parada no meio da sala com um olhar sereno. – Oi, irmã.

- Giovanna? É você? – Ela concordou me encarando e sorrindo. – Se você está aqui e eu estou aqui, então quer dizer que...

- Que você morreu? – Ela riu divertida se sentando na poltrona e cruzando as pernas. – Não, quer dizer, ainda não.

- Que lugar é esse? – Me aproximei se sentando na beira do sofá próximo a morena. – É igual ao seu apartamento.

- Nosso apartamento. – Ela corrigiu sorrindo. – Bom aqui é o que chamamos de triagem para a passagem, mas tem outros nomes. – Me olhou curiosa. – Você é danada, hein, Gabriela. – Riu engraçada me encarando.

- É, um pouco... Agora estou pagando o preço. – Desviei o olhar para a televisão que agora mostrava Sheilla sentada na poltrona segurando em minha mão. – Estou assim há quantos dias?

- Três ou quatro, o tiro que você levou acabou causando uma hemorragia interna, por sorte conseguiram conter a tempo, mas eles não sabem se você vai conseguir. – Giovanna me encarava curiosa enquanto balançava as pernas. – Sabe? Desde que eu soube da sua existência, eu fiz de tudo para lhe conhecer, só não esperava ser dessa forma.

- Eu também não... A sua morte não foi um acidente, a Fernanda...

- Ela só falou aquilo para te atingir, ela não teve nada a ver com o que aconteceu comigo. – Giovanna me interrompeu e sorriu no mesmo instante em que uma luz entrou pela porta da frente.

- Acho que está na hora. – Me levantei me aproximando de Giovanna, que sorriu ao me abraçar e ali pude finalmente sentir o acalento que eu tanto queria.

- Não, minha irmã, ainda não está na hora. – Ela me virou de frente para a televisão e ali eu vi os médicos fazendo os procedimentos para me reanimar enquanto Zé era amparado por uma das enfermeiras.

Então senti algo apertando o meu peito.

- Você ainda tem muito o que viver, muito o que amar e muito o que ganhar. – Mais um aperto e um olhar para a Giovanna que estava com a mão esticada e ali vi a medalha de ouro reluzindo junto do seu sorriso. – Promete que quando eu vier te buscar, você vai me devolver? – Mais um aperto.