CAPÍTULO 03

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Depois que lanchamos, por incrível que pareça ela me convidou para assistir um filme. Lógico que concordei, pois queria aproveitar a oportunidade.

Começamos a escolher o filme e optamos por um filme de ação. Ela se sentou num puff, longe de mim, e eu me sentei no sofá.

— Thaís...

— Hum? — Responde sem nem me olhar. Ela estava focada no filme que acabara de começar, enquanto comia pipoca.

— Pode sentar mais perto de mim. Eu não mordo. — Digo e dou uma batidinha no sofá. Ela me olha desconfiada.

— Você não vai tentar me assediar né? — Diz com uma das sobrancelhas erguidas.

— É mais fácil você me assediar do que eu. — Digo sorrindo e dou uma piscadinha para ela.

— Babaca! — Ela joga uma almofada em mim e vem em minha direção.

— Eu babaca? Só tô querendo um pouco de calor humano. Isso é pedir muito?

Ela me dá um olhar matador e se senta próximo de mim, coloca as pernas encolhidas sobre o sofá e fica bem relaxada. Pego um pouco de pipoca em sua vasilha, nossas mãos se esbarram, ela me olha por alguns segundos, mas logo volta a atenção para a TV.

Eu tinha que fazer algo, mas ela estava me dando gelo. Oh, Mulher difícil! E o pior é que eu estava gostando do seu joguinho.

— Não... Não acredito que você vai matar o cachorrinho do cara! Agora você tá ferrado! — Ela falava olhando para o filme. Não resisto e começo a rir. — Tá rindo de que idiota?

— De você! Está brava com o filme. Aquilo é ficção, não é real! — Não resisto e passo a mão em seus cabelos. Ela olha no fundo dos meus olhos, posso sentir a tensão sexual que nos cerca e quando penso em agir ela diz:

— Que se foda esse negócio de ser difícil!

Ela deixa a vasilha de pipoca de lado, se aproxima de mim e me beija. Não esperava por aquilo, mas já que aconteceu...Vou aproveitar. Nossas bocas se encaixam perfeitamente e nossas línguas iniciam um beijo gostoso. Coloquei minha mão embaixo de sua coxa e a puxei para meu colo. Ela começa a rebolar descaradamente e aquilo me excita cada vez mais. Suas mãos vão para meu pescoço. Seguro sua cintura e a aperto levemente, ela suspira com meu toque.

— É hoje que você vai me mostrar aquela tatuagem escondida? — Sussurro em seu ouvido e dou uma mordida no seu lóbulo.

Ela olha nos meus olhos e passa os dedos suavemente em meus lábios. Depois coloca o dedo indicador na bochecha dela batendo levemente como se estivesse pensando, de repente se levanta e apenas retira sua blusa. Nem pisco vendo aquela deusa com os seios à mostra, que seios perfeitos, pareciam ser feitos pra mim. Ela se vira e posso ver três borboletas em suas costas, sim, eram borboletas lindas e delicadas.

Cada descoberta sobre essa mulher me surpreendia cada vez mais. Me levanto e começo a beijá-la no pescoço e ombros, com minha mão direita segurei seu seio e comecei a massagear delicadamente fazendo ela suspirar. Viro ela e beijo sua boca com ansiedade, estava sedento de vontade de ter essa mulher em meus braços. Não podia acreditar que naquele momento ela estava se derretendo para mim.

— Arthur... — Murmura entre os beijos.

— Hum?

— Me mostre o que sabe! Não estou me aguentando. — Ela diz gemendo.

Confirmo apenas com o olhar e volto a beijar sua boca que me recepcionou de bom grado. Coloco minha mão direita em seu short e deslizo um dedo até a sua intimidade, percebo que ela está sem calcinha e bem molhada.

ArthurOnde histórias criam vida. Descubra agora