Arthur

CAPÍTULO 17

*ALERTA DE CENA HOT*

Estava arrumando uma pequena mala para ir pra Paraty. Antony tinha me chamado para passar o fim de semana lá. Eu estava nervoso porque a Thaís iria também e já tinham alguns dias que não a via. Ela mais uma vez vem me ignorando. Desde o dia do Kart, ela não atende minhas ligações e se vou em sua casa quando percebe que sou eu nem abre a porta. Não sei como ela agirá quando me ver lá.

Chegando ao Bangalô que Antony alugou, percebo que o ambiente é bem romântico. Tinha uma cama enorme de casal, suas paredes eram todas de vidro, a vista dali era de tirar o fôlego, tinha um banheiro amplo com banheira de hidromassagem. Aquele seria o lugar perfeito para tentar reconquistar a Thaís, afinal nós ficaríamos alguns dias ali e todo aquele ambiente romântico me ajudaria sem nenhum esforço.

Estava um calor de matar, então decidi ir direto ao banheiro tomar um banho. Fico alguns minutos deixando a água escorrer por todo meu corpo. Estava trabalhando tanto ultimamente que não tive mais tempo para o lazer, me sentia cansado. Saio do banheiro com apenas uma toalha enrolada em meu corpo, e enquanto secava meus cabelos com outra toalha, eu a vejo...

Ela estava sentada na cama e mexia no celular. Ela usava uma blusinha rosa de alça, uma saia jeans curta com botões na frente, chinelos em seus pés, seus cabelos estavam amarrados em um rabo de cavalo. Acredito que fiquei uns 5 min observando-a até que ela percebeu minha presença.

— Ué você está aí quanto tempo? — Ela pergunta com uma sobrancelha erguida enquanto deixa o celular na mesinha de cabeceira.

— Acabei de sair do banho. — Digo e me aproximo dela deixando a toalha que secava meus cabelos sobre a cama.

— Epa! Pode ficar paradinho aí. — Ela diz se levantando da cama e se afastando. — Precisamos manter a distância. Estávamos misturando as coisas e eu não gosto disso. E não era para ficarmos em ambientes separados?

— Acho que não precisamos disso, querida. Somos adultos e podemos dividir um quarto, não?— Me aproximo mais, deixando ela encurralada na parede de vidro.

Seu peito subia e descia mostrando a respiração acelerada. Levo minha mão em seu rosto e passo o dedo suavemente sobre sua bochecha até os seus lábios. Posso ver sua pele se arrepiar, eu a quero e ela me quer, por que fugir disso? Aproximo meu rosto do seu e a beijo. Minha mão vai para seu pescoço e a puxo para mais perto. Minha língua pediu passagem em sua boca, ela hesita, mas após alguns segundos acaba cedendo. Suas mãos tocam meu peito causando um choque em todo meu corpo e meu coração se acelera. Estava com saudade da minha pequena.

— Senti falta de seus beijos. — Sussurro.

Ela me olha e apenas me beija de forma avassaladora. A pego em meus braços, suas pernas se envolvem em minha cintura. Começo a caminhar em direção a cama e a coloco delicadamente sobre os lençóis macios. Pego sua blusa e a retiro deixando-a apenas de sutiã. Vou beijando seu pescoço sentindo o cheiro daquele perfume adocicado que tanto amo. Quando chego em seus seios, retiro a peça que os cobre e os deixo livres pra mim.

Aquela era a visão do paraíso.

Tocar seu corpo causava sensações maravilhosas em mim. Eu estava viciado na Thaís. Não tem como ficar longe dela. Suas mãos vão para a toalha que ainda estava em meu corpo é a retira sem nenhuma sutileza, em seguida ela toca suavemente meu membro me fazendo gemer com seu toque. Minhas mãos começam a desabotoar os botões de sua saia e assim posso ver o pequeno tecido preto sobre a sua intimidade.

Meus dedos passam suavemente sobre aquele tecido rendado sentindo toda a textura e umidade ali presente. Eu degustava aquela parte de seu corpo com minhas mãos enquanto minha boca devorava ansiosamente a sua. Suas unhas passavam em minhas costas deixando marcas sobre minha pele.