🗣💦Capítulo: 23!!

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Eu acordei quebrada, completamente quebrada. Cheguei a olhar para meu corpo para ver se estava tudo no lugar, mas a cada movimento que fazia meu corpo todo doía.

Mesmo cansada eu precisava ir para o trabalho. Ser adulto é isso. Trabalhar, trabalhar e no final continuar liso e trabalhando.

Me levanto ainda com o corpo dolorido e sigo para minha rotina matinal, porem sem as crianças pois entraram de férias.

Todos na residência dormiam incluindo os adultos, mas apesar de ser uma das donas eu precisava ir resolver algumas pendências antes de voltar para casa.

Já dentro do meu carro, o caminho foi tranquilo, mas ao passar por uma rua mais deserta paro meu carro bruscamente ao ser cercada por dois veículos pretos. E como a rua era estreita não tinha para onde correr. Porem meu desespero foi maior ao por a mão em baixo da coxa e não achar minha pistola.

Quatro homens encapuzados saem do carro à minha frente apontando suas armas, e mais dois descem do carro de trás mas sem se aproximar.

Sem reação ao ver a aproximação dos homens armados, colocando ambas as mãos na cabeça, saiu do carro olhando para todos os lados completamente aflita por não ver casas por perto.

- Você é Mirian ? – pergunta um dos homens colocando sua arma grudada em minha testa.

Continuei calada sem responde-lo. Mas também, com uma arma na cabeça eu iria falar que era eu? Pergunta idiota essa viu.

- Eu tô perguntado é porque quero que você responda! – se distanciando da morena o homem já impaciente atira em seu pé fazendo a morena, apesar de não cair, gemer de dor.

- Vai continuar calada ?

O dor maldita é a dor de um tiro...

Minha pele queimava e meu pé latejava. O tiro em meu pé atravessou, mas não me curvei. Tentei ao máximo, apesar da dor, me acalmar, mas o homem colocou sua arma novamente em minha cabeça. E não deixei de encara-lo.

- É. Pela sua marra deve ser você mesmo.

O homem aparentava sorrir e rápido com o cabo da sua arma, ele acerta o rosto da morena que um pouco tonta acaba caindo no chão.

Ela não teve tempo de se levantar, pois foi cercada, e um dos homens pisou no seu pé machucado enquanto os outros lhe desferiam chutes no abdômen, rosto costelas.

A morena somente teve a ação de proteger sua cabeça. Mas a dor aguda passou por seu corpo ao sentir mais chutes em locais mais machucados e uma pisada forte no seu ferimento do pé.

A minha visão estava turva, mesmo tentando proteger minha cabeça recebi vários chutes no rosto deixando meus olhos inchados. Apesar de já ter passado por citações piores, eu tive medo de morrer... Somente minha familia jazia em meus pensamentos. Eu não poderia deixa-los.

Depois de apanhar por minutos que para mim pareciam horas, meu corpo inteiro doía. Eu não consegui me mexer e respirar se tornou uma tortura.

E me erguendo levemente, vejo mesmo com a visão turva, os três homens ofegantes enquanto o quarto mantinha-se firme com o meu pé machucado preso.

- Você é dura mulher. Mas foi só um aviso. 

Esboço um sorriso fraco e manchado sangue sem saber se eu ainda tinha dentes na boca.

- V-vocês batem que nem p-puta. – ainda sorrindo vejo a raiva consumir o homem que chutou forte meu rosto me apagando por completo.

 
 

A Segurança II (Romance Lesbico) Onde histórias criam vida. Descubra agora